Sporting corre atrás de Yeremay Hernández e quem o conhece melhor avisa: "É um rebelde"

João Pimpim acredita que a saída de Viktor Gyokeres pode ser vantajosa para Rui Borges. O especialista defende que o avançado - que marcou o seu primeiro golo com as cores do Arsenal - forçava o treinador de Mirandela a jogar no 3-4-3 que perdurou em Alvalade na era de Ruben Amorim.

João Pimpim: "O que se viu foi um Sporting livre das amarras de uma alegada Gyodependência"

“Amorim saiu e a casa quase veio abaixo. Mas não caiu e acabou mesmo o Sporting por sagrar-se bicampeão com Rui Borges, técnico que cedeu às suas ideias de jogo, percebendo que, na altura, o melhor era manter o 3-4-3 (ao invés do seu 4-2-3-1, bastante maleável e que em construção se transforma muitas vezes no tal 3-4-3)”, começou por dizer o jornalista ao jornal A Bola.

“A saída de Gyokeres, à luz do que se viu esta sexta-feira em Rio Maior, não deixou marcas no plantel, antes pelo contrário. O que se viu foi um Sporting livre das amarras de uma alegada Gyodependência, a deslumbrar e a mostrar que o futebol é um jogo coletivo, aqui e ali pincelado pela arte individual”, revelou João Pimpim.

João Pimpim: "Saída de Gyokeres? Os leões só perderam um jogador, uma única peça. Obviamente, não era um jogador qualquer"

Ainda assim, o jornalista destaca a grande adaptação do plantel de Rui Borges a um novo sistema tático e à ausência do goleador sueco: “A esse nível, os leões só perderam um jogador, uma única peça. Obviamente, não era um jogador qualquer: Gyokeres foi, unanimemente, considerado o melhor jogador da Liga nos últimos dois anos e isso não é algo que se deixe fora das equações”.

“Mas era só um jogador. Que já se sentia a mais, que queria mais e que teve mais, saindo para o desejado Arsenal e rendendo muitos milhões ao Sporting. Isto ao mesmo tempo que o leão mantém praticamente todos os que contribuíram para os dois títulos consecutivos, como Hjulmand, Trincão, Pote, Quenda, Geny, Inácio, e, com eles, mantêm-se as dinâmicas, surgem, aliás, curiosamente melhoradas com a saída de Gyokeres”, concluiu João Pimpim.

Luís Pedro Sousa arrasou a queixa contra Bruno Lage feita pelo Sporting. Apesar do treinador do Benfica ser captado pelas imagens da transmissão da Supertaça a insultar Fábio Veríssimo, o jornalista acredita que descobriu o motivo da participação ter sido feita junto do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.

Luís Pedro Sousa: "Esta queixa do Sporting surge por causa da catadupa de queixas que o Benfica fez"

“Esta queixa do Sporting surge por causa da catadupa de queixas que o Benfica fez, e eu nem vou colocar aqui a questão de César Boaventura até porque é um terreno demasiado movediço para nos estarmos agora a meter. César Boaventura também fez até só para atrapalhar”, revelou ao programa ‘Record na Hora’.

De seguida, Luís Pedro Sousa confessou que não vê a queixa feita contra Bruno Lage com bons olhos e que este é mais um caso semelhante aos que são vistos no futebol português: “É lamentável. Nós, como portugueses, não conseguimos disputar um derby ou clássico sem que a espuma desse jogo se prolongue durante semanas e semanas”.

Luís Pedro Sousa: "O Sporting não foi prejudicado pelos impropérios que Bruno Lage terá dito ao árbitro"

De seguida, o chefe de redação do jornal Record comparou as queixas de ambos os clubes, na sequência das duas finais. Entre as duas, o jornalista defende que a do Sporting tem poucos fundamentos: “No caso da queixa do Sporting, há aqui uma diferença que me parece substancial. O Sporting não foi prejudicado pelos impropérios que Bruno Lage terá dito ao árbitro. Isto faz ainda menos sentido à tomada de posição do Sporting”.

“Se o Sporting se sentiu prejudicado ou afrontado na final da Taça de Portugal, eu compreendo que agora tente pagar da mesma moeda, só que as coisas não são iguais. Na Taça de Portugal, o Benfica alega o próprio clube ou os jogadores vítimas de atitudes de jogadores do Sporting. Aqui não há nenhum jogador do Sporting, que eu saiba, que seja vítima”, concluiu Luís Pedro Sousa.

Abel Ferreira desabafou com a imprensa brasileira depois da vitória do Palmeiras, por 2-1, contra o Ceará. Apesar de ter conquistado os três pontos, o português que tem passagens pelo Sporting enquanto jogador e treinador, tem sido alvo de críticas dos adeptos do verdão, depois de uma série de maus resultados.

Abel Ferreira: "É difícil justificar o que aconteceu há três ou quatro dias. Difícil explicar, por que o pai foi insultado"

“Quando chegar em casa as minhas filhas vão perguntar-me se aconteceu tudo bem, mas é difícil justificar o que aconteceu há três ou quatro dias. Difícil explicar, por que o pai foi insultado, hoje vão presentear-me e abraçar-me no dia dos pais”, revelou fazendo referência aos ataques feitos no centro de treinos da equipa de São Paulo.

De seguida, Abel Ferreira confessou que não será um entrave nas ambições do Palmeiras e que está dedicado em continuar a trazer sucesso aos adeptos do verdão: "Tenho carinho e respeito pelos adeptos, pelo Palmeiras e jamais serei um problema dentro do clube. Temos um histórico juntos, respeito mútuo entre mim e adeptos, são 20 milhões, ganhamos e perdemos juntos”.

Abel Ferreira: "O meu futuro será decidido no momento certo com máximo respeito ao Palmeiras"

“Mas quero que saibam que o meu foco é pelos jogadores, pelo clube, por esta camisola. Este é o mais importante. O meu futuro será decidido no momento certo, com máximo respeito ao Palmeiras”, concluiu Abel Ferreira sobre o momento menos positivo que está a viver ao comando da formação de São Paulo.

Vale a pena recordar que Abel Ferreira tem passagens pelo Sporting enquanto jogador e treinador. No seu tempo dentro dos relvados, atuou enquanto lateral direito dos leões entre as temporadas 2005/06 e 2010/11. Enquanto técnico, esteve no comando dos sub-19 e equipa B dos leões, entre as épocas 2011/12 e 2013/14.