Diogo Agostinho
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28 Jul 2020 | 10:31

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Diogo Agostinho

Nós, adeptos, estamos tristes e revoltados. Merecemos explicações.

Acabou a época. É, pois, tempo de balanço. E o balanço é só um. Desilusão. Total. Foi, sem medo das palavras, uma vergonha. O Sporting Clube de Portugal, com a sua história, com a sua massa adepta, com o dinheiro que investe no futebol profissional, não pode ter uma classificação miserável. E, nesta época, não há desculpas. Não há. Um clube que tem um orçamento como o nosso não pode ficar em quarto lugar. Não pode. Ainda para mais quando vai buscar um treinador de futebol por dez milhões de euros. Ou seja, nem o dinheiro, ou a falta de dinheiro, é desculpa. Nem o ataque à Academia. Foi dramático, no entanto, esta Direção teve tempo para preparar esta época. Não a outra. Mas esta. Esta época que teve Keizer, Leonel Pontes, Silas e Rúben Amorim. Esta época que, apesar de tudo, a fasquia mínima era sempre o terceiro lugar. Mínima.


Falhámos. Redondamente. E este falhanço não pode ser sinónimo de levantar a cabeça e amanhã ser outro dia. Não. Precisa de muita ponderação, reflexão e até análise sobre a real capacidade de quem gere os destinos do futebol profissional ter ou não as competências ideais para se manter à frente deste projeto. Aliás, projeto é outra palavra cara. E uma palavra que precisa de ser, rapidamente, explicada. Que projeto para o Sporting? É que nós, sportinguistas, temos o direito de saber o que será o futuro do Sporting. E, até ao momento, não entendemos que futuro existirá.

Por isso, balanço extremamente negativo. Jovens a aparecer? Sem dúvida. Mas que iremos fazer com esse talento? Como iremos potenciar esses jovens? Que reforços? Mas não basta aparecer agora um conjunto de reforços. É preciso critério. Muito.


Rúben Amorim é o treinador e deve continuar. Gastar dez milhões num treinador assim o obriga. Terá que provar. Demonstrou algumas coisas positivas, mas precisamos de mais. Mas um Treinador não chega. É preciso mais profissionalismo. É preciso muito rigor e uma liderança assertiva.

Nós, adeptos, estamos tristes e revoltados. Merecemos explicações.


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