Joaquim Coutinho Duarte
Biografiado Autor

13 Fev 2020 | 12:41

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Joaquim Coutinho Duarte

Lanço o desafio a todos os anteriores candidatos, e aos que se venham a apresentar numas próximas eleições, que nos sentemos à mesma mesa, para pensarmos o Sporting de hoje e de amanhã!

Proliferam, pelas redes sociais, verdadeiros atentados contra a honra do nosso amado Sporting. E quem são os “principais” autores de tal despropósito? Pois, por incrível que pareça, são os próprios sportinguistas. Meus caros consócios, adeptos, simpatizantes e amigos, isso não pode continuar assim! Desta forma estamos a dar boleia aos intentos dos nossos rivais. Ou seja, o desmoronamento de todos os pilares do universo Sporting! Podemos não controlar as arbitragens, como outros. Podemos não controlar a Liga, como outros. Podemos não controlar a justiça, como outros. Podemos não controlar a comunicação social, como outros. Mas, podemos e devemos, ter o controlo da forma como respeitamos, e fazemos respeitar, o nome e a história do nosso Sporting. Se não nos dermos ao respeito, quem nos respeitará?! Andamos a fazer guerra, contra os nossos, e isso é impensável! Tem que haver algum discernimento. Temos que parar para reflectir, e concluir que esta não é a postura certa. Esta desunião pode ser o cenário, aproveitado pelos nossos rivais, para levarem a cena uma peça bem dramática, e há muito “escrita” por eles, para o nosso Sporting. Se o alcance dos resultados desportivos não é da nossa directa responsabilidade, a estabilidade emocional e defesa do bom nome do clube, é! Um clube que não consegue agregar os seus sócios, adeptos e simpatizantes, para o mais básico e elementar, que é a defesa dos seus interesses comuns, não pode acreditar num futuro risonho. Temos que ser capazes de ouvir os outros, despidos de qualquer preconceito, interesse pessoal ou de grupinhos. Ouvir e respeitar, mesmo que não concordemos com o outro. Este é o condimento básico da vida em sociedade. Sem isso, não conseguimos construir pontes, e as margens continuarão a ser só isso: MARGENS! Andamos a defender interesses pessoais e de grupinhos, esquecendo quem nos cumpre defender. O Sporting não pode estar hipotecado a qualquer ego doentio, ou interesse “corporativista”. Defendemos nomes e fracções como estes fossem mais importantes do que o Sporting. Temos que aprender com o passado, analisar o presente e planear um futuro assente em projectos e não em nomes! Temos um enorme desafio pela frente. Não é tarefa fácil, mas, o desígnio, bem merece o nosso pleno esforço. Este é um esforço exigido a todos os que sentem esta paixão de ser Sporting! Todos somos responsáveis por este momento e, só tendo a consciência disso, poderemos sentir que a obrigação de rectificar o caminho.   O Sporting não pode continuar a estar tão fragmentado. A existência de tantas listas não ajuda, em nada, o Sporting. Acredito que, os elementos destas listas, são verdadeiros sportinguistas e que querem ser solução para o Sporting. Assim sendo, e para bem do clube, eles têm de ser capazes de encontrar pontos de convergência, nos seus diversos projectos, e fundirem-se, em duas ou três candidaturas fortes, para serem levadas ao juízo dos sócios. Estou pronto e disponível, para criar estas pontes imprescindíveis, para se alcançar o nosso bem comum. Deixar para trás o que nos separa e encontrar o que nos una, é missão que urge acontecer. Estou pronto para poder ser parte da solução, mas recuso-me a continuar a ser parte do problema, ficando calado e sem lutar pelo que aprendi a amar desde sempre. Lanço o desafio a todos os anteriores candidatos, e aos que se venham a apresentar numas próximas eleições, que nos sentemos à mesma mesa, para pensarmos o Sporting de hoje e de amanhã! E que, a única bandeira presente, seja a do nosso amado Sporting. Reafirmo, estou pronto para criar estas pontes. Temos a obrigação de ser exemplo e unirmo-nos! Podemos ter as nossas formas diferentes de ver o futuro, mas, se o objectivo final for o bem do nosso Sporting, estou certo que existirá bem mais do que nos una, do que nos separe. A minha paixão pelo Sporting impede-me de assistir, silenciosamente, ao desmoronamento deste enorme património desportivo de Portugal e do Mundo. Não temos o direito de maltratar o que foi construído com muito suor e lágrimas. Apelo, aos órgãos sociais em exercício: se são verdadeiros sportinguistas, coloquem os vossos lugares à disposição dos sócios. Provoquem eleições antecipadas. Como estamos, não podemos continuar! Temos que repensar o futuro, por uma via, que não esta! Não acredito que, no vosso âmago, não exista a plena consciência que são uma das principais razões da desunião do Sporting. Esta direcção tem feito de tudo, a todos os níveis, para separar os sportinguistas. Será esta a vossa estratégia: separar para reinar? Se não é, então assumam já o vosso, mais do que evidente, descarrilamento! Poupem, o nosso amado Sporting, a mais uma Assembleia Geral ‘destitutiva’ que só servirá para provocar danos ao universo Sporting e sermos notícia, uma vez mais, pelas piores razões! Se imperar o bom senso, a humildade e o amor pelo Sporting esta é a vossa única acção digna! Eis-me aqui para unir! Nunca poderão contar comigo, para desempenhar o papel de desestabilizador desta minha enorme paixão chamada: SPORTING CLUBE DE PORTUGAL. Teremos suficiente humildade e amor, para ceder nas nossas posições pessoais, em nome do futuro do Sporting?


O autor escreve de acordo com a antiga ortografia.


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