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Competições
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A Liga Europeia de Hóquei em Patins apresentou, na época 2020/2021, um modelo adaptado à pandemia, com grupos reduzidos e uma final a quatro entre equipas portuguesas. O Sporting garantiu o apuramento como melhor segundo classificado, depois de vencer o Réus e empatar frente à Oliveirense. No dia 16 de maio de 2021, no Pavilhão do Luso, os leões iriam defender o título europeu conquistado dois anos antes.
Nas meias-finais, o adversário foi o Benfica, num dérbi que repetia o confronto de 2019. Os encarnados entraram melhor e aproveitaram um cartão azul a Telmo Pinto para se colocarem em vantagem. Ainda assim, os leões responderam com personalidade, igualando o marcador por duas vezes. Com 3-3 no fim do tempo regulamentar, foi necessário recorrer ao prolongamento para se encontrar o finalista.
No tempo extra, o Sporting voltou a adiantar-se por duas vezes, mas o Benfica não baixou os braços e empatou novamente, levando o jogo para a marca dos penáltis. Foi nesse momento que Alessandro Verona assumiu o protagonismo com dois remates certeiros, enquanto Ângelo Girão brilhou entre os postes, defendendo seis dos sete penáltis cobrados, num desempenho brilhante que valeu aos leões a presença na final.
Na decisão do título, o adversário voltou a ser o Porto, tal como dois anos antes. Os dragões tinham eliminado a Oliveirense depois de uma recuperação impressionante, virando um 4-0 desfavorável para 6-4. Apesar da boa fase portista, o Sporting levava vantagem no confronto direto e apresentava-se determinado a voltar a erguer o troféu mais importante do hóquei europeu.
O encontro começou mal para os verdes e brancos, que aos seis minutos já perdiam por 2-0. Matías Platero reduziu distâncias ainda na primeira parte, só que perto do intervalo, Ferran Font viu cartão azul, o que complicou a tarefa leonina. A equipa resistiu bem em inferioridade e, na segunda parte, Toni Pérez marcou o golo do empate, levando a decisão para prolongamento.
Já no tempo adicional, Toni Pérez voltou a fazer a diferença e colocou o Sporting na frente. Pouco depois, Gonzalo Romero converteu um livre direto com classe, aumentando a vantagem para 4-2. O Porto ainda reduziu de grande penalidade, por Gonçalo Alves, a dois minutos do fim, relançando o jogo numa fase de grande tensão e incerteza no marcador.
Com os dragões a apostarem tudo no 5 para 4, o treinador Guillem Cabestany acabou expulso, deixando a sua equipa com menos um. Apesar de alguma ansiedade nos instantes finais, os leões seguraram a vantagem com raça e inteligência. No fim, o marcador fixou-se em 4-3 e o Sporting voltou a fazer história ao conquistar o seu terceiro título europeu de hóquei em patins.
Disputa do troféu foi difícil, mas depois do derradeiro jogo da finalíssima, este veio mesmo parar ao museu do Clube leonino
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Após dois jogos de empate, Sporting e Porto deslocaram-se ao Estádio Municipal de Coimbra, no dia 16 de maio de 2001, para decidirem o vencedor da Supertaça da temporada 2000/01. Na finalíssima, os leões bateram a formação azul e branca por 1-0, com o golo solitário da partida a ser marcado por Beto Acosta (31’).
Neste terceiro e último jogo, o Sporting entrou em campo com Peter Schmeichel, César Prates, Hugo, Beto, André Cruz, Rui Jorge, Pedro Barbosa, Paulo Bento, Beto Acosta, Ricardo Sá Pinto e João Vieira Pinto. Já na equipa do Porto, a escolha recaiu sobre Sergei Ovchinnikov, Nélson, Secretário, Jorge Costa, Jorge Andrade, Carlos Paredes, Deco, Capucho, Pena, Clayton e Folha.
Nesta altura, a Supertaça Cândido de Oliveira era uma competição decidida em duas mãos e a primeira foi disputada no Estádio das Antas, no dia 13 de agosto de 2000. Apesar de algumas oportunidades de perigo de parte a parte, os golos só chegaram no segundo tempo.
