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0Frederico Varandas é o convidado deste sábado de Daniel Oliveira no Alta Definição. Numa conversa emocionante, o Presidente do Sporting revelou algumas das suas vivências antes e durante o cargo de líder máximo do Clube de Alvalade.
"Fui de manhã, antes do resultado sair, dizer ao meu avô que ia ser presidente do Sporting. Quando ele morreu, eu era médico... ele nunca sonhou que um neto dele fosse presidente do Sporting. Disse-lhe só que ia tomar conta do clube. ["Também por ele?", questionou Daniel Oliveira] Também por ele", garantiu Frederico Varandas, questionado sobre o porquê de ter ido ao cemitério de o Alto de S. João, no dia em que foi eleito pela primeira vez.
Desde que assumiu o cargo, em 2018 – com 42,32% votos, batendo a concorrência de João Benedito 36,84% e José Maria Ricciardi (14,55%) – Frederico Varandas soma, até ao momento, seis troféus conquistados. Uma Supertaça, uma Taça de Portugal, duas Taças da Liga e dois Campeonatos Nacionais, sendo o segundo Presidente com mais títulos na história do Clube de Alvalade, apenas atrás de João Rocha, que soma sete. Desde então o líder dos leões, que foi reeleito em 2022 com quase 90% dos votos.
Durante a entrevista, o Presidente do Sporting recordou um dos dias mais difíceis da sua vida: “Tínhamos estado 42 dias nessa missão, no pior local do Afeganistão. Lembro-me de ver a expectativa de baixas que tínhamos por dia naquela região. E pensei: ‘Ei…’. E lembro-me muito bem do nosso Tenente-Coronel virar-se para mim e dizer: ‘Varandas, o nosso objetivo é regressar todos’. Houve dias em que tivemos muita sorte…”.
“A verdade é que aguentámos esses 42 dias. E quando estamos a regressar para Cabul, talvez por alguma descompressão porque achávamos que o pior tinha passado e que não tinha acontecido nada, sofremos uma emboscada. Ainda hoje lembro-me de tudo”, finalizou Frederico Varandas.
Confira um excerto: