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Efemérides
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A segunda mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões revelou-se um autêntico pesadelo para o Sporting. No dia 10 de março de 2009, e após a derrota por 5-0 em casa, a equipa portuguesa deslocou-se ao reduto do Bayern Munique com o objetivo de limpar a imagem, mas acabou por sofrer um desaire ainda mais pesado, ao perder por 7-1 no Allianz Arena.
O técnico dos leões, Paulo Bento, fez alinhar Rui Patrício (GR), Pedro Silva, Pereirinha, Polga, Tonel, Adrien Silva, Miguel Veloso, João Moutinho, Yannick Djaló, Derlei e Vukcevic. No decorrer da partida, Marat Izmailov (45’), Abel Ferreira (45’) e Marco Caneira (74’) foram chamados a jogo.
O Bayern entrou forte e, logo aos sete minutos, Lukas Podolski inaugurou o marcador com um remate de fora da área. O mesmo jogador voltou a marcar pouco depois, aproveitando uma falha de comunicação entre Anderson Polga e Rui Patrício. A noite do brasileiro foi para esquecer, pois aos 39 minutos, ao tentar afastar um canto batido por Schweinsteiger, acabou por introduzir a bola na sua própria baliza. O Sporting ainda respondeu por intermédio de João Moutinho, que, com um remate de fora da área, assinou um belo golo e reduziu para 3-1.
A esperança leonina durou pouco, pois, na jogada seguinte, Schweinsteiger aproveitou uma falha de marcação e aumentou a vantagem para 4-1, levando o Bayern para o intervalo com uma margem ainda mais confortável. No segundo tempo, o Sporting tentou reagir, mas esbarrou na organização defensiva alemã.
O Bayern, sem necessidade de forçar, continuou a dominar o jogo e marcou mais três golos. Mark van Bommel fez o quinto, Miroslav Klose converteu uma grande penalidade para o sexto e, nos instantes finais, Thomas Müller fechou a contagem com um remate oportuno após a cobrança de um pontapé de canto.
O resultado final de 7-1 confirmou a pior derrota do Sporting em competições europeias e selou um agregado de 12-1 na eliminatória. O Bayern seguiu para os quartos-de-final, enquanto os leões regressam a casa com uma das piores recordações da sua história no futebol europeu e que, até ao dia de hoje, ainda não foi superada.
No final do encontro, Paulo Bento reconheceu os erros cometidos e a falta de confiança da equipa desde o apito inicial: “Cometemos demasiados erros e nunca conseguimos tirar o resultado da primeira mão da cabeça. Queríamos um desfecho diferente, mas infelizmente não foi possível”.
Confira o resumo do Bayern Munique 7 - 1 Sporting:
Atleta do Clube de Alvalade voltou a estar a excelente nível e superou toda a concorrência, triunfando em prova muito importante
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O dia 8 de março de 2009 ficará para sempre marcado na história do atletismo português e do Clube de Alvalade. Rui Silva, histórico atleta do Sporting, conquistou o título europeu dos 1.500 metros em pista coberta, alcançando o ouro pela terceira vez na competição, e levando a melhor sobre toda a concorrência.
Após um longo período afetado por lesões, Rui Silva voltou à melhor forma e cruzou a meta em 3m44,28s, superando o espanhol Diego Ruiz (3m44,70s) e o francês Yoann Kowal (3m44,75s). Foi a sua quarta medalha em Europeus de pista coberta, o que demonstra toda a qualidade do atleta do Sporting.
A corrida decorreu logo após a final feminina dos 3.000 metros, onde a portuguesa Sara Moreira brilhou ao conquistar a medalha de prata e abrindo o caminho para mais um triunfo de Rui Silva. Inspirado pelo desempenho da compatriota, o atleta do Sporting entrou forte e controlou o ritmo da prova do início ao fim.
No final, Rui Silva, atleta do Sporting, estava bastante emocionado e destacou a importância da vitória: “Assumi o risco de impor o ritmo, pois se a prova fosse muito lenta poderia perder no sprint final. Foi uma vitória muito importante, pelo que passei nos últimos anos. É difícil descrever este momento".
