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0“E se corre bem?”; “Onde vai um vão todos” ou “jogo a jogo”. Foram estes alguns dos motes para a brilhante temporada 20/21 do futebol do Sporting. O denominador comum? Por esta altura, caro leitor, já se terá apercebido de quem estamos a falar.
Para a redação do Leonino, a escolha foi fácil: Rúben Amorim é a figura do ano do universo verde e branco.
Mas, recuemos no tempo, mais precisamente até ao dia 1 de outubro de 2020. O Sporting joga o apuramento para a fase de grupos da Liga Europa, diante dos austríacos do LASK Linz.
Os leões não se podiam queixar de falta de aviso – uns meses antes tinham sido goleados na Áustria pelo mesmo adversário –, mas nem isso chegou para evitar uma autêntica humilhação no reduto verde e branco. No final da partida, Sporting 1 – 4 LASK Linz e o Clube de Alvalade a arder.
Quem diria que, uns meses depois, todo o universo leonino iria estar junto na Praça Marquês de Pombal para festejar o 23.º título de Campeão Nacional da história do Clube de Alvalade, que já fugia há quase 20 anos.
Pelo meio, semana após a semana, a onde verde foi invadindo o país, mas Rúben Amorim foi recusando assumir a candidatura ao título, afirmando que os leões eram apenas candidatos a ganhar o próximo jogo. Em Famalicão, após um empate polémico a dois golos, o técnico leonino lançou o mote para uma época histórica: “Onde vai um vão todos”. E assim foi.
Em janeiro, no Municipal de Braga, a primeira grande explosão de alegria. Depois uma meia-final épica frente ao Porto, o Sporting bateu os anfitriões, por 1-0, com golo de Pedro Porro, e conquistou a Taça da Liga.
Uma semana depois, outro dos momentos marcantes da temporada. Na receção ao Benfica, após a polémica em torno de Palhinha, Matheus Nunes, aos 92 minutos, fez o tento do triunfo.
Em abril, mais precisamente no dia 25, a libertação chegou. Não a da liberdade, essa chegou em 1974, mas ficou a sensação de que o título dificilmente fugiria. Com os leões reduzidos a 10 desde os 18 minutos, o mesmo Matheus que havia dado o triunfo diante das águias, disparou para o fundo das redes e levou os adeptos leoninos à loucura.
O resto? É história. Na receção ao Boavista, o polémico Paulinho, que, em janeiro, custou uns largos milhões aos cofres verdes e brancos, fez o golo do triunfo e terminou com a espera. O Sporting conquistava, assim, o 23.º título de Campeão Nacional da sua história.
Haveria muitos jogadores a destacar – Adán, Coates, Palhinha, Nuno Mendes, Porro ou Pedro Gonçalves –, mas, tal como o próprio referiu, a força desta equipa é a força do grupo. E essa tem um empreiteiro bem conhecido dos Sportinguistas: Rúben Amorim.
Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.
O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.
De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.
"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.