Aos 60 minutos, Beto Acosta recebe um passe em desmarcação de João Pinto, que deixou o argentino na cara do guarda-redes portista e fez o 1-0. Mas, mesmo ao cair do pano, o Porto marcou por intermédio de Dimitri Alenichev, que a apenas um minutos dos 90 fuzilou autenticamente a baliza de Schmeichel e repôs a igualdade no marcador (1-1).
A segunda mão da Supertaça ficou marcada para o Estádio José Alvalade, a 31 de janeiro de 2001. O resultado foi novamente uma igualdade, desta vez a zero. Mas esta partida teve uma particularidade: Paulinho Santos foi expulso novamente. Na primeira mão, através de uma grave agressão a Beto Acosta, e, desta vez, por puxar a camisola de João Pinto.
Com uma igualdade nas duas mãos, foi necessária a realização de uma finalíssima, disputada no dia 16 de maio de 2001, no Estádio Municipal de Coimbra. Logo aos seis minutos, a primeira oportunidade do jogo foi para os azuis e brancos, depois de um penálti por falta de Schmeichel a Pena. Na conversão, o guardião dinamarquês redimiu-se do erro cometido, ao defender o remate de Deco ao canto inferior esquerdo da sua baliza.
Quem não desperdiçou a sua grande penalidade foi o Sporting, após Rui Jorge ter sido derrubado em falta, na grande área do Porto. Chamado para bater foi Beto Acosta, que aproveitou para fazer o 1-0, que fechou o resultado (31'). Nove meses depois do primeiro jogo, os leões sagraram-se, finalmente, vencedores da Supertaça Cândido de Oliveira da temporada 2000/01.
Leões conseguem dois títulos pela modalidade na mesma temporada e já não é a primeira ocasião em que conquistam este feito
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O Sporting alcançou o seu 18.º título no Campeonato Nacional de andebol no dia 15 de maio de 2004, aquele que seria o primeiro troféu da dobradinha conquistada na temporada 2003/2004. A confirmação do triunfo aconteceu em casa, frente à filial Sporting Clube da Horta, num empate por 26-26.
Os leões conseguem sair da fase regular do campeonato com incríveis 31 vitórias em 32 jogos. A única derrota que parou o caminho de invencibilidade dos verde e brancos foi frente ao Sporting Clube da Horta, nos Açores, que voltaria a aparecer mais à frente na história.
Tanto as meias-finais como a final da fase final do campeonato eram disputadas as duas mãos. O primeiro adversário do Sporting foi o Boavista, jogo que terminou com vitória nos dois duelos: em casa por 25-24 e fora por 23-28. Desta forma, os leões defrontavam um velho conhecido, com quem já tinham perdido pontos.
Na final, o Sporting encontrou o Sporting Clube da Horta, que apesar de ter sido o único clube a derrotar os leões na fase regular, desta vez não conseguiu repetir o feito. Nos Açores, o Sporting venceu com um resultado de 18-21 e, na receção ao clube do arquipélago, os verde e brancos conseguiram o empate que lhes deu o título de campeão.
Depois de se terem sagrado campeões nacionais, os leões ainda miravam a dobradinha através da Taça de Portugal. Após terem passado pelo Sporting Clube da Horta nas meias-finais, encontravam o Francisco de Holanda na final para tentar fazer história mais uma vez.
A dobradinha apareceu depois de uma vitória de 27-26, num jogo muito disputado. Na verdade, o Sporting conquistou cinco títulos nessa época, mas três deles não eram oficiais devido aos problemas entre federação e liga existentes na altura.
A equipa de andebol treinada pelo espanhol Fran Teixeira fica marcada para sempre na história do andebol português e os responsáveis foram: Miguel Fernandes, Ferreirinho, Álvaro Martins, Ricardo Dias, Pedro Jerónimo, Milan Stöhr, Luís Gomes, Inácio Carmo, Pedro Gama, Hugo Carvalho, Rui Silva, Armando Pires e Hugo Canela.
