A Resenha da Vizinhança: O Dia em que o Leão Rugiu e o Vizinho Chorou
O moçambicano Geny voltou a lembrar-nos que um carrasco ganha hábitos – um golo aqui, um drible ali, e o Benfica a implorar por piedade
23 Out 2020 | 14:34
0Quando Varandas clama à “boca cheia” que apoia o Presidente do Conselho de Arbitragem só me dá vontade de rir. É conversa para “boi dormir” ou, no meu entender, para enganar os Sócios.
No rescaldo do jogo de Sábado com o FC Porto, no qual o Sporting CP se bateu bem e merecia outro resultado, tivemos uma curiosa e surpreendente declaração de Varandas.
Segundo a sua própria teoria, formulada em Janeiro de 2019, escolheu, desta vez, a versão histérica para intervir. Ou seja, Varandas veio atacar a Arbitragem, culpando a mesma pelo desfecho insuficiente da partida.
É um facto que o Sporting CP foi prejudicado. O lance ao cair da primeira parte é passível de penalty e a consequente expulsão do jogador adversário. Essa vantagem numérica para a segunda parte poderia catapultar-nos para a vitória. Já nem falo nos dois pesos e duas medidas quanto à questão disciplinar. Também aqui o Sporting CP e o seu treinador foram prejudicados, face ao rival.
Sendo este um artigo de opinião e não um texto académico vou ser sucinto quanto à minha análise. A filósofa política Hannah Arendt versou sobre a autoridade e a crise da mesma no século XX, ou seja, a figura da autoridade, que sustentou durante séculos a sociedade, hoje não tem fundamento. Perdeu-se. Ou seja, e resumindo, aquilo que era a tradição e a religião já não são fundamentais para a sociedade actual e como tal, a figura da Autoridade esboroou-se.
Por sua vez a influência funciona pelo convencimento do outro, pela indução. Já o poder estabelece um comando, uma ordem. A não observância do poder pode gerar uma sanção. O mesmo não acontece quanto à influência.
Quando Varandas clama à “boca cheia” que apoia o Presidente do Conselho de Arbitragem, Fontelas Gomes, só me dá vontade de rir. É conversa para “boi dormir” ou no meu entender, para enganar os sócios. Eu não encontro qualquer conteúdo ou fundamento nas suas palavras. Autoridade não tem nenhuma; Poder menos ainda e, quanto à Influência, Varandas ou alinha com o SL Benfica ou então revela uma não estratégia quanto à Liga, FPF e restantes parceiros do futebol português. Quando verificamos que impera o seu total alheamento e arrogante isolacionismo, e se afasta de tudo e de todos, constato que a sua Influência é inexistente. Logo, ele vir dizer que apoia Fontelas Gomes, vale tanto como o Zé dos Anzóis ou o Manuel das Iscas dizerem que o apoiam. Tem zero impacto e nem percebo o propósito da afirmação.
Pior, o Sporting CP tinha na sua estrutura duas pessoas capacitadas e de enorme bom senso que Varandas é responsável por afastar, sem razão ou motivo algum. Dois elementos com histórico ao mais alto nível na arbitragem portuguesa e que colaboravam, de forma aberta e transparente, embora em moldes diferentes, com o nosso Clube. Um como formador na Academia e outro como assessor nos dias de jogos. São pessoas conhecedoras do meio, de conduta e seriedade irrepreensíveis e que traziam uma respeitabilidade que foi desbaratada e, sem dó, afastados. Um a mando de António Salvador (Pedro Henriques) e outro (Hernâni Fernandes) que foi inúmeras vezes “perseguido” por Pedro Guerra e que Varandas também, de forma, a meu ver, mesquinha, deixou cair. Elementos que podiam estabelecer pontes, esclarecer o porquê de certas decisões ou atitudes e transmitir de forma sustentada e fundamentada e nossa posição e eventual desagrado.
Quando a postura actual do Sporting CP é de confronto do nós contra eles, vai repristinar a péssima política seguida pelo Conselho Directivo de Godinho Lopes, onde figurava Paulo Pereira Cristóvão, figura que gerou um enorme desconforto e animosidade junto dos árbitros, como é publico e sabido. E sobretudo não esquecer a figura de João Pedro Varandas, o tal que, sendo um homem de confiança de Godinho Lopes, tudo leva a crer, indicou o irmão Frederico para o corpo clínico do Sporting CP, sem que este tivesse experiência profissional, de vida ou currículo para tão grande tarefa.
Será a esse período em que Varandas entrou no Clube, no tempo de Godinho Lopes e Paulo Pereira Cristóvão, supostamente pela mão do irmão e em que os árbitros eram vigiados e levavam com recados ofensivos no balneário a que Frederico Varandas se refere como jogar sujo?
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Já que ninguém fala, falo eu
Quando é que isto vai mudar? Vi campeonatos a serem decididos com a mão, Taças da Liga, vi clubes a serem levados ao colo e pessoas a serem condenadas por corrupção em benefício de clubes... Só neste País!
Grandes, mas inevitáveis novidades…
Troca no comando técnico nesta fase iria seguramente desfocar a equipa e também aqui, no meu entender, os interesses do Clube estão a ser salvaguardados
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30 Dez 2024 | 18:25
0Já que ninguém fala, falo eu
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20 Dez 2024 | 18:47
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02 Nov 2024 | 17:40
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