A derrota caseira, no passado sábado, deixou todos os Sportinguistas desolados. Ainda mais porque a primeira parte leonina não fazia antever o que iria acontecer, com o Sporting a dominar, chegando a vantagem através de Pedro Gonçalves, que poderia ter bisado ainda nos primeiros 45 minutos. E na segunda parte tudo mudou…. Com efeito, aos 53 minutos Galeno empatou, através de uma grande penalidade, que teve de ser confirmada pelo VAR. E aqui coloca-se a questão: o que se passa com a equipa? É que tal como nos Açores, perdeu a calma e a serenidade após sofrer o empate, quando ainda faltava uma segunda parte inteira. O Braga percebeu o completo desnorte da equipa do Sporting e cresceu, conseguindo finalmente lances de perigo. Rúben Amorim no banco também não ajudou, errando claramente nas substituições. Com Coates e Gonçalo Inácio a somarem asneiras em campo retirou Feddal; com Palhinha e Matheus em “dia não”, Daniel Bragança não saiu do banco. Rúben Amorim errou também na gestão de jogo, pois aos 83 minutos já víamos Coates como o segundo ponta de lança na área, num “all in” prematuro, ainda para mais tratando-se de um jogo de campeonato. Como a sorte protege os audazes, o Braga logrou alcançar a vitória, num bom remate de Gorby, depois de mais um disparate de Gonçalo Inácio. Com duas derrotas nos últimos três jogos, cinco golos sofridos e o Porto a seis pontos de distância, é bom que comecem a soar os alarmes em Alvalade, ao invés do discurso “avestruz” em que se diz que se trata apenas de percalços isolados, visto que a Taça da Liga está já aí…
Infelizmente, o resultado deste jogo começou a desenhar-se em Vizela, quando nem Rúben Amorim nem Frederico Varandas, em entrevista a Rui Santos, souberam proteger Nuno Santos. Como resultado de tal “inocência”, o Conselho de Disciplina suspendeu o jogador, quando, com rivais, vemos cenas bem piores e “no pasa nada”. Frederico Varandas, no mais que expectável anúncio da sua recandidatura à presidência, terá dado um “tiro no pé” ao dizer, que “hoje o Sporting é mais respeitado” no que toca a arbitragem (1). Os adeptos no Estádio sentiram, na arbitragem de Hugo Miguel, a devida resposta daquilo a que Dias da Cunha apelidou de “Sistema”. Entretanto, estamos a dia 24 janeiro e o mercado continua parado, sem os reforços que todos os Sportinguistas já identificaram, mas que continuam sem aparecer. Frederico Varandas gabava-se, no início do ano, de estarmos nas quatro frentes, mas tarda em dar armas a Amorim para competir com os rivais que estão focados em menos competições, como alertei em bom tempo.
Felizmente o Sporting não é só futebol. Ontem, num emocionante jogo de basquetebol, o Sporting conquistou a Taça Hugo dos Santos, por 66-64, sendo esta a nona vitória consecutiva sobre as águias (2). Trata-se da primeira vez que o Sporting conquista este troféu, o equivalente à Taça da Liga, no futebol. Esperemos que, ao contrário de alguns indivíduos que vão as televisões dizer que o Sporting não deve ter bons orçamentos nas modalidades, se continue a reforçar o domínio das mesmas, pois o ecletismo e a força da marca Sporting alicerçam-se em vitórias. Seja no estádio, no pavilhão ou ao berlinde!!
Diretor Leonino
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