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Futsal
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A equipa de futsal do Sporting voltou, recentemente, às conquistas, com a vitória da Taça de Liga da modalidade. Tomás Paçó, jogador dos leões, concedeu uma entrevista ao Record, onde abordou vários temas na ressaca do triunfo.
Primeiro, comparou Nuno Dias, treinador do Sporting, e Jorge Braz, selecionador nacional: "O Jorge Braz é mais contido. O Nuno é mais explosivo. São dois excelentes treinadores e tenho muita sorte de ser treinado por eles. Talvez haja uma maior cumplicidade com o Nuno, por estar há tanto tempo no Sporting", confessando que continua a ouvir "duras" do técnico dos leões.
Falou, depois, da relação com Zicky Té, uma das estrelas da companhia no futsal leonino. Disse que as queixas do protagonismo dos irmãos Paçó são "inveja", mas acrescentou: "É o normal, faz parte dele. Quer sempre brincar, é assim desde criança, jogávamos na rua com 7, 8 anos, acha sempre que é o maior, dizia que era o melhor, o mais rápido, que batia em mim e no meu irmão. Mas é um grande companheiro de equipa e um grande amigo", disse sobre o pivot verde e branco.
Por último, falou do momento atual... da equipa de futebol do Sporting, com bom humor à mistura: "Já pensei muitas vezes (em experimentar futebol de 11). Então agora, com tantas lesões, já disse: 'Até podia dar uma perninha na equipa de futebol. Metam-me ali, que eu dou uma ajuda' (risos). Já experimentei, na altura era muito mais novo, não gostei. E as coisas acabaram por correr tão bem no futsal, para quê estar a inventar, não é?", começou por explicar.
Partilhou, para terminar, as posições que se via ocupar no relvado: "Gostava de jogar ali a meio-campo. Um box-to-box. Ou a lateral-direito", antes de explicar que o objetivo no futsal não é ser o melhor do mundo, mas sim "ser melhor todos os dias", atirou Tomás Paçó.
Tem sido uma das peças mais importantes dos verdes e brancos nas últimas épocas. Concedeu entrevista onde falou do futuro e de possível transferência
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Na ressaca da conquista de mais um título ao serviço do Sporting, Tomás Paçó, jogador da equipa de futsal verde e branca, concedeu uma entrevista ao jornal 'A Bola', em que falou, entre outros temas, da última Taça da Liga, do que resta de época, e de um possível futuro longe do Clube de Alvalade.
Começou por comentar a importância da conquista da prova nacional: "A importância de todos os outros. É aquilo que até o míster está sempre a dizer: “Quem está no Sporting está sempre a ganhar”. É um troféu muito importante para o Sporting e muito importante também para mim, porque queria rapidamente festejar mais um título", explicou o jogador dos leões.
Falou, depois, da onda de lesões que também se sentiu na equipa de futsal - tal como aconteceu na equipa de futebol: "Faz parte do desporto. Há momentos em que nós vamos estar sem lesões, vamos ter épocas sem lesões. E depois há outra época em que, do nada, sem sabermos porquê, aparecem três ou quatro lesões. Não são coisas que nós controlamos. Temos que nos focar no que conseguimos controlar, que é cuidar-nos todos bem, treinar bem, jogar bem", atirou Tomás Paçó.
Antes de terminar, deu o mote para a final four da Liga dos Campeões, que o Sporting disputa em breve: "O Sporting é sempre favorito em todas as competições. O Sporting prepara-se para estar nas finais, prepara-se para ganhar títulos. Por isso, sim, acabamos por ser favoritos, porque o Sporting gosta de assumir sempre esse favoritismo. A história já nos disse muito. Temos que respeitar as equipas. Temos que estar mesmo no nosso máximo, ao nosso nível mais alto, para disputar a competição mais importante que há no futsal".
