Sérgio Abrantes Mendes acusa os saudosistas de Alcochete de não respeitarem “um poder legitimamente conferido por uma larga maioria dos associados de modo a governar o Clube de fora para dentro”. Num artigo assinado no jornal A´Bola, intitulado de ´O saco de boxe´, o candidato à presidência dos leões em 2011 foi perentório em afirmar que “contrariamente às patéticas tentativas daqueles que, com saudade, recordam o ataque a Alcochete, o poder não se partilha, exerce-se”.
O antigo Presidente da Assembleia Geral do Clube pronunciou-se também sobre o chumbo do Relatório e Contas e do Orçamento do Clube, defendendo que tal se deu “em grande parte, a uma certa inércia dos responsáveis Sportinguistas que, durante semanas a fio, iam servindo de saco de boxe a todos quantos, interna e externamente, os fustigavam”. Neste aspeto, Sérgio Abrantes Mendes considerou que “os responsáveis sportinguistas pouco têm feito para contrabalançar os constantes e sucessivos ataques que, no fundo, são prejudiciais, não a esta ou aquela personalidade, mas ao Clube propriamente dito”.
O agora comentador televisivo argumentou ainda que, a longo prazo, “a aposta na formação” é o único caminho possível para o Sporting CP ser viável. Assim sendo, na opinião de Abrantes Mendes, “quem não estiver de acordo deve aguardar o próximo ato eleitoral. São essas as regras de um jogo que se pretende civilizado. O Conselho Diretivo, porém, tem de evitar, de uma vez por todas, servir de saco de boxe”.
Relativamente à eliminação do Sporting CP da Liga Europa, diante do LASK Linz, por 4-1, Sérgio Abrantes Mendes, numa nota final, referiu que “em alta competição, os erros pagam-se caro”.