Jorge Gustavo Lopes

28 Abr 2023 | 16:43

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Jorge Gustavo Lopes

SPORTING HOJE (E SEMPRE) E O MEDO DE EXISTIR

É exemplo disto a cíclica tendência da massa associativa escolher para liderar o clube uma “casta” de dirigentes pouco comprometidos com a matriz popular e com a cultura de exigência e de vitória

Publicada em 2007 pelo filósofo e pensador português José Gil (considerado em 2010 pelo jornal Le Nouvelle Observateur uma das 100 personalidades mundiais do pensamento) a obra Portugal, Hoje — O Medo de Existir aborda determinados traços da mentalidade colectiva nacional (desde a inveja à dificuldade de «inscrição») que, pela sua particular acentuação no nosso país, prejudicam o seu desenvolvimento, dificultam a abertura deste ao exterior e limitam a sua dinâmica interna. O Sporting Clube de Portugal, como clube de dimensão nacional no número de adeptos, sócios e simpatizantes têm revelado, infelizmente, ao longo da sua história, alguns dos defeitos e qualidades desse imaginário colectivo português bem caracterizado por José Gil no seu ensaio. Neste particular destaca-se a “não-inscrição” (incapacidade de absorver as diferentes experiências históricas individuais e/ou colectivas) que leva a que as organizações e os indivíduos repitam continuamente os mesmos erros sem retirar as devidas ilações do passado! É exemplo disto a cíclica tendência da massa associativa escolher para liderar o clube uma “casta” de dirigentes pouco comprometidos com a matriz popular e com a cultura de exigência e de vitória que foram sempre decisivos nos períodos de maior fulgor desportivo do Sporting Clube de Portugal! Qualquer grande instituição desportiva distingue-se não só pela dimensão da sua massa adepta mas principalmente pelo nível de militância dos seus sócios. Ser militante é participar ativamente na vida associativa do Sporting nas Assembleias Gerais do clube e da SAD procurando estar sempre informado dos assuntos mais relevantes da vida leonina! Ser militante é avaliar permanentemente a actuação dos órgãos sociais do clube numa lógica democrática e construtiva. Ser militante é pugnar pela ética e pela verdade desportiva na defesa dos supremos interesses do Sporting Clube de Portugal no respeito pelos princípios que estiveram na génese da fundação do clube do nosso coração. E neste último ponto a actual direcção não pode ter medo de lutar pelo reconhecimento  dos 4 títulos de campeão nacional de futebol que se encontram em discussão na Federação Portuguesa de Futebol! É para isso que ela existe! O passado histórico do Sporting e o esforço dos atletas leoninos vencedores desses títulos assim o merecem!


Sócio n.º 9.115-0


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