Turma verde e branca conquista o troféu do 'Velho Continente' depois de um percurso que ficará para sempre na memória Sportinguista
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O Sporting deslocou-se a Antuérpia, na Bélgica, e venceu a equipa do MTK, por 1-0, vencendo aquele que seria o seu primeiro troféu europeu de futebol do Clube de Alvalade, a Taça das Taças. Neste jogo, disputado no dia 15 de maio de 1964, o marcador do único golo da partida foi João Morais (19’).
Nesta final que para sempre ficou na memória dos Sportinguistas, o treinador leonino Anselmo Fernandez lançou em campo Carvalho, Pedro Gomes, José Carlos, Alexandre Baptista, Osvaldo Silva, José Pérides, Fernando Mendes, Figueiredo, João Morais, Mascarenhas e Géo Carvalho. Isto numa altura em que os jogadores suplentes não eram utilizados.
Até à final, o Sporting teve um percurso onde sempre defrontou equipas da nata do futebol europeu, logo a começar pela Atalanta, na primeira eliminatória. A formação italiana era uma séria candidata à conquista da competição e comprovou-o, ao vencer os leões por 2-0 na primeira mão. Chegando à segunda, o Clube de Alvalade sabia que tinha de correr atrás do prejuízo e assim o fez, ao vencer a equipa de Bérgamo, por 3-1. Com a igualdade a três na eliminatória, foi feita uma partida de desempate em terreno neutro, que os comandados de Anselmo Fernandez venceram novamente por 3-1, após prolongamento.
Na segunda ronda houve lugar para um jogo que valeu recorde. O Sporting defrontou a equipa do Apoel Nicósia, em partida que terminou por 16-1, aquela que é, até hoje, a maior goleada de sempre em competições UEFA. Nem seria necessária a realização do jogo da segunda mão, mas, ainda assim, o Sporting venceu por 2-0, deixando os cipriotas pelo caminho.
Os quartos-de-final foram, provavelmente, a prova mais difícil para o Sporting. Os leões teriam de enfrentar o poderoso Manchester United, com figuras como George Best, Bobby Charlton ou Dennis Law e, em Old Trafford, Anselmo Fernandez e companhia saíram derrotados por 4-0. O Clube de Alvalade não desistiu e mostrou a fibra de que é feito quando recebeu os red devils em sua casa, aplicando-lhes uma reviravolta tremenda de 5-0.
O Sporting estava a um pequeno passo da final, mas para isso teriam de ultrapassar, ainda, a equipa do Lyon. A primeira mão terminou com um nulo no marcador e a segunda com nova igualdade, desta vez a um golo. Com a eliminatória empatada, foi necessária a realização de um jogo de desempate em terreno neutro, que os leões venceram por 1-0, alcançando assim a partida da decisão da Taça das Taças.
Chegando à final da prova, o Sporting tinha uma baixa importante: Hilário, o maior totalista de jogos pelo Clube, sofreu uma fratura na tíbia e não pôde dar o seu contributo ao jogo. O adversário foram os húngaros do MTK, num jogo terminou com 3-3 no marcador, em que o avançado Mascarenhas conseguiu salvar o empate muito perto do final da partida.
Com a igualdade na final, foi necessária a realização de uma finalíssima, que foi marcada por um momento que qualquer Adepto do Sporting fala, até mesmo os que ainda não existiam em 1964. Foi comunicado a João Morais que ele jogaria este encontro na posição de extremo, ao invés de defesa, ao que o jogador acedeu com uma condição: caso houvessem cantos, queria ser ele a bater, para tentar marcar um golo olímpico. E foi isso que fez quando, aos 19 minutos, Morais coloca a bola junto à bandeirola, enviando o esférico para dentro da baliza e surpreendendo o guarda-redes do MTK, que ficou completamente batido.
Aqui surgia o famoso ‘Cantinho do Morais’, o golo que fez o 1-0 da finalíssima que sagrou o Sporting como o campeão europeu da Taça dos Vencedores das Taças de 1963/64, deixando em delírio a nação Sportinguista, que correu as ruas de Lisboa para celebrar este feito.
Veja, abaixo, o golo que deu a Taça das Taças ao Sporting: