
Sporting: O incómodo está de volta
Futebol praticado pelos leões de Rui Borges foi alvo de críticas ferozes por parte de alguns adeptos, mas triunfo a abrir o Campeonato mostra foco no título
03 Set 2021 | 21:18
Alguém acredita que os 1,5 Milhões/ano de custos salariais do Tiago Illori ou os cerca de 2,4 Milhões/ano de Rafael Camacho, sejam suportados pelo Boavista e pela B-SAD?
Terminada a janela de transferências e cumprindo o que Rúben Amorim havia prometido, confirmou-se que vamos “atacar” esta temporada com apenas dois avançados.
Para Campeonato Nacional, Champions, Taça de Portugal e Taça da Liga, teremos como referências ofensivas o jovem TT - um dos grandes pilares do título, ele que andou grande parte do campeonato a desgastar as defesas e, inclusive, a ser o jogador a sofrer mais faltas, a nível europeu, no terço ofensivo do terreno -, e com Paulinho, o jogador que arrasta consigo o peso de ser o jogador mais caro da história do clube e que, a cada jogo menos conseguido, acaba por tornar-se num alvo das discussões dos adeptos e num conjunto de questões colocadas ao treinador em conferência de imprensa.
É certo que a situação financeira do Sporting não permite outra “loucura” como essa contratação e, por isso, não esperava que Amorim viesse publicamente dizer que precisava de mais uma opção atacante após tão grande forcing pela sua concretização em janeiro passado, mas agora terá que conviver com a constante cobrança do que disse e das opções que tomou.
Tal como tinha escrito na última crónica, a ida à Champions não paga tudo, e, portanto, teria sido no mínimo estranho que o empréstimo/venda de Nuno Mendes não tivesse existido no último dia de mercado. Seria, aliás, muito complicado conseguir pagar salários nos próximos meses, dada a situação para a qual a gestão desportiva/financeira desta administração nos foi empurrando.
A fazer fé nos contornos que são públicos do negócio e dada a situação financeira que será bem clara dentro de poucos dias, quando o Relatório e Contas sair, mas que tem sido menosprezada por termos sido campeões, muito dificilmente o valor do prometido pagamento futuro do PSG, não estará já a ser antecipado junto de um fundo qualquer, a uma taxa de juro que não deve ser pequena.
Aliás, passou entre os pingos da chuva a notícia da antecipação dos valores do prémio da entrada na Champions junto de uma entidade financeira, que não foram empregues no “ataque ao mercado”, como a mesma dizia, pois, como é sabido, quem entrou no plantel é oriundo do universo Jorge Mendes e as condições de pagamento voltam a ser “empurrar com a barriga” e engordar a choruda conta de Fornecedores. Para mais tarde se pagar. Duplamente.
Existe, também, uma notícia recorrente e que não é correta: a famosa poupança com os salários, neste caso dos emprestados. As ditas poupanças, bonitas para capa de jornal, são sempre tantas e de tantos milhões, que fica difícil de perceber como é que os custos com pessoal não baixaram assim tanto desde 2018.
Alguém acredita que os 1,5 Milhões/ano de custos salariais do Tiago Ilori, ou os cerca de 2,4 Milhões/ano de Rafael Camacho, sejam suportados pelo Boavista e pela B-SAD? Se cada um ficar responsável por 200 mil euros já será bastante para a realidade destes clubes. A diferença, verdadeira “fatia de Leão”, fica para o nosso Clube e, assim, talvez já se explique melhor como chegamos aqui e necessitemos de, no último dia de mercado, vender com a “corda no pescoço” o nosso jogador com mais potencial, antes de o colocar na montra da Champions e antes de um Mundial onde dificilmente não será titular da seleção portuguesa.
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