Pilar do Benfica comenta contratação de estrela do Sporting: "Claro que aprecio"

O Atlético de Madrid está disposto a deixar sair Samuel Lino. O extremo brasileiro - muito apreciado pela estrutura do Sporting - parece não entrar nas contas de Diego Simeone para a próxima temporada e irá deixar o Metropolitano, rumo a uma nova aventura.

A informação está a ser avançada pelo jornal Marca, com os espanhóis a garantirem que o 'camisola 12' dos colchoneros está na lista de transferências. Recentemente, foi revelado que o futuro do jogador poderá passar pela Premier League, com alguns clubes interessados.

Samuel Lino destacou-se em Portugal, com a camisola do Gil Vicente, o que lhe valeu uma mudança para o Atlético de Madrid, com os minhotos a garantirem 20% do passe do extremo, que foi recuado por Diego Simeone para o papel de ala, numa defesa com três centrais.

As boas exibições em Portugal despertaram cobiça dos responsáveis do Sporting e Hugo Viana - que está atento a outro jogador referenciado no Clube de Alvalade -, tentou contratar Samuel Lino. No entanto, o emblema da capital espanhola antecipou-se e fechou o jogador.

Esta temporada, com a camisola do Atlético de Madrid, Samuel Lino - avaliado em 25 milhões de euros - foi utilizado por Diego Simeone em 43 das 53 paridas oficiais dos colchoneros. No total, o brasileiro disputou 2.093 minutos, somando quatro golos e sete assistências.

A obrigação do encerramento de vários estabelecimentos comerciais nas imediações de Alvalade tem sido um dos assuntos mais quentes do futebol português. Um grupo de adeptos do Sporting escreveram uma carta aberta, endereçada ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, onde pedem o anulamento das medidas, que consideram "desastrosas".

Depois de manifestar "indignação", começaram por explicar: "Esta medida, tomada de forma precipitada e sem qualquer consideração pelos impactos reais, revela uma incompreensível falta de visão estratégica e um desrespeito flagrante pelos cidadãos, comerciantes e adeptos que fazem parte integrante da vida da cidade".

O grupo, onde constam nomes como Nuno Mourão ou Rodrigo Roquette, destacou depois o "dia histórico" para Lisboa, algo que não está a ser levado em conta pelo governo: "A decisão tomada não só é profundamente lesiva dos interesses económicos dos comerciantes locais — que contavam com este dia para compensar meses de dificuldades — como constitui um erro crasso em matéria de segurança pública, revelando um desconhecimento alarmante das melhores práticas internacionais".

Explicam como estas medidas podem ser negativas para a segurança pública, antes de as lamentarem, de novo: "É absolutamente incompreensível que, em pleno século XXI, as autoridades lisboetas optem por uma abordagem tão retrógrada, quando todas as evidências científicas e experiências internacionais apontam noutra direção".

Por último, explicam como as indicações da UEFA e de outros organismo apontam para soluções diferentes, tal como já aconteceu noutras cidades europeias. Rematam, com o seguinte: "Esta decisão, para além de revelar uma preocupante falta de conhecimento técnico, transmite uma mensagem devastadora: a de que os cidadãos não são bem-vindos à sua própria cidade num dos dias mais significativos do calendário desportivo e social. É uma mensagem de medo, de desconfiança, de incapacidade governativa", escreveu o grupo de adeptos do Sporting, para leitura de Carlos Moedas.

Continua o pesadelo de Ruben Amorim na Premier League. Jogou-se, na passada sexta feira, dia 26 de maio, o Chelsea - Manchester United, onde os Red Devils sofreram mais uma derrota (1-0) na Premier League. No final do encontro, o antigo técnico do Sporting relativizou o desaire, e explicou que já pensa na final da Liga Europa.

Começou por fazer a análise à partida: "Penso que começámos muito bem, mas no último terço tínhamos de ser mais agressivos. Nota-se essa falta de agressividade, mas estamos a melhorar. Estivemos lá, encarámos o jogo da maneira correta. Tivemos pouca sorte hoje. Por vezes quisemos pressionar e marcar, mas perdemos um pouco o foco", disse Ruben Amorim.

Satisfeito por ter sido mais competitivo do que no último encontro, explicou que os jogos foram diferentes. Apesar de "nunca gostar" de quando se perde um encontro, Amorim destacou essa evolução na equipa.

De seguida, centrou atenções na Liga Europa: "Temos de preparar cada competição. Com cinco dias, podemos descansar. Temos cinco dias para nos prepararmos, dois dias de recuperação e dois de preparação. No final, olhei para os jogadores e pareceu-me que estavam bem (...) Estamos felizes por estarmos na final, claro. Desde o primeiro dia que a pressão está lá, mas vivo bem com a pressão. Quando se joga qualquer final, temos de chegar lá preparados para ela".

Por último, explicou como este jogo o ajudou para essa final europeia: "Não vou dizer nada sobre o verão. Vamos preparar para a Liga Europa. Temos de tratar de muitas coisas no verão mas hoje foi um jogo muito bom para preparar a final. Se tivéssemos posto alguns jogadores em campo na final sem jogarem hoje, com quase 10 dias sem jogar, isso seria um erro. Este jogo ajudou-me a decidir o onze para a final", rematou Ruben Amorim, depois do Chelsea - Manchester United.