Rui Borges explica o que quer melhorar no Sporting: "Temos falhado"

Maxi Araújo continua a somar interessados em Espanha e Itália, sabe o Leonino. Além do já assumido assédio da Atalanta no internacional uruguaio, são mais os emblemas que têm vindo a acompanhar este arranque de temporada do jogador no Sporting.

Apesar de terem conhecimento das intenções de vários clubes e estarem cientes de que deverão cair propostas tanto no mercado de inverno como no verão, os responsáveis do Sporting não pretendem abrir mão do jogador, relatou fonte próxima do processo ao nosso Jornal.

No último defeso, os leões já pediam 30 milhões de euros pelo sul-americano e, agora, o plano da SAD verde e branca também já está delineado. Aliás, o Sporting está mesmo a contar que a Atalanta volte à carga já em janeiro - depois de terem enviado 'espiões' para verem o lateral -, ele que se tornou um titular para a equipa de Rui Borges.

Vale lembrar, ainda, que o Sporting está na disposição de premiar Maxi Araújo caso este se mantenha em Alvalade para lá de 2025/26 com um aumento salarial. Atualmente a auferir 1 milhão de euros bruto, o jogador passaria para o patamar de 1.5M.

Esta temporada, com a camisola do Sporting, Maxi Araújo – avaliado em 17 milhões de euros - soma dez partidas. Ao longo dos 694 minutos em que foi utilizado por Rui Borges, o internacional uruguaio ainda não marcou, mas já fez uma assistência para golo.

Rui Borges comentou a lesão que tirou Iván Fresneda do Sporting - Alverca. O lateral-direito espanhol foi lançado a titular pelo treinador verde e branco, mas acabou por ser rendido por Vagiannidis, depois de se lesionar. O técnico leonino falou aos microfones da Sporttv, na habitual flash interview no final do encontro, que o conjunto verde e branco venceu por 2-0.

"Sei que teve uma pequena entorse, acredito que não seja uma gravidade muito grande, que volte rápido, mas acho que é mais traumático que outra coisa", começou por explicar Rui Borges, que também perdeu, recentemente, Zeno Debast, por lesão.

O treinador do Sporting prosseguiu, com discurso positivo: "Mas é o futebol, temos de saber lidar, e as vezes o azar de uns é a sorte de outros. E a nossa imagem é o coletivo. Um obrigado também aos adeptos, que foram importantes na terça-feira, e hoje outra vez".

Rui Borges foi, depois, questionado sobre os jogos complicados de Benfica e Porto, que defrontam Guimarães e Braga, respetivamente, esta jornada: "O único beneficio foi a nossa vitória, só estou controlado no que posso controlar. Fizemos o que nos competia, um jogo difícil, fizemos a nossa parte".

"Sim, é mais difícil. Só vai ter um jogo antes do nosso, treinador novo no que já é uma grande equipa. Vão ganhar uma energia diferente, para além daquilo que é estratégico, que não vamos ter muito para estudar. Mas vamos focar-nos no que controlamos, e se nos focarmos na nossa parte, acredito num grande jogo", rematou Rui Borges, sobre a próximo partida do Sporting, contra a Juventus, para a Liga dos Campeões.

Rui Borges explicou as alterações que fez no Sporting - Alverca, e aproveitou para comparar Luis Suárez e Fotis Ioannidis. Os leões reencontraram os ribatejanos, esta sexta-feira, dia 31 de outubro, na 10ª. jornada da Liga Portugal Betclic, e venceram por 2-0.

Rui Borges começou por ser questionado sobre as dificuldades no encontro: "Estava, no que era esperado do Alverca. Uma equipa com bloco baixo, às vezes dentro da área, às vezes com linha de cinco, outras de seis. Nalgum momento íamos ter de ter inspiração, e não os deixar ligar".

"O avançado deles deu-nos trabalho, mas fomos competentes. Depois fomos adiando o golo, deixamos entrar o jogo num modo que agradava mais ao Alverca. Se temos feito o golo mais cedo o jogo ia ser diferente. Mas a equipa foi criando, foi tentando, faltava mais alguns movimentos de diagonais no espaço, diagonais curtas...", explicou, de seguida, o treinador do Sporting.

Rui Borges prosseguiu: "Na segunda parte entramos bem, queríamos fazer o golo o mais cedo possível. Mas o Alverca com um bloco baixo não criou nada. Depois tentamos juntar o Fotis com o Suárez, passar o Pote para o meio, que tem melhor tomada de decisão que o Simões. Depois fazemos golo numa bola parada, e num momento de inspiração, que nos tinha faltado na primeira parte, o Pote faz o 2-0. Mas conseguimos controlar, e a vitória é mais do que justa".

"Pode ter sido um momento chave, porque o Fotis faz golo. Ele dá mais ataque à profundidade que o Luis, também nas bolas paradas. Mas senti que ainda estava amassado de terça. O Pote também muda de posição, e é aí que faz golo, porque tem mais espaço para isso. E isso também foi o propósito, tentar que o Pote desbloqueasse o jogo", atirou, a terminar, Rui Borges, atribuindo importância fulcral às substituições que operou na partida.