Por último, mencionou o colega Rocha, que até já representou o Benfica, e falou de um possível futuro longe de Alvalade: "Imaginar, imagina-se sempre. De um dia para o outro, passo de bestial a besta. Mas estou muito feliz no Sporting, tenho contrato, é o clube do meu coração, não penso sair", explicou Tomás Paçó.
Verdes e brancos passaram por mudança na equipa inicial, mas justificação está relacionada com o trabalho realizado ao longo da semana
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A titularidade na baliza do futsal do Sporting tem sido alvo de discussão. Henrique Rafagnin, habitual 'número um' de Nuno Dias, tem sido suplente em detrimento de Bernardo Paçó, mas o técnico leonino garante não ter escolhas fixas e que o lugar no cinco inicial depende do trabalho durante a semana.
"A luta não é a dois, é a três, porque quem vir o Gonçalo (Portugal) em treino e em trabalho... se calhar há alguns momentos em que sou algo injusto, porque podia colocá-lo. São fases. No Sporting não há titulares. Desde que estou no Sporting que aconteceu com João Benedito, Cristiano, André Sousa, Marcão, Guitta... Não há titulares", disse, após a vitória dos leões na final Taça da Liga.
O técnico verde e branco garantiu que o 'camisola 92', "teve momentos muito bons", mas "o Bernardo está a jogar e a agarrar a oportunidade e, enquanto estiver neste nível, o Henrique e o Gonçalo terão de esperar", assumindo que "as oportunidades irão surgir, tal como aconteceu no passado com ambos".
"Para já não há sucessores, não há titulares, não há baliza de ninguém. Há três guarda-redes que trabalham muito durante a semana para serem eles os escolhidos e um duro trabalho da equipa técnica, que tem de fazer opções... É o trabalho mais duro da equipa técnica e tento ser justo. Se não sou, é por incompetência minha. Farei sempre o que achar melhor para o Sporting. Neste momento é o Bernardo, mas não digo que daqui a duas ou tês semanas poderá ser o Gonçalo".
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Bernardo Paçó soma 19 jogos, menos um do que toda a época transata (20). No total, o guarda-redes internacional português marcou dois golos e assistiu os companheiros de equipa em quatro ocasiões.
Confira as declarações de Nuno Dias:
Emblema verde e branco venceu de forma categórica no derradeiro encontro da competição e ergue sexto troféu na competição nacional
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A equipa de futsal do Sporting venceu o Quinta dos Lombos por 9-0, este domingo, dia 23 de fevereiro, e conquistou a Taça da Liga. Num duelo disputado no Pavilhão de Desportos de Vila do Conde, os leões triunfaram confortavelmente e bateram a turma de Jorge Monteiro. Veja AQUI como decorreu a partida.
Na primeira parte, os leões entraram da melhor maneira e chegaram à vantagem por intermédio de Taynan, que inaugurou o marcador de grande penalidade (13'). Ainda antes do intervalo, os leões fizeram ainda mais dois golos por Tomás Paçó (18') e Diogo Santos (19').
Na etapa complementar, os leões não tiraram o pé do acelerador e ampliaram ainda mais as contas. Aos 24 minutos, Diogo Santos não perdoou e fez o bis na final, Pauleta (26') inscreveu o seu nome na lista de marcadores e o inevitável Zicky Té (27') fez o sexto do Clube de Alvalade. Wesley fez o 7-0, aos 34 minutos. Rúben Freire (35') e Pauleta (35') fecharam as contas.
Com esta vitória – a 22.ª em 27 jogos na nova temporada desportiva – os comandados de Nuno Dias somam mais um título para o Museu e conseguem erguer um troféu que já haviam levantado em cinco ocasiões em todo o seu historial. Na meia-final, os leões esmagaram o Benfica e venceram por 5-1.
O Clube de Alvalade vira assim atenções para a Liga Placard. Os verdes e brancos vão defrontar o Ferreira do Zêzere. O encontro, a contar para a 15.ª jornada da fase regular, está marcado para o próximo sábado, dia 1 de março, às 15h00, no Pavilhão João Rocha.