Pedro Oliveira Duarte
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08 Mar 2021 | 08:47

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Pedro Oliveira Duarte

Foi finalmente reposta alguma justiça na sexta-feira, alimentando as esperanças que todos temos de ser felizes em Maio.

O jogo da última sexta-feira evidenciou que o Sporting, em Janeiro, tomou a decisão correta ao ir ao mercado reforçar a equipa. Numa altura em que o cansaço se acumula, não nos podemos esquecer de que muitos jogadores que integram esta equipa ainda têm idade de juniores.


Esse fator juventude traz uma garra e irreverência muito necessários na equipa, mas, por outro lado, traz também a necessidade de uma gestão física e mental criteriosa, para que a equipa se consiga apresentar de forma consistente. Diante do Santa Clara sentiu-se, claramente, que a equipa começa a acusar alguma fadiga, natural do decorrer do campeonato. O Sporting assumiu sempre o controlo da partida, é factual, mas sentiu manifesta dificuldade em criar lances de perigo e furar a barreira defensiva de uma equipa que veio a Alvalade com a lição muito bem estudada. Já na primeira volta o Sporting tinha sentido dificuldades perante a equipa de Daniel Ramos, o que se repetiu novamente nesta jornada. Muito mérito, portanto, também para a forma como o treinador da equipa açoriana abordou o jogo.

Quando o marcador é fixado em 1-1, confesso que vislumbrava como muito difícil uma vitória do Sporting, diante de uma equipa tão bem estruturada e organizada. Eis que senão, quando menos se esperava, aparece o capitão Coates, uma vez mais, a resolver todos os problemas e tormentas dos Sportinguistas. Isto só aconteceu porque a equipa, ao sofrer o golo, foi atrás do resultado e teve estrutura mental para atacar o jogo. É de louvar a atitude desta jovem equipa, sempre que se vê em desvantagem. Dá sempre a cara, vai sempre à luta e, na grande maioria das vezes, conseguiu mesmo arrancar uma vitória. Rúben Amorim e a sua equipa têm muito mérito na forma como criam harmonia e uma mentalidade vencedora no seio do grupo. Sente-se que, de facto, estes jogadores querem tanto quanto nós ser campeões nacionais, após tão duros anos sem levantar este título.


Por isso mesmo, não podemos falar apenas em estrelinha. Chama-se garra, mérito, vontade, dedicação – e poderia continuar a adjectivar. Depois do trágico dia 5 de Marçode 2016, em que o Sporting perdeu com o Benfica 1-0 – numa derrota que nos tirou a hipótese de chegar ao desejado título nacional -, foi finalmente reposta alguma justiça na sexta-feira, alimentando as esperanças que todos temos de ser felizes em Maio.

Por fim, deixo aqui a minha nota de pesar pela morte de uma figura ímpar na história do Sporting CP, a nossa querida Maria José Valério. Que em Maio cantemos em uníssono a nossa Marcha, de cabelos pintados de verde e com a faixa de campeões nacionais. Era o melhor presente que, certamente, lhe poderíamos dar.


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