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Craque sul-americano do Sporting vive um dos melhores dias da carreira: "Estou muito feliz"
06 Out 2025 | 17:34
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Hóquei em patins
07 Nov 2020 | 13:07 |
Ricardo do Carmo Oliveira, mais conhecido por Caio, representou o Sporting CP durante quatro temporadas, envergou o leão rampante mais de uma centena de vezes e marcou 58 golos. Pelos leões, conquistou uma Liga Europeia (2018/19), uma Taça Continental (2019) e um Campeonato Nacional (2017/18). Em entrevista exclusiva ao Leonino, o antigo jogador da equipa de hóquei em patins do Sporting CP faz um balanço muito positivo do período em que esteve no Clube e, apesar de não conseguir eleger o momento que guarda com mais carinho, afirma que “foram dos melhores quatro anos da minha vida”. Atualmente em Itália, ao serviço do GSH Trissino, Caio perspetiva ainda o duelo deste sábado entre leões e dragões. Leonino (L): Representaste o Sporting CP durante quatro temporadas, envergaste o leão rampante mais de uma centena de vezes, marcaste 58 golos e conquistaste diversos títulos. Qual o momento mais especial do período em que estiveste em Alvalade? Caio (C): Foram vários, felizmente (risos). É mais fácil contabilizar as alegrias pelos títulos. Para lá das conquistas, que são sempre o culminar de uma época, o que guardo destes quatro anos foi realmente o dia-a-dia que tive oportunidade de viver. Ia treinar e jogar com uma alegria incrível. Já o disse quando sai e não tenho ´vergonha´ em voltar a dizê-lo. O período em que estive no Sporting CP foram dos melhores quatro anos da minha vida. Guardo não só as recordações dos títulos, mas também de todos os momentos que passamos juntos. L: Queres deixar uma mensagem aos adeptos do Sporting CP e também aos teus antigos colegas? C: Neste momento, é pedir-lhes para terem paciência. Sei que, para os adeptos, é difícil não poder apoiar a equipa. Enquanto tive o prazer de jogar no Sporting CP, os adeptos foram incríveis. Esperar que continuem a apoiar o Clube. Aos meus antigos companheiros, queria desejar-lhes sorte e dizer-lhes para continuarem a fazer aquilo que tão bem sabem. No final de contas, a pandemia vai passar e vai tudo ficar bem: os adeptos vão voltar a encher os pavilhões e o jogo vai voltar a ser aquilo que era.
“Será um jogo decidido nos pormenores”Leonino (L): Este sábado, o Sporting CP defronta o FC Porto. Jogaste nos três grandes em Portugal. Como é viver estes grandes jogos? Caio (C): São encontros diferentes, não só pelo jogo em si, mas também pela semana que os antecede. Os treinos são diferentes. Há sempre aquele nervosismo na barriga, mas, a partir do momento em que o árbitro apita – ainda para mais sem público nas bancadas –, é mais um jogo. São jogos especiais porque se defrontam grandes equipas, com grandes jogadores e, como costumamos dizer, são jogos que gostamos de jogar. Antevejo um grande jogo. L: O Sporting CP vem de uma vitória importante, frente ao OC Barcelos, e teve um arranque de temporada mais positivo do que o FC Porto. Apesar de jogar num Pavilhão João Rocha vazio, consideras os leões favoritos? C: A ausência do público é desfavorável à equipa da casa. Neste caso, ´joga´ contra o Sporting CP. Considero um jogo de ´tripla´, até porque, nestes duelos, raramente existem favoritos. O Sporting CP vem embalado de uma senda de vitórias e, a meio da semana, teve um triunfo importante em Barcelos. O FC Porto não começou tão bem e pode tentar jogar esta cartada para dar a volta aos acontecimentos. Será um jogo decidido nos pormenores. L: Como analisas a equipa do Sporting CP? C: É uma equipa à imagem do treinador: pragmática, muito forte defensiva e fisicamente e que, no ataque, continua com grandes executantes. Tem a particularidade de ter um leque de opções mais alargado, o que permite manter uma alta intensidade durante todo o jogo.
