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Nuno Dias arrasa arbitragem em jogo do Sporting: "Tiraram um jogador da final" (Vídeo)
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Futsal
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O futsal do Sporting venceu a décima Taça de Portugal da história, ao bater o Benfica por 4-3. Bernardo Paçó mostra-se bastante satisfeito com mais um troféu, mas garante que o encontro foi equilibrado. Com 131 jogos pelos verdes e brancos, o guardião não nega uma saída no futuro - Diogo Santos também abordou o futuro.
"Isto é o ADN do Sporting, são títulos. Pelo menos do futsal do Sporting. Fomos muito habituados desde as camadas jovens que temos de ganhar. Com este símbolo ao peito temos de vencer e foi isso que temos tentado fazer até agora. Desde que estou nos seniores fomos sempre campeões nacionais e acho que é um marco importante", disse, ao jornal A Bola.
"Dérbi está equilibrado desde que o Benfica mudou de treinador"
Confrontado com a questão de ter sido o dérbi mais equilibrado dos últimos tempos o guardião confirma "até pelo resultado [4-3]. Apesar de termos sofrido o último golo mesmo a acabar, numa fase em que, querendo ou não, o pessoal já está numa de descontração, do tipo: 'Isto se calhar já deu'", afirmando que "a mudança de treinador no Benfica [Cassiano Klein] contribuiu para isso, com os jogadores muito empenhados nas novas ideias, mas tentámos sempre anular aquilo que o novo treinador trouxe de bom ao Benfica e conseguimos fazê-lo tanto na Taça da Liga como agora, na Taça Portugal".
No final da partida, Nuno Dias garantiu que os últimos tempos do futsal do Sporting "dava uma série para a Netflix" e o internacional português explica: "Temos tido algumas lesões. Até tivemos de nos reforçar no início da época logo com o Rúben [Freire], lesões que não estávamos à espera após o Mundial. Zicky Té, Pauleta, Tomás, Allan, a saída do Tatinho... E todos tivemos de nos superar um bocadinho, porque cada jogador foi muito importante até aqui. Na Taça houve quem jogasse com dores, por exemplo".
"Sair? Não é algo que feche a porta"
No Sporting há 14 anos, Bernardo Paçó revela desejo de ficar em Alvalade, mas não descarta uma eventual mudança para o estrangeiro: "Não é algo a que eu feche as portas, mas se puder jogar no Sporting para sempre é o que prefiro e o que vejo como perfeito na minha carreira. Não fecho a porta [a jogar no estrangeiro], mas o que vejo de carreira perfeita era ficar aqui".
Ala que venceu título nacional ao serviço dos verdes e brancos está feliz em Alvalade e admite que não se vê a trocar de clube no futuro
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Diogo Santos não quer deixar o Sporting. O internacional português está bastante satisfeito com a caminhada que tem feito ao serviço do Clube de Alvalade - logo após conquistar mais um título, batendo o Benfica -, apontando os companheiros de equipa e antigos colegas como principais ídolos e fontes de inspiração no mundo do futsal.
"(Ascensão) Sinceramente, tão cedo achava que não. Claro que sempre trabalhei, sempre mostrei a atitude certa para poder estar aqui, para que o Nuno (Dias) contasse comigo, mas não esperava conquistar tantos títulos e ter esta aposta que o míster tem em mim tão cedo", disse, ao jornal Record.
"Nuno Dias é uma grande pessoa"
O ala explica que "quando as pessoas olham para o Nuno pensam nele no banco, que é muito sério em tudo o que faz. Mas é uma pessoa como as outras. Quer brincar, ter o seu momento de paz", admitindo que "quando é para trabalhar, trabalha sempre sério e duro e isso vê-se nos resultados que tem e na exigência", mas que o técnico do Sporting "é bastante brincalhão" e "acima de tudo é uma grande pessoa".
"Quero ficar no Sporting para sempre"
Questionado sobre o período em que esteve cedido ao Calviá (2020/21), Diogo Santos afirmou que "Espanha tem grandes equipas e é o palco que qualquer jovem quer alcançar", mas não pensa em regressar. "Estou no Clube do meu coração, quero ficar no Sporting sempre que puder dar o máximo e o Nuno quiser contar comigo. Quando era mais jovem tinha a ambição de jogar em Espanha, num Barcelona, num Cartagena, mas vejo que a Liga Placard é equivalente ou melhor do que a espanhola. A minha cabeça está aqui", atirou.
