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No dia 30 de abril de 2016, o Sporting deslocou-se ao Estádio do Dragão para defrontar a equipa do Porto, em partida da Liga NOS 2015/16. Neste clássico de grande importância, a turma de Alvalade venceu por 3-1, com os golos dos visitantes a serem apontados por Islam Slimani (23’ e 44’) e Bruno César (85’).
Para o onze inicial dos leões, os escolhidos de Jorge Jesus foram Rui Patrício, Ezequiel Schelotto, Sebastián Coates, Rúben Semedo, Marvin Zeegelaar, William Carvalho, Adrien Silva, João Mário, Islam Slimani, Teofilo Gutiérrez e Bryan Ruiz. Já do lado do Porto, José Peseiro apostou em Iker Casillas, Maxi Pereira, Bruno Martins Indi, Chidozie, José Ángel, Danilo Pereira, Sérgio Oliveira, Héctor Herrera, Jesús Corona, Aboubakar e Yacine Brahimi.
O primeiro lance de grande perigo no jogo foi para o lado dos leões, logo aos quatro minutos. Após um livre batido por Adrien Silva, Iker Casillas socou a bola para a frente, que terminou nos pés de João Mário. Este, isolado na cara do guarda-redes, atirou a bola por cima da baliza dos dragões, um falhanço de levar as mãos à cabeça. Logo depois deste lance, foi a vez da primeira oportunidade do Porto, Héctor Herrera atirou a bola no poste da baliza de Rui Patrício e na recarga Aboubakar atira para as mãos do guardião português.
O primeiro golo do jogo chegou aos 23 minutos: João Mário redimiu-se do erro do lance inicial da partida, dominou de peito, driblou por entre as pernas de José Ángel e, com um cruzamento rasteiro, encontrou Islam Slimani no interior da grande área do Porto. O argelino só teve de encostar para o fundo da baliza (1-0).
Aos 33 minutos da partida, Brahimi entrou dentro da grande área do Sporting, tentou arrancar penálti para o Porto e fê-lo com sucesso. Na marcação do castigo máximo, Herrera enganou Rui Patrício e repôs a igualdade no marcador. Mas, ainda antes do intervalo, houve tempo para mais um tento dos leões: cruzamento de Bryan Ruiz encontrou a cabeça de Islam Slimani, que bisou na partida e mostrou o porquê de ter ficado conhecido em Alvalade como o “Caçador de Dragões” (2-1).
A segunda parte foi de apreensão para os leões. O Porto entrou melhor e foi obrigado a correr atrás do prejuízo e as suas tentativas foram salvas por Rui Patrício ou pelos postes da baliza que defendia. O Sporting precisava de um golo para poder acalmar na partida, que tardou, mas chegou, através de Bruno César. O “Chuta Chuta” tinha entrado no jogo aos 81 minutos e aos 85, recebeu um passe em desmarcação de João Mário e rematou na direção da baliza. A bola nem foi de grande ameaça, Casillas pareceu ter o lance controlado mas deixou o esférico passar por baixo do seu braço direito e entrou lentamente na sua baliza. Assim ficou definido o 3-1 que fechou o marcador da partida e silenciou o Estádio do Dragão
A temporada de 2015/16 do Porto foi complicada. Com este resultado, os dragões continuavam a afundar-se no terceiro lugar da classificação, onde acabaram a época. A equipa de José Peseiro ainda teve oportunidade de salvar o ano, mas na final da Taça de Portugal, perdeu contra o Braga num jogo decidido nas grandes penalidades. Já do lado do Sporting, esta vitória permitiu que os leões continuassem no encalço do Benfica, que não perdeu pontos, e o registo histórico de 86 pontos não foi suficiente para a equipa de Jorge Jesus se sagrar campeã. O vencedor da Liga NOS 2015/16 acabou por ser o rival da Luz, que terminou o ano com mais dois pontos que os verdes e brancos.
Clube de Alvalade sai vitorioso do confronto decisivo com os encarnados e acaba por deixar a definição em aberto para a próxima partida
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Joaquim Ferreira, técnico leonino, alinhou com Azevedo, Octávio Barbosa, Álvaro Cardoso, António Lourenço, Ismael, Veríssimo Alves, Manuel Marques, Albano, Jesus Correia, João Cruz e Fernando Peyroteo. János Biri, líder húngaro dos encarnados, avançou com Mário da Rosa, Gaspar Pinto, Francisco Moreira, Joaquim Alcobia, Eduardo Cerqueira, Francisco Ferreira, Espírito Santo, Joaquim Teixeira, Rogério Pipi, Arsénio e Julinho.
O Sporting entrou muito forte na partida, desde logo a dominar qualquer zona do campo por completo. Fernando Peyroteo, que é o maior goleador da história dos verdes e brancos, não perdeu tempo e fez o 1-0, surpreendendo o eterno rival logo aos dois minutos.
Ainda na primeira parte, já perto do intervalo, o Benfica soube responder com um golo. O responsável por fazer a bola bater nas redes defendidas por Azevedo, guarda-redes do Sporting, foi Espírito Santo. O médio das águias marcou o seu único golo na partida aos 41 minutos.
Depois do intervalo, ambas as equipas demoraram a entrar realmente no jogo. O Sporting conseguiu chegar-se à frente novamente, mas desta vez por Jesus Correia. O remate certeiro do avançado leonino surgiu aos 65 minutos, para deixar o Clube de Alvalade na frente do marcador.
O Sporting continuou a carregar para cima do eterno rival, com Fernando Peyroteo a aparecer novamente. O craque histórico do Clube verde e branco foi o responsável por fazer o 3-1 e deixar os verdes e brancos na frente da eliminatória. Ainda assim, o Benfica não se deixou ficar.
