Mariana Cordeiro Ferreira
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13 Dez 2020 | 09:17

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Mariana Cordeiro Ferreira

#OndeVaiUmVãoTodos e nada mais é preciso, porque, se formos sozinhos, vamos depressa, mas, em conjunto? Já provámos que chegamos longe.

A vergonha que foi a arbitragem no jogo com o Famalicão fez correr muita tinta, fez muita gente perceber que não está tudo na cabeça dos sportinguistas, que não é “choradinho” e que o Sporting está claramente a ser prejudicado, mas lamento informar : não é de agora.


O facto de o Sporting, com um plantel muito mais fraco do que o Porto e o Benfica, estar em primeiro com dois pontos de avanço incomoda muita gente. Eu compreendo, é difícil perceber como é que miúdos que foram formados na mesma academia que dois melhores do Mundo conseguem fazer tanto com tão pouco. Também percebo quem diz que por não estarmos na Europa, temos vantagem. Claro, temos mais tempo para descansar os jogadores e preparar os jogos que estão prestes a chegar, mas acho que falo por todos os Sportinguistas que conheço quando digo que não estou contente por ter mais tempo para “fazer descansar" os meus jogadores porque não estou na Europa. Preferiria que eles tivessem um jogo a meio da semana e outro ao fim de semana, mas a realidade, é o que é.

Voltando ao jogo com o Famalicão: mesmo com a expulsão de Amorim, a de Pote e o amarelo (ridículo) a Nuno Santos, o Sporting voltou a marcar e viu o seu golo anulado como nenhum outro grande poderia ver. Nisso, Frederico Varandas nas declarações que fez, tem toda a razão. Mas se me pedirem para escolher um único momento desse jogo, escolheria a frase de Rúben Amorim : “Na Equipa do Sporting, quando vai um, vão todos. Será assim até ao fim do Campeonato.”


Esta frase mostrou não só a união que existe dentro do plantel, mas também motivou adeptos e simpatizantes a aderir à causa de #OndeVaiUmVãoTodos. O movimento, que fez questão de crescer e de se tornar conhecido nas redes sociais, passou de boca em boca, passou para a equipa, passou para as bancadas e passou para a chegada do autocarro à Alvalade. Mais de 300 pessoas receberam o plantel do Sporting CP na chegada à Alvalade antes do encontro com o Paços de Ferreira para a Taça e mostraram que não há arbitragem que derrube o único objectivo que temos em todos os jogos : vencer.

E foi isso mesmo que aconteceu na passada sexta-feira em Alvalade, frente ao Paços de Ferreira o Sporting jogou com classe, e mesmo sem Pote e com Rúben Amorim nas bancadas, a vitória aconteceu. 3 golos sem espinhas: um de Tiago Tomás, que ficará na história, outro de Bruno Tabata, que conseguiu provar que maldições não passam de ideias, e um outro do nosso mestre ao centro do terreno, João Palhinha. Nada mais foi preciso fazer para continuar a seguir em frente na Prova Rainha em Portugal.


O Sporting jogou com classe, provou que por muito bom que seja o jogo da equipa contrária, por muitos árbitros duvidosos que se escolham: #OndeVaiUmVãoTodos e nada mais é preciso, porque, se formos sozinhos, vamos depressa, mas, em conjunto? Já provámos que chegamos longe.

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