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Competições

Sporting humilha Benfica e conquista Taça de Portugal

Clube de Alvalade consegue desempenho histórico frente ao eterno rival na grande decisão do Jamor e volta a erguer o troféu da prova rainha

Com Fernando Vaz no comando técnico leonino, o Sporting goleou o Benfica numa final que ficará para sempre marcada na história da Taça de Portugal
Com Fernando Vaz no comando técnico leonino, o Sporting goleou o Benfica numa final que ficará para sempre marcada na história da Taça de Portugal

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No dia 27 de Junho de 1971, o Sporting enfrentou o Benfica na final da Taça de Portugal, que foi disputada no Estádio Nacional do Jamor com cerca de 45 mil espectadores nas bancadas. Os verdes e brancos venceram categoricamente o eterno rival na grande decisão da prova rainha por 4-1, graças aos golos de Dinis (5'), Nélson Fernandes (23') e Chico Faria (33' e  77').


Fernando Vaz, técnico leonino alinhou com Vítor Damas, Pedro Gomes, João Laranjeira, José Carlos, Manaca, Vítor Gonçalves, Fernando Peres, Nélson Fernandes, Marinho, Chico Faria e Dinis. Jimmy Hagan, treinador das águias, avançou com José Henrique, Adolfo Calisto, Zeca, Malta da Silva, Augusto Matine, Humberto Coelho, Jaime Graça, António Simões, Artur Jorge, Nené e Eusébio.


Um início muito forte


O Sporting entrou muito bem na primeira parte, com o golo de Dinis a abrir o jogo, logo aos cinco minutos. Os encarnados queixaram-se do 1-0 leonino, afirmando que houve falta do jogador verde e branco sobre Humberto Coelho, defesa das águias, antes de se isolar para efetuar o remate certeiro.

A verdade é que o Sporting não descansou enquanto não ampliou a vantagem. Aos 23 minutos, foi a vez de Nélson Fernandes aparecer na partida e fazer o 2-0 para os leões. Ainda na primeira parte, Chico Faria fez o 3-0 para os verdes e brancos, conseguindo o seu primeiro golo no confronto.


Com uma liderança assinalável por parte dos leões, o Benfica entrou na segunda parte com a obrigação de reagir à humilhação. Os encarnados chegaram ao 3-1, por intermédio de Eusébio. O pantera negra fez o golo que reduziu a vantagem do Sporting através de uma grande penalidade, que foi bastante contestada.

Encarnados com caixão fechado

Ainda assim, o Sporting queria mais. O Clube de Alvalade, novamente, com Chico Faria como o grande responsável fez o 4-1, aos 77 minutos, e matou a partida. Todas as esperanças que ainda existiam do lado dos encarnados foram por água abaixo quando viram os leões festejar a sua sétima Taça de Portugal após o quarto golo.

A campanha na prova rainha

Para conquistar a sua sétima Taça de Portugal, o Sporting começou com uma goleada. As primeiras vitimas foram o Oriental e o Mindelense, que perderam por 8-0 e 21-0, respetivamente. A tarefa complicou-se nos quartos-de-final, quando ao final de três jogos, os leões passaram pelo Belenenses, com um agregado de 4-3. As meias-finais ficaram resolvidas apenas a duas mãos, com o Clube de Alvalade a vencer o Vitória de Setúbal, por 2-1.


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Sporting vence Taça de Portugal e festeja dobradinha

Verdes e brancos terminam a temporada da melhor forma ao triunfar na prova rainha, num jogo de loucos que teve cinco golos

Sporting venceu o Vitória de Setúbal, por 3-2, com golos de Vasques e Fernando Mendonça na final da Taça de Portugal
Sporting venceu o Vitória de Setúbal, por 3-2, com golos de Vasques e Fernando Mendonça na final da Taça de Portugal

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No dia 27 de junho de 1954, o Sporting - que já tinha derrotado o Porto anteriormente - encontrou o Vitória de Setúbal na final da Taça de Portugal para tentar coroar a época com uma dobradinha. Os leões triunfaram no encontro decisivo, por 3-2, com golos de Vasques (15') e Fernando Mendonça (18' e 54').


Joseph Szabo, mítico treinador leonino, alinhou com Carlos Gomes, João Galaz, António Lourenço, Mário Gonçalves, János Hrotko, Juca, Travassos, Galileu Moura, Fernando Mendonça, Manuel Vasques e João Martins. János Biri, técnico húngaro dos sadinos, avançou com Francisco Baptista, Forreta, Manuel Coelho, Emídio Graça, Artur Vaz, Joaquim Soares, Orlando, Fernando Casaca, António Fernandes, António Inácio e Pinto de Almeida.


