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Futebol
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O Leonino fez as contas e chegou à conclusão de que os cinco treinadores que passaram no Sporting CP desde que Frederico Varandas está à frente dos destinos do Clube ganharam apenas cerca de 60% dos seus jogos. Apesar dos maus resultados, Jorge Silas, com 62,96%, é o timoneiro com melhor percentagem de vitórias. Logo de seguida, surge José Peseiro, com 60%. O último lugar do pódio é ocupado por Marcel Keizer, com 59,52%. No entanto, na temporada de 2018/2019, o treinador holandês venceu dois títulos – Taça da Liga e Taça de Portugal. Nesta lista, incluímos Tiago Fernandes (66,67% de vitórias) e Leonel Pontes (que não venceu qualquer encontro), mas não fazemos a comparação com os restantes, fruto de terem realizado apenas três e quatro jogos, respetivamente. Jorge Silas assumiu o comando dos leões no dia 30 de setembro de 2019. Nessa ocasião, num jogo disputado no norte do país diante do Desportivo das Aves, a turma de Alvalade venceu, por 1-0, com Bruno Fernandes a converter, com sucesso, uma grande penalidade já nos minutos finais. No jogo seguinte, novo triunfo. Desta vez no Estádio José de Alvalade, frente ao LASK Linz, os comandados de Silas venceram os austríacos, por 2-1. No entanto, no jogo seguinte, quando nada o fazia esperar, o Sporting CP foi eliminado na Taça de Portugal pelo Alverca, por 2-0. Desde então, a vida de Silas não tem sido fácil.
Até ao momento, nos 27 jogos em que liderou os leões, o treinador português registou 17 triunfos, um empate e nove derrotas, ou seja, uma média de 62,96% de vitórias. Exceção feita a Tiago Fernandes e Leonel Pontes, que estiveram poucos jogos à frente da equipa principal, Jorge Silas, por pequena margem, apresenta a melhor percentagem de vitórias dos três treinadores em análise. No entanto, também é verdade que, contrariamente, por exemplo, a Marcel Keizer, que conquistou dois títulos, Silas, pelo menos na presente temporada, já não vai celebrar a vitória em qualquer trofeu.
Peseiro resistiu dez jogos
O primeiro treinador que Frederico Varandas teve enquanto responsável máximo do Sporting CP foi José Peseiro. Embora tenha sido contratado pela Comissão de Gestão liderada por Artur Torres Pereira, com Sousa Cintra na SAD, o Presidente anunciou, em campanha eleitoral, que José Peseiro seria o seu treinador. No entanto, após uma dezena de jogos, o treinador foi despedido. Nas dez partidas em que esteve ao comando dos leões, Peseiro ganhou seis vezes e perdeu quatro.
A vitória mais gorda que conseguiu aconteceu a 28 de outubro de 2018, no Estádio José de Alvalade, frente ao Boavista. Nessa ocasião, Nani, por duas vezes, e Bruno Fernandes apontaram os golos do triunfo leonino, por 3-0. Todavia, na partida seguinte, Peseiro haveria de ser despedido. Em jogo relativo à fase de grupos da Taça da Liga, o Sporting CP foi derrotado, em casa, pelo Estoril Praia, por 2-1. Wendel até inaugurou o marcador aos oito minutos, mas, já na parte final, um golo de Sandro Lima e um autogolo de André Pinto ditaram o desaire verde e branco. Nessa mesma noite, a Direção comunicou a José Peseiro que já não contava com ele.
Nesta estatística, estão incluídos apenas os jogos que Peseiro fez enquanto treinador do Sporting CP com Frederico Varandas a Presidente do Clube. Desta forma, os triunfos diante do Moreirense, por 3-1, do Vitória de Setúbal, por 2-1, do Feirense, por 1-0, e ainda o empate com o SL Benfica, a uma bola, foram excluídos da lista em causa.
Tiago Fernandes não perdeu e empatou em Londres
Na sequência do despedimento de Peseiro, Tiago Fernandes foi convidado para treinador interino. O filho de Manuel Fernandes liderou os destinos da equipa principal do Sporting CP apenas por três jogos. No entanto, não registou qualquer derrota, tendo, inclusive, empatado, a zero, no Emirates Stadium, com o Arsenal. De resto, o ex-treinador do Estoril Praia estreou-se com uma vitória nos Açores, por 2-1, frente ao Santa Clara.
Naquele que viria a ser o seu último jogo como técnico dos leões e o único no Estádio José de Alvalade, Tiago Fernandes triunfou, também por 2-1, sobre o Desportivo de Chaves. Bas Dost, por duas vezes, apontou os golos da vitória verde e branca.
Dois títulos para Marcel Keizer
O terceiro treinador contratado por Frederico Varandas, e o primeiro escolhido por si, foi Marcel Keizer. O treinador holandês chegou proveniente do Al Jazira e teve um começo implacável, somando sete vitórias consecutivas e contabilizando um total de 30 golos marcados e oito sofridos. A primeira derrota aconteceu frente ao Vitória de Guimarães no Afonso Henriques, por 1-0, no dia 23 de dezembro de 2018.
