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Adepto do Sporting recorda passado negro do Porto: "Palmarés construído sob fruta e café com leite"
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O Sporting oficializou a contratação de Bia Meio-Metro para a equipa de futebol feminino. Em comunicado, os leões confirmam que a atacante - que já foi internacional A pela seleção portuguesa em uma ocasião - assinou contrato por uma época. A jogadora de 25 anos chega proveniente do Braga.
"Gosto que me caracterizem por isso e vou dar o meu melhor pelo Clube. Estou muito feliz por estar aqui. Assinar pelo Sporting é uma grande responsabilidade. Quero ajudar a equipa a atingir os objetivos propostos. Vou ter sempre o faro de golo e estar virada para a frente"", disse aos meios de comunicação do emblema verde e branco.
Bia Meio-Metro revela que Ana Borges é uma das suas referências: "Já tive a oportunidade de partilhar o balneário com ela na Selecção Nacional, mas no clube é completamente diferente. Vou estar todos os dias com ela e quero aprender com as jogadoras experientes".
"Já joguei na UEFA Women's Champions League pelo Apollon Limassol, mas, enquanto portuguesa, sinto-me mais realizada em representar o Sporting na competição. É diferente", disse, deixando uma mensagem aos adeptos: "Venham-nos apoiar. Prometemos muito trabalho e vamos representar o Sporting da melhor maneira possível. O Sporting, para mim, é um grande clube que me está a dar a oportunidade de dar o meu melhor para conquistarmos títulos", concluiu.
Na última temporada, a jogadora disputou 27 encontros ao serviço da turma minhota, somando 1.317 minutos: 19 na Liga BPI, cinco na Taça de Portugal, dois na Taça da Liga e um na Supertaça. No total, a atleta marcou cinco golo e somou cinco assistências na conta pessoal.
Negociações estagnaram nos últimos meses, mas a vontade de pupilo de Rui Borges é a de prolongar vínculo com o Clube num futuro próximo
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A situação contratual de Matheus Reis não tem gerado consenso entre os responsáveis do Sporting. Apesar de ter sido noticiado nas últimas semanas de que o Clube de Alvalade não iria renovar contrato com o jogador, a verdade é que a SAD, liderada por Frederico Varandas, quer mesmo prolongar o vínculo com o atleta, sabe o Leonino.
Com contrato até junho de 2026 e uma cláusula de rescisão fixada na ordem dos 45 milhões de euros, Sporting e jogador prosseguem com as negociações para oficializar a renovação. A vontade de Frederico Varandas é 'amarrar' ainda mais o futebolista de 30 anos e prolongar por, pelo menos, um ou dois anos o novo vínculo.
Depois do jogador ter chegado a Alvalade a custo zero em 20/21, Matheus Reis - que confirmou a saída de um dos pilares da equipa - tornou-se num dos ativos mais importantes do balneário leonino e deve mesmo ficar no Sporting para lá de junho de 2026. Apesar de não ser um titular, ao que o nosso Jornal apurou, a sua experiência e polivalência são trunfos de que Rui Borges não abdica.
O jogador é tido como um exemplo de trabalho no balneário, sendo também, a par de Rui Silva, Ricardo Esgaio e Nuno Santos, dos únicos jogadores com 30 ou mais anos. Numa equipa tão jovem como a do Sporting, Frederico Varandas já decidiu que quer rever a situação contratual do canhoto.
Ao todo, desde que chegou aos verdes e brancos oriundo do Rio Ave, o defesa canarinho já realizou 201 partidas, ao longo das quais marcou três golos e fez nove assistências. O jogador é tido como um exemplo de trabalho em Alvalade, além de ser um dos mais polivalentes do plantel, jogando tanto como central como a lateral canhoto.
Comentador analisou as diferentes variantes táticas implementadas pelo treinador, apesar de realçar que o estilo é diferente do de Ruben Amorim
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Luís Freitas Lobo destacou a evolução de Rui Borges desde que chegou ao Sporting. O especialista analisou as diferentes variantes táticas implementadas pelo treinador e que as mesmas viria a ser bem sucedidas, apesar de realçar que o estilo é diferente do de Ruben Amorim.