Para terminar, o 'camisola 7' dos verdes e brancos admitiu ter "Alex Merlim, Erick e Pany Varela" como ídolos e que o seu "grande sonho é poder ganhar todos os títulos como o Zicky ou o Tomás (Paçó) já fizeram", garantindo ainda que, no plantel, "qualquer um pode ser o melhor do Mundo", mas deixando votos especiais de sucesso ao fixo leonino: "Tenho-o como inspiração, acho-o bom jogador e não é muito valorizado como outros".
Técnico das águias saiu derrotado da final da prova rainha em solo nacional, e no final da partida reconheceu mérito dos leões, com uma ressalva
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A equipa de futsal do Sporting venceu a Taça de Portugal no passado domingo, dia 31 de março. Os leões bateram a formação do Benfica por 4-3 na final, e após a partida, o treinador das águias, Cassiano Klein, prestou declarações em que deixou os parabéns aos leões, com uma ressalva.
Começou por falar do jogo: "Primeiro, é um orgulho muito grande na nossa equipa, pela maneira como competimos. É fantástico. O futsal é apaixonante por isso, por haver equipas corajosas que procuram jogar. Foi um jogo muito equilibrado, as duas equipas com momentos bons", explicou.
Depois, mencionou a vitória dos leões: "Podem ter a certeza que estamos a trabalhar no duro e que, no futuro, queremos competir ainda mais nestes jogos decisivos. O Sporting mereceu o título, mas o Benfica também merecia. Quem ganha são os adeptos que estão aqui e os que estão em casa", atirou o treinador dos encarnados.
Assim, para Cassiano Klein, técnico das águias, o Sporting teve mérito na vitória que, segundo o elemento vermelho e branco, também poderia ter caído para o Benfica. Esta tem sido a tendência nos últimos dérbis de futsal: jogos equilibrados e de grande nível que têm caído, a maior parte das vezes, para os verdes e brancos.
Terminou, com o seguinte: "Na nossa vida, ganhar um jogo ou perder não define nada. Claro que é prazeroso conquistar troféus, mas os campeões nunca desistem. É isso que procuramos passar para os atletas, a consistência diária. O amor que temos pelo futsal, vamos continuar a trabalhar para que, no futuro, possamos sentir o que o Sporting está a sentir hoje", partilhou Cassiano Klein.
Treinador da equipa de futsal dos leões não teve qualquer dúvida nas suas declarações, e saiu em defesa do atleta que representou os dois clubes
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A equipa de futsal do Sporting venceu, no passado domingo, dia 30 de março, a final da Taça de Portugal de futsal, ao vencer o Benfica por 4-3. Uma das figuras do jogo, e da época, até ao momento, tem sido Rocha, jogador a quem Nuno Dias fez questão de deixar algumas palavras no final da partida.
Relembrar, em primeira instância, que Rocha já tinha alinhado pelo Sporting, entre 2018 e 2021. Na altura, acabou por sair rumo ao Brasil, apenas para voltar a Portugal, na época seguinte, para reforçar o Benfica, grande rival do Clube de Alvalade. Esteve três épocas na luz, saiu para o Torino, de Itália, e no verão de 2024, voltou a reforçar os verdes e brancos.
Nuno Dias fez questão de explicar a situação aos adeptos: "Ele nunca quis sair do Sporting. Tem muito gosto em estar cá e não teve gosto nenhum em sair", começou por explicar o técnico que ontem conquistou a 10ª Taça de Portugal de futsal da história do Clube.
"O Rocha ajudou-nos muito. Ele veio a meio da época, com um ritmo de jogo muito diferente. E às vezes os adeptos são um pouco injustos com ele. Não foi por vontade do Rocha que ele saiu do Sporting. Foi por dificuldades nossas de não o conseguir manter, porque houve um desinvestimento nessa altura. Foi por isso que ele não ficou. Porque ele queria ficar no Sporting", prosseguiu Nuno Dias na sua explicação.
Terminou, da seguinte forma: "Ele regressou ao Brasil e depois o Benfica pagou uma cláusula e fez uma oferta extraordinária para ele Rocha voltar. As pessoas pensam que ele trocou, mas não trocou", rematou Nuno Dias, treinador de futsal do Sporting, depois da conquista da Taça de Portugal ao Benfica.