
Um pedaço de ouro no caminho das pedras do Sporting
Se há coisa que a vida nos ensina é que o que parece certo, adquirido, rapidamente se transforma num cenário diametralmente oposto.
10 Jan 2021 | 10:52
Além da lama nas quatro linhas, o Sporting brilhou noutros tipos de lama. A lama do Futebol Português. A lama irresponsável e incompreensível na qual a Dra. Helena Pires decidiu ir a jogo.
Na passada sexta-feira, o Sporting venceu o Nacional de forma contundente, perante condições de jogo altamente adversas. A equipa de Rúben Amorim soube adaptar-se e mudar a sua estratégia de jogo para um futebol menos bonito, mas altamente eficaz, quando as quatro linhas se transformaram num autêntico lamaçal. Desde o início ao fim, os leões tiveram a partida na mão e os dois tentos obtidos foram mais do que justos, num jogo sem grandes polémicas. Sempre que o nome Manuel Mota fica associado a uma partida do Sporting, a generalidade dos Sportinguistas, na qual me incluo, já vai preparado para uma sessão de malabarismo. Não aconteceu desta vez. Nota positiva para o árbitro da partida, que também necessitou de concentração extra para arbitrar lances disputados em condições altamente adversas.
Fica igualmente na retina um enorme espírito de sacrifício de todos, sendo de destacar a enorme exibição – mais uma – de João Palhinha. Está feito um super jogador. Combativo, decisivo em duelos individuais e exímio a fazer a ligação entre a defesa e o ataque. Foi, ainda, suficientemente destemido para arriscar, mais que uma vez, a sua sorte na procura do golo – é notório que anda a tentar aprimorar esta componente do seu jogo. Felizmente, ninguém tomou a negligente decisão de vender o jovem talento da cantera leonina que, cada vez mais, justifica uma ida à seleção portuguesa.
Contudo, além da lama nas quatro linhas, e seguindo a linha de raciocínio que dá título a esta crónica, o Sporting brilhou, igualmente, noutros tipos de lama. A lama do Futebol Português. A lama irresponsável e incompreensível na qual a Dra. Helena Pires decidiu ir a jogo, pressionando a equipa do Sporting a aterrar e realizar uma partida sob condições perfeitamente adversas. É do conhecimento de todos que a situação no Funchal era difícil, de alerta vermelho e, mesmo assim, há quem tenha o desplante de colocar pressão – primeiro no avião e, depois, já em terra - para o Sporting ir a jogo. Coloca-se em causa a segurança de um grupo de jogadores e equipa técnica, coloca-se em causa a legalidade das condições para disputar uma partida de futebol e, por fim, a (pouca) credibilidade que o Futebol Português tem. É um desrespeito à instituição Sporting Clube de Portugal e,mais que tudo, aos Seres Humanos que tiveram de lidar com esta situação, vivendo, como se poderá imaginar, momentos de verdadeiro desconforto dentro do avião.
Regozijo-me, no final, com a atitude séria de toda a estrutura Sporting, que abordou esta triste atitude por parte da nossa Liga com o maior dos profissionalismos. As respostas foram dadas dentro e fora de campo, mostrando a forte mentalidade que hoje caracteriza esta equipa. Seguimos fortes, no primeiro lugar, e a demonstrar a todos a força deste grande clube! Não temos medo. Viva o Sporting CP!
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