“Rui Borges está no oposto da vocação comunicacional de Ruben Amorim"
“Rui Borges está no oposto da vocação comunicacional de Ruben Amorim. A postura, o sotaque, o trajeto, sem sorriso charmoso e sem berço de grandes clubes. Antes um percurso que saiu de trás dos montes do mais futebol profundo, o que se joga e cresce em divisões secundárias, cheias de pó, até que um dia surge um atalho para outro mundo”, começa por referir no jornal 'O Jogo'
De seguida, o especialista destaca as mudanças táticas promovidas por Rui Borges: “Começou por mudar o sistema (de 3x4x1x2 para 4x4x2) e dinâmicas de jogo. Ganhou, nesse arranque, com essa marca de rutura. A linha de “3” desaparecia e surgia a clássica de “4”, mais três médios em vez de dois. Quando, porém, essa ideia começou a encravar em certos pontos do jogo em que tentava ativar um “modo de gestão” (as tais segundas partes em que o bloco recuava demais e não atacava da mesma forma) percebeu que resgatar a memória acumulada do passado recente para juntar à sua seria a mescla ideal”.
Luís Freitas Lobo realçou, ainda, o impacto dos problemas físicos de vários jogadores na estratégia de Rui Borges - que foi muito elogiado por Frederico Varandas: “As circunstâncias (lesões de tantos médios) também condicionaram a decisão. Foi o momento tático da época. Resgatou os três centrais e o 3x4x2x1, estabilizou o jogo da equipa, posicionamento do bloco e visão das linhas desde trás a construir mesmo quando mais recuadas”.
A terminar, Luís Freitas Lobo elogia também a resposta de Rui Borges ao momento menos positivo do goleador da equipa leonina: “Gyokeres teve um ciclo em que mostrou menos os dentes e o ataque ressentiu-se, mas a capacidade de, nessa fase, sem o 'homem-golo que resolve', a equipa já ter outra capacidade tática (muita vinda do ‘chip tático’ de início de época) foi decisiva para segurar-se em muitos jogos. Foi a vitória dum treinador na capacidade de ajustar-se à realidade. Sem mudar a sua personalidade e estilo, trazer esse sotaque de outro futebol à grande cidade e conquistá-la com a simplicidade dum corte de Hjulmand ou um remate de Gyokeres”.
Adepto do Clube de Alvalade explica que obra feita pelo atual dirigente máximo dos leões merece ser reconhecido por toda a massa associativa
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André Pinotes Batista deixou rasgados elogios a Frederico Varandas, Presidente do Sporting. O deputado do PS, que chegou a fazer oposição contra o atual dirigente máximo dos leões, diz reconhecer o enorme trabalho que tem sido feito e diz que o mesmo merece ser parabenizado.
“Ora, primeiro era a pandemia, ora por vezes é porque termos o Pedro Gonçalves, era o Amorim, o Paulinho roupeiro, o Gyokeres, Hjulmand. Eu peço desculpa. Já chega. É o Frederico Varandas. Queria reconhecer aqui que isto se iniciou com Bruno de Carvalho que era populista e demagogo, mas que reacendeu algum brio”, referiu.
"O que este homem tem feito tem que ser aplaudido”
O adepto Sportinguista lembrou que a obra de Varandas merece aplausos. “Eu fui da oposição ao Frederico Varandas. Fui mandatário de outra lista. Mas eu tenho a dizer que o que este homem tem feito tem que ser aplaudido”, apelou o comentador na CMTV.
O deputado faz um apelo aos adeptos: “Tem que acabar esta coisa dos Varandasouts. Tem que acabar esta conversa populista, esta demagogia pegada. E já não tenho paciência do foi este, foi aquele. O líder é que escolhe. O líder está nos momentos bons e nos momentos maus. Portanto, era o que faltava não fazer esta referência”, realçou.
Por outro lado, o comentador lembrou algumas apostadas falhadas, mas frisou que “o Sporting contratou nesta época Harder, Debast, Maxi Araújo e Rui Silva”. E “todas foram peças determinantes”, concluiu. O Clube conquistou o seu 25.º título de campeão após a vitória (2-0) frente ao Vitória de Guimarães.