O Sporting entrou muito forte no confronto. Com apenas 18 minutos disputados, a turma de Alvalade já vencia por 2-0. O primeiro golo foi de Vasques, aos 15', que recebeu um belíssimo passe de Janos Hrotko. O segundo remate certeiro surgiu por intermédio de Fernando Mendonça, que empurrou a bola para o fundo das redes sadinas depois de combinar com João Martins. 


Resposta do Setúbal

Quando parecia que o Sporting ia vencer com alguma facilidade, o Vitória de Setúbal respondeu. Desta forma, aos 24 minutos da partida, na sequência de um cruzamento a partir de um canto, Soares cabeceou a redonda para dentro da baliza defendida por Carlos Gomes e chegou ao 2-1, 


Contudo, as coisas não ficaram por aqui. Soares, craque setubalense que já tinha reduzido a vantagem dos leões, ainda antes do intervalo chegou ao empate. O jogador dos sadinos fez o 2-2, numa altura em que a partida já se mostrava bastante disputada de parte a parte. Com muitos duelos físicos desgastantes e um grande ritmo de jogo, o confronto foi para intervalo.

Golo do título

A partida retomou e, apesar das dificuldades, o Sporting conseguiu marcar o único golo do segundo tempo. O responsável foi Fernando Mendonça, que, aos 53', conseguiu fazer o gosto ao pé. No final de contas, o Vitória de Setúbal vendeu a derrota muito cara, mas o Sporting venceu. Os leões ergueram a quinta prova rainha da sua história, que coroou a temporada 1953/54 com a terceira dobradinha do Clube.

O caminho até à final

O percurso até à grande decisão da Taça de Portugal não foi nada fácil para os leões. Nos oitavos-de.final, o Sporting eliminou o rival no eterno dérbi, que culminou num agregado de 8-6. O adversário dos quartos-de-final foi o Porto, com os verdes e brancos a levarem a melhor os dois encontros, ao somarem o resultado de 5-3.

O Sporting protagonizou mais um confronto diante do rival lisboeta, mas desta vez nas meias-finais frente ao Belenenses. Ao fim de duas partidas, os azuis do Restelo saíram derrotados por 8-4 e o Clube de Alvalade conseguiu o tão desejado lugar na final, que acabou em festejos para os adeptos verdes e brancos.


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Sporting põe fim a ciclo negativo e acaba campeão frente ao Benfica

Equipa verde e branca celebrou mais uma grande conquista e, desta vez, a mesma foi obtida diante dos maiores rivais, o conjunto encarnado

Sporting bateu o Benfica na final do Campeonato Nacional de 1998/99 e acabou a erguer título que escapava há três anos
Sporting bateu o Benfica na final do Campeonato Nacional de 1998/99 e acabou a erguer título que escapava há três anos

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A temporada de 1998/99 marcou um momento de afirmação no futsal português e um regresso triunfal do Sporting aos títulos nacionais da modalidade. Após três anos de interregno - que sucederam a um outro período de grande sucessoos leões voltaram a erguer, a 26 de junho de 1999, troféu de campeões nacionais, encerrando a época com chave de ouro.


Reforços cirúrgicos ajudaram


A época começou com mudanças estratégicas no plantel. O Sporting reforçou-se com inteligência, recrutando jogadores de qualidade comprovada: Zézito e António Teixeira chegaram do Atlético, enquanto José Carlos e Marco Reis foram contratados ao Recordação D’Apolo. Estes reforços viriam a ser peças importantes na campanha leonina, não apenas pelo seu talento individual, mas pela competitividade e experiência que trouxeram a um grupo que procurava voltar a ser campeão.


Um campeonato de resistência e foco

O Campeonato Nacional de Futsal 1998/99 foi disputado num formato exigente e particularmente competitivo, dividido em duas fases. Numa primeira etapa, 24 equipas foram organizadas em dois grupos de 12. Apenas os três primeiros classificados de cada grupo garantiriam o acesso à fase final, uma poule entre seis equipas, da qual sairia o campeão nacional.


O Sporting entrou na competição com ambição clara. Venceu o Grupo B na primeira fase, demonstrando regularidade e capacidade de adaptação a diferentes estilos de jogo. A classificação final desta fase revelou-se apertada, o que só valorizou ainda mais a consistência demonstrada pela equipa de Alvalade: os leões terminaram com dois pontos de vantagem sobre os perseguidores mais diretos.

Fase final com Sporting a brilhar

Mas seria na fase decisiva, o torneio final a seis equipas, que o Sporting conseguiria mostrar o seu verdadeiro poder competitivo. Com um calendário exigente e duelos de elevado grau de dificuldade, os verdes  e brancos mantiveram o controlo dos acontecimentos desde o início, revelando uma maturidade tática que lhes permitiu gerir momentos de pressão com eficácia. No fim, o Sporting conquistou o título com três pontos de vantagem sobre os rivais, numa prova marcada pelo equilíbrio e intensidade até à última jornada.