Este título junta-se aos já conquistados em 1998 e 2002 nos 1.500 metros, enquanto em 2000 o atleta havia arrecadado a prata nos 3.000 metros. Importante relembrar que no ano anterior, em 2008, a atleta do Sporting, Naide Gomes tornou-se campeã mundial do salto em comprimento em pista coberta.
Atleta portuguesa sagrou-se campeã mundial do salto em comprimento em pista coberta, em Valência, com um impressionante salto de 7,00 metros
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A 9 de março de 2008, Naide Gomes alcançou o ponto alto da sua carreira ao tornar-se campeã mundial do salto em comprimento em pista coberta. A atleta do Sporting brilhou em Valência ao atingir a marca de 7,00 metros, um novo recorde nacional e a melhor marca mundial do ano até então. Já Nélson Évora ficou em terceiro no triplo salto.
Depois de um primeiro salto nulo, Naide conseguiu garantir o ouro no quinto ensaio. Com esse salto, superou a brasileira Maurren Maggi, que alcançou 6,89 metros, e a russa Irina Simagina, que ficou com o bronze ao saltar 6,88 metros.
Naide já tinha conquistado uma medalha de bronze nos Mundiais de pista coberta em 2006, em Moscovo, e era bicampeã europeia da especialidade, com títulos em 2005 (Madrid) e 2007 (Birmingham).
Apesar do seu sucesso em pista coberta, a atleta nem sempre teve a mesma sorte nas competições ao ar livre. Nos Mundiais de 2005 não conseguiu apurar-se para a final, e em 2007, em Osaka, perdeu a medalha de bronze no último ensaio. No entanto, era vice-campeã europeia em título, depois de ter conquistado a prata em Gotemburgo, em 2006.
Natural de São Tomé e Príncipe, Naide Gomes tornou-se cidadã portuguesa em 2001 e rapidamente se afirmou como uma das maiores atletas do país. Antes de brilhar no salto em comprimento, já tinha vencido um título mundial em pista coberta, em 2004, na disciplina de pentatlo.
Atleta do clube verde e branco saltou 17,20 metros e sagrou-se pela segunda vez campeão europeu de pista coberta na Sérvia
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No dia 5 de março de 2017, Nelson Évora voltou a fazer história ao conquistar o título europeu de pista coberta no triplo salto, em Belgrado, Sérvia. O atleta do Sporting brilhou, com um salto de 17,20 metros, superando a sua melhor marca da época e revalidando a conquista alcançada em 2015, na prova disputada em Praga.
Natural da Costa do Marfim e com ascendência cabo-verdiana, Évora já era uma referência no atletismo mundial, com títulos como o ouro olímpico em Pequim 2008 e o mundial em Osaka 2007. Em Belgrado, voltou a demonstrar a sua qualidade, assumindo a liderança da competição a partir do terceiro ensaio, posição que não largou mais.
O início da prova não foi perfeito para o Sportinguista, com um primeiro salto nulo. No entanto, na segunda tentativa, atingiu os 16,92 metros, estabelecendo provisoriamente a melhor marca da época. No terceiro ensaio, num salto praticamente perfeito, chegou aos 17,20 metros, garantindo a liderança.
Mesmo com mais dois saltos nulos e um quinto ensaio a 16,98 metros, a vantagem foi suficiente para garantir o ouro. O italiano Fabrizio Donato ficou com a prata, ao atingir 17,13 metros, enquanto o jovem alemão Max Hess assegurou o bronze com 17,12 metros.
O Sporting voltou a destacar-se na competição, uma vez que Patrícia Mamona também brilhou ao conquistar a medalha de prata no triplo salto feminino. Com cinco ensaios acima dos 14 metros, Mamona garantiu mais um pódio para os leões e para Portugal.
A competição contou ainda com a participação de outros atletas portugueses, como Lorene Bazolo nos 60 metros e Tsanko Arnaudov no lançamento do peso, que conseguiu um impressionante quarto lugar, estabelecendo um novo recorde nacional com 21,08 metros. Já em 2011, Naide Gomes brilhou em Paris.