Depois de imensas tentativas, os encarnados conseguiram empatar a eliminatória ao marcar golo aos 90 minutos, mesmo a acabar o encontro. Francisco Ferreira trouxe a esperança para as águias, que acabaram por perder para o Sporting na terceira mão. Os verdes e brancos aproveitaram a final com o Olhanense e venceram por 1-0, erguendo assim, mais uma Taça de Portugal.
Conjunto verde e branco quase viu o troféu a fugir, mas no final de contas tudo correu bem e o Clube de Alvalade conseguiu derrotar os dragões
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O Sporting encontrou o Porto num confronto que decidia o vencedor da Taça de Portugal no dia 24 de junho de 1978. Os verdes e brancos saíram a sorrir da finalíssima com o rival do norte, após triunfarem por 2-1 na partida. Os golos leoninos foram de Vítor Gomes (55’) e de Manuel Fernandes (62’) – histórico já perfilado pelo Leonino.
Rodrigues Dias, técnico dos leões, avançou com Botelho, Artur Correia, Augusto Inácio, Laranjeira, Paulo Menezes, Ademar, Aílton Ballesteros, Vítor Gomes, Salif Keita, Manuel Fernandes e Manoel Costa. José Maria Pedroto, treinador da equipa portista, alinhou com Fonseca, Gabriel, Simões, Teixeirinha, Adelino Teixeira, Octávio Machado, Taí, Carlos Brandão, Duda, Fernando Gomes e Seninho.
Mário Luís, árbitro da partida, não teve grandes dificuldades na primeira parte, já que apesar de ter sido um jogo disputado nestes 45 minutos, o português só apitou remates certeiros no segundo tempo, que começou desde logo com grande domínio da equipa verde e branca.
O primeiro remate certeiro da segunda parte surgiu da genialidade de Vítor Gomes. O craque português abriu o marcador da finalíssima, aos 55 minutos, depois de empurrar a bola para o fundo das redes defendidas por Fonseca, o guarda-redes da equipa portista na temporada.
O Sporting continuou a carregar e, aos 62’, apareceu o 2-0 no placar. Desta vez, o suspeito do costume, que ainda não tinha marcado no jogo, conseguiu superar a defesa dos dragões e ampliou a vantagem para a equipa vestida de verde e branco. Assim, os leões já ganhavam algum conforto.
Quando parecia estar tudo bem, Seninho surpreendeu a defesa Sportinguista e fez o 2-1 para o Porto. O remate certeiro do avançado surgiu aos 80 minutos, ou seja, ainda faltavam 10 para terminar. Depois do golo, o conforto desapareceu e o Sporting sofreu até ao final.
A verdade é que a partida que decidia o título terminou com o 2-1 no marcador e o Sporting pôde, finalmente, depois de uma final que parecia interminável, comemorar a oitava Taça de Portugal da sua história. Os verdes e brancos conseguiram impedir que o Porto conseguisse o segundo título da prova rainha seguida.
Conjunto verde e branco sai derrotado de jogo desastroso diante do eterno rival e fica fora da competição criada pela Federação Portuguesa de Futebol
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No dia 23 Junho de 1977, o Sporting e o Benfica encontravam-se para disputar o eterno dérbi a contar para a Taça FPF. O Clube de Alvalade foi derrotado, por 3-0, pelo eterno rival. Os golos das águias surgiram de Manuel Bento (guarda-redes) - que estava na derrota na Taça de Portugal em 1974 -, Artur Correia e Shéu.
João Laranjeira, treinador dos leões, avançou para campo com Luís Matos, Vítor Gomes, João Laranjeira (capitão), José Mendes, Da Costa, Valter Costa, Camilo, Baltasar, Manoel, Manuel Fernandes, Libânio Teresa e João Laranjeira. John Mortimore, técnico das águias, alinhou com Manuel Bento, Artur Correia, Eurico Gomes, António Bastos Lopes, Alhinho, Shéu, Vítor Martins, José Luís, Fernando Chalana, Nené e Nelinho.
O golo surpreendente da partida, que teve palco no antigo Estádio da Luz, surgiu do guarda-redes dos encarnados, Manuel Bento. O remate certeiro não aconteceu de baliza a baliza, mas sim através de uma grande penalidade, que acabou por ser bem convertida pelo internacional português.
Os outros dois golos também foram do conjunto da Luz. A equipa da casa viu Artur Correia e Shéu contribuírem para a pesada derrota do Sporting. Com o 3-0 no marcador, os leões terminaram a fase de grupos em terceiro lugar, atrás do eterno rival e do primeiro classificado Estoril, que foi o único clube a avançar para a próxima etapa.
A Taça Federação Portuguesa de Futebol, conhecida como 'Taça FPF', foi uma competição organizada pela Federação exclusivamente em 1976/77. Nesta temporada, houve uma edição para cada uma das três principais divisões portuguesas, resultando em três campeões de diferentes escalões do futebol nacional.
No Campeonato Nacional, a equipa de Alvalade acabou na segunda posição da tabela classificativa, com 42 pontos. O vencedor esta edição da principal competição no futebol português foi o Benfica, que levantou o título com uma vantagem de nove pontos relativamente ao Sporting.
Na Taça de Portugal a história não foi diferente. O Sporting teve uma campanha ainda mais complicada de defender, depois de ter sido eliminado nos quartos de final 3-0 para o Porto. O vencedor deste clássico, foi também o clube que festejou o título da prova rainha depois de triunfar na final sobre o Braga.