
Um pedaço de ouro no caminho das pedras do Sporting
Se há coisa que a vida nos ensina é que o que parece certo, adquirido, rapidamente se transforma num cenário diametralmente oposto.
16 Jan 2020 | 12:45
Afinal, com tantos regulamentos, parece que a Liga se esqueceu de um dos mais evidentes.
(Integro, para surpresa de muitos, este projecto por acreditar que, no limite, o Sporting Clube de Portugal é muito mais importante do que divergências, ainda que profundas. Da – inultrapassável – pluralidade de opiniões nascerá, creio, um Sporting CP reforçado. Não se pede mais, não se exige menos.)
Começo esta coluna de olhos postos no jogo de sexta mas sem perder de vista o que se passou no fim-de-semana passado. Mark Twain disse, em tempos, que as notícias da sua morte lhe pareciam francamente exageradas. É exactamente o que penso da invocação de uma alegada epidemia no Vitória de Setúbal, entendimento que saiu reforçado no pós-jogo, perante o que aquelas almas conseguiram correr e uns outros indícios com contornos estranhos. Dito isto, embora com dúvidas iniciais, depois dissipadas, concordo integralmente com a decisão tomada e acho que foi a adequada a defender os interesses do Clube a que Varandas preside. Para mais, existe ainda um outro factor que não vi referido: Para o pretendido adiamento e ainda que o Sporting CP e a Liga tivessem aceitado, o primeiro em claro prejuízo seu, o operador televisivo teria, também, de ter assentido.
Não obstante o que agora se sabe, a prévia decisão de Frederico Varandas não era fácil e, tendo em conta a contestação tão típica neste Sporting CP, seria sempre preso por ter cão e preso por não o ter. Obviamente que, não tendo acedido ao adiamento, seria sempre acusado de insensibilidade mas, se a decisão tivesse sido a oposta, o argumentário seria o de que não preservava os interesses do Clube. Nada de novo nestes últimos tempos.
Importa assinalar que Frederico Varandas, ou se preferirem a Direcção, fez mais: Sugeriu uma espécie de junta médica, por forma a se aferir as exactas condições físicas dos jogadores, o que, por motivos que um dia se conhecerão, foi recusado. Este pormenor, longe de ser irrelevante, toca no que, quanto a mim, é fulcro da questão. Não é, ou não deve ser, um Presidente do Clube, seja ele qual for, que deve sentir o ónus de assumir uma decisão destas.
Perante isto, a verdadeira questão que se coloca é a de saber como é que é possível este tipo de situações não estarem devidamente regulamentadas e a Liga, em concreto a Direcção de Competições, não ter chamado a si de imediato a resolução deste incidente. Afinal, com tantos regulamentos, parece que a Liga se esqueceu de um dos mais evidentes. Que este caso sirva para isso, já que para outras manobras, pelos vistos, não serviu.
*A autora não escreve ao abrigo do Acordo Ortográfico
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