O foco tem de ser apenas e somente ganhar o próximo jogo. Os adversários ficarão mais preocupados, mas a sua margem de manobra para nos tentar quebrar será, na verdade, cada vez menor.
Ontem, o Sporting disputou uma partida de sentido único em Tondela. Numa deslocação que já se antevia difícil, a equipa leonina encontrou pela frente um adversário a jogar com uma linha defensiva muito baixa e compacta, que não permitiu muitas oportunidades flagrantes de golo.
À medida que o campeonato avança, fica mais difícil para o Sporting CP levar de vencidos os seus adversários. Rúben Amorim tem toda a razão quando diz que, no início do campeonato, passávamos pelos “pingos da chuva”. Hoje, sendo líderes isolados e imbatíveis ao longo de tantas jornadas, é claro que representamos um fator de motivação extra para todos aqueles que nos defrontam e querem ser os primeiros a vencer o Sporting. Contudo, ainda não será esta semana. O golo conseguido por Tiago Tomás é de elementar justiça, não só para a equipa – que dominou durante 90 minutos -, mas também para o jovem jogador, que se farta de trabalhar pela equipa. No final desta partida fica claro que, mais uma vez, a vontade de vencer é e será sempre o mais importante para esta jovem equipa, independentemente da qualidade do jogo.
O jogo de ontem não tem grande história para contar, pelo que aqui se encerra este tema. O mesmo já não se pode dizer da última semana, na qual alguns intervenientes do nosso Desporto voltaram a fazer das suas. Objetivo? Queimar Rúben Amorim? Fundamentado? Não.
Teremos de nos habituar a isto. Até ao fim do campeonato vamos ser atacados por todas as frentes, com as novelas e detalhes mais sórdidos e infundados que existam. No final, também já sabemos que as alegações, acusações e barulho na comunicação social nunca irão resultar em algo concreto. Apenas servem para tentar quebrar a harmonia de um grupo que está forte e a avançar a passos largos para a conquista de um campeonato nacional que incomoda muita gente. A postura de Rúben Amorim, para além de muito profissional, é muito positiva para a equipa, para ele mesmo e até para o Futebol Português, pelo exemplo que dá a treinadores com mais anos disto.
O nosso técnico foi “perseguido” durante esta semana, mas nunca perdeu o norte, pois sabe muito bem qual é objetivo de todas estas táticas de desestabilização. A maturidade e tranquilidade do seu discurso permitem que a nossa equipa se mantenha forte, unida e protegida de todas estas ameaças externas que nos vão aparecendo pelo caminho. O foco tem de ser apenas e somente ganhar o próximo jogo. Os adversários ficarão mais preocupados, mas a sua margem de manobra para nos tentar quebrar será, na verdade, cada vez menor.