Em 42 jogos, Keizer venceu 25, empatou nove e perdeu oito, perfazendo uma percentagem de vitórias de 59,52%. Todavia, e apesar de, por exemplo, registar valores inferiores aos de José Peseiro e Jorge Silas, o treinador holandês conquistou dois títulos – Taça da Liga e Taça de Portugal –, curiosamente sempre frente ao FC Porto e sempre nas grandes penalidades. Nesta estatística, esses dois encontros, bem como o empate nos 90 minutos nas meias finais da Taça da Liga frente ao SC Braga, foram contabilizados como empates, apesar de, no fim das contas, os leões terem saído vencedores. Se fossem contabilizados como vitórias, Keizer subiria para 62,22% de vitórias.
No início da presente temporada, o Sporting CP foi goleado, por 5-0, pelo SL Benfica, empatou no Estádio dos Barreiros, a uma bola, com o Marítimo e foi ainda derrotado, em casa, por 3-2, pelo Rio Ave. Fruto destes maus resultados, Frederico Varandas entendeu que o treinador holandês já não servia mais os interesses do Clube e decidiu despedir Marcel Keizer. Seguiu-se Leonel Pontes.
Leonel Pontes nunca venceu
No curto período de tempo em que esteve como treinador interino do Sporting CP, Leonel Pontes não foi capaz de somar qualquer vitória. Em quatro jogos, o técnico dos sub-23 verdes e brancos registou três derrotas e um empate. Na estreia, o antigo treinador adjunto de Paulo Bento foi empatar, a uma bola, ao Estádio do Bessa, com o Boavista. A ‘gota de água’ viria a ser a derrota caseira diante do Rio Ave, por 2-1, em jogo a contar para a primeira jornada da fase de grupos da Taça da Liga. Pelo meio, desaires frente ao PSV (3-2) e também diante do Famalicão FC (2-1).
Desta forma, se ainda tinha algumas hipóteses de continuar como treinador principal do Clube de Alvalade, as mesmas desvaneceram-se. A seguir, o Presidente do Sporting CP escolheu Jorge Silas para sucessor.
Flávio Costa e Bernardo Palmeiro ficaram com dossiês de Hugo Viana e tentam chegar a bom porto para transferências de peso no verão
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Flávio Costa e Bernardo Palmeiro, responsáveis pelo futebol do Sporting desde a saída de Hugo Viana, estão a negociar Fotis Ioannidis e Georgios Vagiannidis com o Panathinaikos. Os leões podem fechar acordo pela dupla por um montante a rondar os 30 milhões de euros.
A informação está a ser avançada pela imprensa grega, garantindo que o valor acima mencionado chegará para conseguir contratar ambos os futebolistas durante o defeso que se avizinha, com os verdes e brancos a baterem a concorrência do Fulham, orientado por Marco Silva.
O interesse em Fotis Ioannidis vem desde a temporada passada, mas os atenienses dificultaram a vida à SAD verde e branca. O Sporting acabou por contratar Conrad Harder ao Nordsjaelland, mas, com a iminente saída de Viktor Gyokeres, a chegada de um novo ponta de lança torna-se prioridade.
Georgios Vagiannidis foi sondado em janeiro, numa altura em que Iván Fresneda esteve com 'pé e meio' no Como, da Serie A. No entanto, o espanhol acabou por ficar em Alvalade face às exigências que os helénicos fizeram à Direção do Sporting, visto que a temporada ia a meio.
O rendimento de Ioannidis - avaliado em 18 milhões de euros - desceu a pique, tendo apenas 11 golos e duas assistências em 40 jogos, em comparação com os 23 tentos e 10 passes para os companheiros na temporada passada. Já Vagiannidis - cotado em 7 milhões de euros - está a cumprir a melhor época da carreira, com um golo e duas assistências em 36 partidas.
Confira a publicação:
Avançado contratado ao Bahia no último mercado de transferências de inverno soma apenas 82 minutos em cinco jogos com a Listada verde e branca
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Biel "não conta" para Rui Borges, diz Tomás da Cunha. O especialista, que recentemente já tinha revelado não ser conhecedor do brasileiro graças à falta de tempo de jogo, acredita que a falta de investimento no mercado de inverno pode ter colocado o Sporting em situação difícil.
"O Sporting começou a temporada como uma das melhores equipas portuguesas do século, em números e futebol jogado. Defendia o título e procurava um histórico bicampeonato. Distanciou-se logo dos rivais, impressionou na Europa e atingiu um estado de comunhão quase irrepetível entre adeptos, jogadores e treinador. Amorim saiu de forma totalmente inesperada, embora Varandas tivesse dito que a possibilidade era conhecida e que havia um sucessor preparado. Desde então, as dúvidas instalaram-se", escreveu, no jornal Expresso.