A reconquista do Campeonato Nacional foi, em todos os sentidos, uma vitória de mérito pleno. O Sporting controlou as duas fases da prova com autoridade e superou adversários que venderam caro cada ponto. A solidez da equipa foi refletida não só nos resultados, mas também no respeito que impôs ao longo da competição, tanto dentro como fora de casa.

Apesar do desaire precoce na Taça de Portugal, onde foi eliminado pelo Correio da Manhã, o balanço da época foi claramente positivo. A eliminação na prova rainha acabou por reforçar o foco da equipa no campeonato, que era o grande objetivo da temporada.


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Namoros proibidos e dérbi escaldante: Sporting ganhou o último Campeonato de Portugal

Sob a orientação do treinador húngaro Joseph Szabo, a equipa verde e branca fechou com chave de ouro uma competição marcante do futebol português

Equipa do Sporting, orientada por Joseph Szabo, ganhou o último Campeonato de Portugal e, para delírio maior dos adeptos, fê-lo diante do Benfica
Equipa do Sporting, orientada por Joseph Szabo, ganhou o último Campeonato de Portugal e, para delírio maior dos adeptos, fê-lo diante do Benfica

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Na história do futebol português, poucos anos terão reunido tantos marcos inesquecíveis como 1938. Esse ano não apenas assinalou o cinquentenário (oficial) da introdução do futebol em Portugal, com festas e o Primeiro Congresso Nacional da modalidade, como também testemunhou o fim de uma era: a última edição do Campeonato de Portugal, competição que seria ganha pelo Sporting ao Benfica e que viria a ser substituída, a partir de 1938/39, pela Taça de Portugal.


Entre estes acontecimentos, destacou-se uma conquista memorável. A vitória do Sporting na derradeira edição do Campeonato de Portugal, celebrada com um triunfo decisivo sobre o eterno rival. Para o Clube leonino, foi a quarta consagração nesta competição e um momento simbólico de viragem.


Caminho implacável até à final


O percurso do Sporting na edição de 1937/38 do Campeonato de Portugal foi, desde logo, arrasador. Logo nos oitavos-de-final, o Marinhense foi eliminado com uma goleada histórica na primeira mão: 13-1, com seis golos de Peyroteo. Já a segunda mão foi quase protocolar, com os leões a vencerem por 4-3.

Nos quartos-de-final, o único sobressalto: derrota por 4-2 frente ao Belenenses no jogo fora. No entanto, em casa, os leões reagiram com um 3-0 que lhes valeu a qualificação por um escasso golo de diferença. A seguir, o Marítimo (campeão da edição de 1925/26) foi vencido por 4-1 no Lumiar e novamente derrotado por 6-0 num segundo jogo realizado em Lisboa (e não no Funchal). Em seis jogos, o Sporting marcara 32 golos, média impressionante de 5,3 por partida, e apresentava-se na final com fome de glória e sede de desforra.


Um Dérbi para a história

Do outro lado, o Benfica chegara igualmente à final após virar uma desvantagem frente ao Porto: 4-2 no Norte, 7-0 em Lisboa. Estava, assim, lançado o cenário ideal para uma final histórica, o dérbi eterno a encerrar a competição que até então definia o campeão nacional.

Com o húngaro Joseph Szabo, treinador húngaro que revolucionou o futebol português, o Sporting preparou-se com elevado rigor. Conhecido pelo seu método teórico-tático, baseado em tabuleiros e bonecos, à falta de vídeos ou simulações, Szabo não deixava margem para distrações. Proibiu namoros na véspera do jogo e, para os jogadores casados, aconselhou discussões conjugais propositadas para manter a concentração.

A grande final

Com arbitragem de Abel Ferreira, Sporting e Benfica encontraram-se no Estádio do Lumiar, com acordo mútuo para o local. Os leões alinharam de início com João Azevedo, Jurado, Serrano, Rui Araújo, Paciência, Manecas, Mourão, Soeiro, Peyroteo, Pireza e João Cruz.

O jogo começou com domínio leonino e, em apenas 15 minutos, Soeiro e Adolfo Mourão colocaram o Sporting em vantagem por 2-0. A imprensa da época destacou não só o mérito técnico e tático da equipa verde e branca, como também a compostura do público e a arbitragem irrepreensível.

Na segunda parte, Soeiro voltaria a marcar. O Benfica ainda reduziu para 3-1 com uma grande penalidade convertida por Valadas, após mão de Aníbal Paciência, mas o resultado nunca esteve realmente em risco. Peyroteo, curiosamente, não marcou, ainda que a sua presença em campo já fosse influência suficiente.

Com o apito final, o Sporting vingava a derrota sofrida diante do Benfica na final de 1935 (1-2) e conquistava o Campeonato de Portugal pela quarta vez. A partir da época seguinte, a Taça de Portugal passaria a ser a principal competição a eliminar, enquanto a Liga (vencida nessa temporada pelo Benfica) assumiria o estatuto oficial de campeonato nacional.


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