
Sporting: O incómodo está de volta
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16 Set 2022 | 19:06
É mais importante para a valorização do Clube e prestígio internacional uma presença nos quartos-de-final da Champions do que o próprio título nacional.
A forma auspiciosa com que o Sporting CP entrou nesta edição da Liga dos Campeões deixa-me muito esperançado quanto à qualificação para os oitavos de final. É certo que faltam quatro jogos num grupo muito equilibrado e em que todos os cenários ainda são possíveis.
Creio que vencendo os dois jogos em casa e um empate fora em Marselha chegarão muito provavelmente para atingir o primeiro lugar do grupo e ser cabeça de série no dia 7 de Novembro.
Com os pés bem assentes na terra e sem “embandeirar em arco”, devemos fazer o nosso caminho e apostar tudo nesta prova. Sou daqueles que entende que, neste momento, é mais importante para a valorização do Clube e prestígio internacional uma presença nos quartos-de-final da Champions League do que o próprio título nacional.
A forma brilhante como foram obtidas as duas vitórias, concludentes e contra bons adversários, tiveram eco pelo Mundo. São também a prova do crescimento do nosso treinador que tem aqui uma montra de excelência para a sua valorização profissional.
Contrariamente ao que aconteceu em alguns jogos nesta competição, na época passada, Ruben desta vez não se destapou, tem sido inteligente e cínico na forma como posiciona a equipa, mexe nas pedras durante o jogo para conquistar os resultados.
Quando alguns criticaram Ruben Amorim pelos dois desaires para o campeonato no início da época, mantive-me calmo. Aprendi a esperar pela sua reação, observei a passagem tranquila pela Amoreira e com isso demonstrou que está atento e sabe trabalhar.
Um técnico, que em dois campeonatos seguidos chegou aos 85 pontos, já provou a sua capacidade e merece por isso, enquanto sócio, a minha confiança.
Como não tenho memória curta, não me esqueço do período trágico/cómico que antecedeu a sua chegada e o que se passou entretanto. Este actual projecto desportivo assenta a sua força e todas as suas “fichas” na qualidade do treinador, nas suas escolhas e isso parece-me, para já, a receita certa.
A mudança esta temporada do modelo de jogo, sustentado num ataque móvel e virtuoso é uma alteração táctica importante. Daí justificar-se o número de extremos no plantel, e estou certo que Jovane, Rochinha e Arthur serão boas alternativas a Edwards, Pote e Trinção.
Quanto a Paulinho, não está em causa o empenho do jogador. A circunstância de começar no banco e poder entrar em situações de aperto, lá para a molhada, é mais óbvia do que deslocar Coates para essa função. Às vezes dá certo, tal como aconteceu contra o Tottenham e ainda bem.
Estou certo que enquanto tivermos este treinador os sócios estarão tranquilos, confiantes e unidos.
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