Bicada ao Sporting? Treinador do Estoril deu que falar na antevisão: "Não tem grande importância"

A política de contratações do Sporting nos últimos três anos tem seguido um rumo claro: investir forte em goleadores. Desde o início do mandato de Frederico Varandas, a SAD leonina desembolsou €181,3 milhões no mercado — um número expressivo que ganha outro peso ao saber-se que quase metade, 83,4 milhões de euros (potencialmente 95M com bónus), foi aplicada em apenas quatro pontas de lança.

A aposta no sueco Viktor Gyokeres marcou um ponto de viragem. Com um custo de 24 milhões de euros (já com bónus), o avançado respondeu com números absolutamente extraordinários: 97 golos em 102 jogos, dois campeonatos conquistados, o estatuto de melhor marcador mundial e uma transferência recorde de 76M para o Arsenal. Uma das mais bem sucedidas contratações da história do Clube de Alvalade.

No verão seguinte, o Sporting voltou ao mercado e trouxe o dinamarquês Conrad Harder por 19 milhões de euros, pensado como alternativa direta a Gyokeres. Apesar de um papel mais discreto, o atacante brilhou em momentos decisivos, como na final da Taça de Portugal. Ao fim de uma época com 12 golos e sete assistências em 47 jogos, acabou vendido ao Leipzig por 24 milhões de euros.

Com as saídas de Gyokeres e Harder, a SAD não perdeu tempo e reforçou a frente de ataque com duas aquisições de peso: Luis Suárez, vindo do Almería, e Fotis Ioannidis, avançado que já estava debaixo de olho desde o Panathinaikos. Entre ambos, o investimento pode chegar aos 52 milhões de euros, valores inéditos no clube, que gastou 64,4M só nesta última janela de transferências.

Este investimento agressivo em avançados revela uma estratégia clara: pagar caro por golos que tragam títulos e retorno financeiro. Gyokeres e Harder cumpriram esse papel, e agora todas as atenções estão viradas para Suárez e Ioannidis, que Carlos Saleiro considera poderem jogar como dupla na frente de ataque. Os primeiros jogos desta época já deixam antever que o Sporting continua a apostar forte, e, até agora, com retorno garantido.

Rui Borges terá de escolher qual dos jogadores fará dupla com Morten Hjulmand no meio campo do Sporting, para o jogo frente ao Estoril. A decisão será entre Hidemasa Morita e Giorgi Kochorashvili e terá de ser resolvida antes do apito inicial, marcado para este sábado, dia 27 de setembro, no Estádio Coimbra da Mota.

De acordo com informações avançadas pelo jornal Record, é expectável que o treinador do Clube de Alvalade faça uma mudança na zona média do terreno e opte por lançar o internacional japonês de início. O ‘camisola 5’ dos leões foi gradualmente integrado na equipa após a lesão contraída na partida frente ao Nacional, da terceira jornada, tendo realizado alguns minutos em partidas oficiais.

Já Giorgi Kochorashvili foi tema na conferência de antevisão de Rui Borges para o jogo frente ao Estoril. O técnico do Sporting acredita que o médio georgiano está numa fase de adaptação à nova equipa, tendo ainda margem para melhorar: “Está numa adaptação. Naquilo que é o rendimento e o que foi capaz de dar à equipa, dentro das qualidades que tem, estou feliz”.

"Claro que esperamos mais dele, ele também quer dar mais. Tem sido importante, no tempo em que está em campo. Tem muita margem para melhorar, porque sabemos de tudo aquilo que é capaz”, concluiu o natural de Mirandela, deixando um aviso para o internacional georgiano.

O Sporting volta a entrar em campo no próximo sábado, dia 27 de setembro, frente ao Estoril, em jogo relativo à sétima jornada da Liga Portugal Betclic. O encontro diante da turma liderada por Ian Cathro jogar-se-á às 20h30, no Estádio Antónia Coimbra da Mota.

O vento deve fazer-se sentir no jogo entre Sporting e Estoril marcado para este sábado, dia 27 de setembro, a contar para a sétima jornada da Liga Portugal Betclic. Ainda assim, esta não será a primeira vez que as condições atmosféricas devem afetar a partida dos leões no Estádio António Coimbra da Mota e podem basear-se no encontro da temporada 2017/18.

No dia 4 de fevereiro de 2018, o Clube de Alvalade, com Jorge Jesus no comando técnico da equipa, deslocou-se ao terreno dos canarinhos, onde acabaram por ser surpreendidos. O vento sentido causou uma grande influência na partida e, ao intervalo, os verdes e brancos já estavam a perder por 2-0, com ambos os golos a surgir de bola parada a jogar contra o vento.

Na conferência de imprensa após o final da partida, o então treinador do Sporting revelou que a sua equipa não estava preparada para as condições atmosféricas, que foram exploradas pelo Estoril: “Os jogadores do Estoril batem dezenas de cruzamentos nestas condições no seu estádio. Não estávamos preparados para o vento”.

De acordo com o jornal Record e o IPMA, devem fazer-se sentir rajadas de 40 quilómetros por hora, à hora do jogo, algo que foi comentado por Rui Borges na antevisão da próxima partida: “É esperar que o tempo ajude. É um campo que se estiver vento complica muito a qualidade do jogo. Espero que não esteja, porque se não estiver acredito que será um grande jogo”.

O Sporting volta a entrar em campo no próximo sábado, dia 27 de setembro, frente ao Estoril, em jogo relativo à sétima jornada da Liga Portugal Betclic. O encontro diante da turma liderada por Ian Cathro jogar-se-á às 20h30, no Estádio Antónia Coimbra da Mota.