Sporting tem jogo esta sexta-feira e Amorim prepara novidades no onze

A Bélgica empatou 2-2 diante da Itália, na passada quinta-feira, no Estádio Olímpico de Roma. Zeno Debast, central do Sporting, foi titular e totalista, numa partida em que esteve a ser observado pelos responsáveis da Juventus, que pretende contratá-lo no inverno.

Cristiano Giuntoli, diretor técnico da vecchia signora assistiu in loco ao encontro e tirou notas sobre o 'camisola 6' de Rúben Amorim, revela a Gazzetta dello Sport, mencionando que o jogador dos verdes e brancos é muito apreciado pelo emblema de Turim.

A mesma fonte explica que a contratação de Debast seria para colmatar a ausência de Bremer, uma vez que o brasileiro sofreu recentemente uma rotura do LCA e ficará afastado durante vários meses, obrigando os italianos a colmatar a sua vaga o mais rapidamente possível.

Esta temporada, com a camisola do Sporting, Zeno Debast - avaliado em 18 milhões de euros - cumpriu 10 encontros. Nos 674 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o central fez uma assistência, diante do Nacional, e um golo na Champions League - o primeiro da carreira.

O defesa internacional belga assinou um contrato válido por cinco épocas, com uma cláusula de rescisão fixada em 80 milhões de euros. A SAD do Sporting pagou pelo seu passe 15,5 milhões de euros, num negócio que pode chegar aos 21 milhões mediante o cumprimento de objetivos.

Ousmane Diomande foi aumentado. O central do Sporting tem ocupado a vaga no meio do trio defensivo e respondido da melhor forma possível à ausência de Sebastián Coates. Como recompensa pelo desempenho e pelo número de jogos redondo, o costa-marfinense viu o salário disparar.

O 'camisola 26' recebe agora 1 milhão de euros brutos por ano, após completar 35 jogos com pelo menos 45 minutos de utilização, algo que também agrada ao Midtjylland, que voltará a receber mais uma parte dos objetivos acordados aquando da transferência. 

Por cada 30 jogos com 45 ou mais minutos disputados, Diomande custa ao Sporting mais 1,75 milhões de euros. Assim sendo, os verdes e brancos estarão perto de voltar a pagar nova tranche ao emblema dinamarquês, segundo avança o jornal Record.

Na presente temporada, Ousmane Diomande - atualmente avaliado em 40 milhões de euros - marcou presença em dez partidas: sete na Liga Portugal Betclic, uma na Supertaça e duas na Liga dos Campeões. O jovem de 20 anos não soma, para já, qualquer golo ou assistência, nos 699 minutos disputados.

Ousmane Diomande chegou ao Sporting em janeiro de 2023, oriundo do Midtjylland (estava emprestado ao Mafra), a troco de 7,5 milhões de euros por 50% dos direitos económicos, mais 5 por objetivos, sendo que os dinamarqueses têm 20% de uma futura mais-valia.

O Sporting venceu o AVS, por 3-0, no passado dia 22 de setembro. Em jogo da sexta jornada do campeonato, os leões viram Ricardo Baixinho, árbitro do encontro, negar uma grande penalidade por mão na bola. Ao minuto 31', Fernando Fonseca, lateral da equipa adversária, jogou o esférico inadvertidamente, mas o juiz nada assinalou. João Ferreira, vice-presidente do Conselho de Arbitragem, dá razão à formação de Rúben Amorim.

"O jogador salta, o braço está afastado do corpo, portanto numa posição não natural, o que constitui infração. O que gostaríamos é que o Ricardo (Baixinho) tivesse detetado o lance e considerasse mão na bola. O Rui (Costa) fez muito bem em chamar o Ricardo, as leis são claras, pois o braço está afastado do corpo e era esperado que aqui fosse assinalado penálti", disse, à SportTV.

"A intenção não está prevista nas leis do jogo, de maneira a que se analise a posição do corpo. Dizemos aos árbitros que, por norma, os VAR têm razão, pois ele já analisou várias imagens, embora às vezes também errem. O árbitro foi um pouco ingénuo nesta análise e devia ter sido mais cuidadoso", rematou, admitindo que o Sporting foi prejudicado.

Já frente ao Arouca, encontro que os leões viram assinalada grande penalidade por mão na bola de Taichi Fukui, João Ferreira garante que "O João Gonçalves (árbitro) tentou, diria que com pouca prova, mostrar uma coisa que na verdade aconteceu: é um facto que há mão de um defensor. A bola bate no braço, que está afastado do corpo, e depois vai bater na perna. Isto iludiu o João Pinheiro. Enquanto VAR, temos que ter dois guiões: ter a certeza que o nosso colega errou e ter a prova. A grande dificuldade deste lance foi, durante 2 minutos, encontrar a prova".

"Quando o jogador salta e usa o braço, afastado do corpo, está a correr o risco que a bola lhe acerte e isto constitui infração. Não é uma posição natural. Foi uma posição difícil, mas correta e ousada até. Apesar de moroso, a decisão final foi correta", admitiu.