"Houve resistência para perceber que João Pereira não tinha condições"
O comentador é perentório e garante que "João Pereira não tinha condições para dar continuidade ao projeto e cedo se percebeu que a rejeição do plantel não lhe permitia vida longa, por mais que o presidente leonino sonhasse em tirar um coelho da cartola". "Houve resistência para assumir o óbvio, mas não comprometeu a temporada", apontou.
"Nem o antigo treinador da equipa B nem Rui Borges puderam contar com Pedro Gonçalves, presente – talvez indevidamente – na despedida de Amorim, em Braga. Para além da infelicidade de certas lesões, a gestão física de elementos nucleares deixou os verdes e brancos constantemente debilitados ou em sobrecarga. Rui Borges tem razões de queixa, nesse sentido. A luta pelo título faz-se de forma desigual, no que diz respeito à profundidade de opções. Depois da mudança que trouxe de Guimarães, partindo do 4-3-3, decidiu regressar ao sistema 'Amorim' para recolocar o plantel na zona de conforto", prosseguiu.
"Ninguém pode acusar Rui Borges de intransigência"
No entanto, apesar da escolha acertada em voltar ao sistema que tanto sucesso trouxe ao Clube de Alvalade, com as "ausências prolongadas de João Simões e Bragança (Morita condicionado), não havia forma de dar continuidade à ideia de base", afirma Tomás da Cunha, recordando que o Rui Borges "puxou Debast para o meio campo", mas "entre o belga, Hjulmand, Alexandre Brito, Felicíssimo e Arreiol não existe quem pise zonas adiantadas e ofereça soluções criativas". Ainda assim, "a adaptação tática justifica-se e ninguém poderá acusar o treinador do Sporting de intransigência".
Tomás da Cunha garante que "os jogos demonstram que nem sequer falta capacidade estratégica" a Rui Borges, com o técnico "preparando a equipa para atacar os pontos fracos do adversário". Todavia, "o Sporting, neste momento, não tem um coletivo formatado para prolongar os ataques e procura proteger-se, utilizando a linha direta para o sueco" e "Harder ficou sem espaço", visto que "não dá para abdicar" do 'camisola 9' e "jogando longe da baliza, as limitações técnicas do dinamarquês atrapalham".
"Biel, suposto substituto de Pedro Gonçalves, não conta sequer. Ou falhou a escolha do médio brasileiro, que ainda não vimos em ação, ou falhou o enquadramento na ideia do treinador. O mesmo aconteceria com Edwards, que faz da técnica e da condução em espaços curtos os pontos fortes. Numa equipa que recua para o próprio meio campo em quase todas as segundas partes, a exigência é outra. O Sporting fez um esforço para manter as principais figuras do título e atacar o bicampeonato, só que não acrescentou qualidade nem profundidade em janeiro, quando já existiam motivos de alarme. Ficou com um plantel curto e cansado. Pode chegar ao objetivo, até porque só depende de si, mas deixou demasiadas coisas nas mãos do destino", terminou.
Avançado do Sporting regressou aos relvados após cinco meses de ausência, mas há quem espere justificação por parte do jogador leonino
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Pedro Gonçalves voltou aos relvados cinco meses após a última utilização, na visita do Sporting a Braga. N final da partida com o Santa Clara, revelou que, se for possível, irá detalhar a situação aos adeptos, algo que deixou Bruno Andrade muito irrequieto, pois Pote poderá não contar a verdade.
"Nada me causa mais confusão do que alguém admitir que vai dizer algo e depois não diz. Promete uma coisa e fica à espera. Quando fala que foi um erro dele, não justificando, deixa que se torne interpretação e especulação. Enquanto não vier a público explicar, porque os jornais, televisões e comentadores vão buscar (justificação) e talvez todos consigam uma versão", explicou, na CNN.
"Até se saber a resposta, Varandas e Pote estão em xeque"
"Mas até o Pote falar, é especulação", afirma o especialista, garantindo que, até o 'camisola 8' dos leões admitir o que o levou a perder vários meses de competição, "a resposta não está dada" e, desta forma, "a Unidade de Performance do Sporting, as palavras do Varandas e Pote continuam em xeque".
"Pote pode não dizer a verdade"
"E quando ele falar, vai ser a verdade dele. Nada garante que será a verdade absoluta", atirou, dando a entender que o internacional português poderá contar uma versão da história com algumas alterações. "Já que prometeu que ia dizer, então largue logo a bomba e depois resolva a situação", reiterou.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Pedro Gonçalves – avaliado em 32 milhões de euros – leva 13 encontros disputados: nove na Liga Portugal Betclic, três na Liga dos Campeões e um na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 887 minutos disputados, o internacional português marcou cinco golos e fez seis assistências.
Confira as palavras de Bruno Andrade: