Não sendo o Sporting campeão não quero saber quem seja. Quero é vencer os nossos jogos, contra quem for. E é esta mentalidade que tem que começar a entrar no espírito e na mente dos nossos jogadores.

Continuamos o nosso processo de crescimento. Escrever antes de um clássico, ainda para mais quando o nosso adversário pode ser campeão perante a nossa equipa, não é fácil. Mas gostei da resposta de Rúben Amorim sobre a vontade de defrontar o Porto com esta pressão. Infelizmente estamos arredados dessa luta, mas é muito importante que os nossos jogadores, sobretudo os mais jovens, comecem a sentir a pressão sistemática. Também Rúben Amorim terá o primeiro grande teste como treinador do Sporting. Agora é contra um rival directo. E agora teremos que demonstrar que esta pré-época começa a ter efeitos.

Os efeitos são vontade de vencer, dinamismo e bom futebol.

Só podemos encarar o jogo com o Porto com espírito de vitória e muita garra. As contas dos outros não nos interessam. Não sendo o Sporting campeão não quero saber quem seja. Quero é vencer os nossos jogos, contra quem for. E é esta mentalidade que tem que começar a entrar no espírito e na mente dos nossos jogadores.

Este é um processo de crescimento. Teremos dissabores, teremos desilusões, mas a ilusão de criar uma dinâmica em torno da nossa equipa tem que superar isso tudo.

Tem sido muito interessante assistir a Mathieu, por exemplo, sentado no nosso Estádio. Podia ter saído. Podia não ter ligado mais, mas está ali a dar um exemplo para os mais jovens. Também esse exemplo faz parte deste processo de crescimento. Como também seria importante encontrar formas de incorporar Mathieu na nossa estrutura. A semana passada falei do exemplo de Fábio Paim, sobretudo por ser um mau exemplo, e da sua possível incorporação na estrutura do Sporting, mas seria ainda mais fortalecido com um Mathieu ao lado. Aqui está mais um bom nome para ficar ligado ao Sporting.

É esse processo que precisamos de acelerar.