“Mais do que estar bem agora, é importante estar bem no play-off”L: Este ano, o campeonato voltará a ser decidido nos play-offs. Achas que esse fator retira pressão às equipas nesta fase? C: O regresso aos play-offs acaba por ´permitir´ que as equipas percam pontos nesta fase porque o campeonato vai ser decidido em jogos a eliminar. Acho que é importante tentar a melhor classificação na fase de regular, até para ter o fator casa nos play-offs. Acredito que a alteração do modelo competitivo vai ser positiva para o hóquei em patins porque vai permitir que se vivam grandes emoções na fase final. Mais do que estar bem agora, é importante estar bem no play-off. L: Alguns analistas defendem que este modelo favorece as características da equipa do Sporting CP. Concordas? C: Os jogadores do Sporting CP gostam de jogar estes jogos. Digo isto porque era o que sentíamos no balneário. Nestes encontros, não chega só ter qualidade. É preciso algo mais. Talvez por isso tenhamos sempre conseguido grandes vitórias. Acho que o dragão foi o único terreno onde não conseguimos ganhar. Acredito que essa tendência se mantenha e, até agora, os resultados demonstram isso mesmo.
“Mais do que os títulos, guardo o carinho que as pessoas têm por mim”L: Atualmente, está em Itália, ao serviço GSH Trissino. Como está a correr a experiência até tendo em conta o contexto de pandemia que o mundo está a viver? C: Tem havido alguns avanços e recuos. Quando começámos a jogar, era permitido público nas bancadas, mas agora voltou a ser proibido. Tem sido uma experiência gratificante para mim. Um campeonato e uma realidade diferente. Estou a aprender coisas novas, sobretudo no aspeto tático. Para já, estou a gostar bastante. L: És um dos jogadores mais titulados do hóquei português. Sentes que sempre te foi dado esse ´crédito´? C: Acredito que sim. Para mim, era fácil resguardar-me nos títulos que conquistei até porque são números e normalmente não mentem. Mas, mais do que os títulos, o que guardo é o carinho e respeito que as pessoas – treinadores e jogadores – têm por mim. Sei que olham para mim como um exemplo, apesar de pouco ortodoxo. Joguei nos três grandes e consegui ganhar títulos em todos eles. É algo que não é muito habitual e deixa-me muito orgulhoso. Sinto que ganhei o respeito das pessoas, enquanto jogador e, acima de tudo, como pessoa.
Fotografia de Sporting CP
Queixa contra ex-jogador foi apresentada no Centro de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e de Género (CAVIG); Uma das vítimas é menor
07 Out 2025 | 16:25 |
Francisco “Panchito” Velázquez, antigo jogador do Benfica e figura do hóquei em patins argentino, foi formalmente acusado de exibicionismo e assédio sexual de menores. O ex-atleta, que é tio de Danilo Rampulla, reforço da modalidade do Sporting (que venceu o Mundial de Clubes) nega todas as acusações.
A notícia foi avançada pelo Canal 13 San Juan, que revelou que o alegado incidente ocorreu na madrugada de domingo, na Argentina. Segundo o canal, as três vítimas denunciaram que Velázquez foi apanhado sem roupa a observá-las enquanto dormiam.
A queixa foi apresentada no Centro de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e de Género (CAVIG), mas o caso acabou por ser transferido para o Centro Integral de Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas (ANIVI), uma vez que uma das vítimas é menor de idade.
De acordo com as autoridades locais, não existe qualquer relação entre o ex-jogador e as três mulheres. No entanto, enquanto decorre a investigação, Francisco Velázquez recebeu uma ordem de restrição, que o impede de se aproximar das vítimas durante três meses.
Em declarações ao jornal argentino Diario de Cuyo, o familiar de Danilo Rampulla defendeu-se das acusações e garantiu ser inocente: “É um momento muito triste, mas estou completamente inocente. A notificação judicial fala numa ordem de restrição, mas o meu advogado disse-me para não dizer mais nada por agora…”, afirmou Velázquez.
Jogadores de hóquei festejaram conquista do Mundial:
Técnico de hóquei em patins do Clube de Alvalade já teve oportunidade de avaliar a experiência em San Juan, na Argentina
07 Out 2025 | 15:53 |
Edo Bosch já comentou a mais recente vitória do Sporting. A equipa de hóquei em patins conquistou o primeiro Mundial neste novo formato, ao bater o Barcelona por 3-2, na madrugada de segunda-feira, 6 de outubro. Apesar da conquista histórica, o técnico leonino mantém o foco na próxima meta: a final da Supertaça, diante do Porto.
Edo Bosch: "Mundial de clubes? Queriamos oferecer títulos aos adeptos e este foi só o primeiro"
“Foi um torneio muito difícil, comprido, cinco jogos seguidos sem descanso. Foi uma grande final frente ao Barcelona. Um título merecido. Queríamos oferecer títulos aos adeptos e este foi só o primeiro. Sábado esperamos celebrar novamente com os adeptos na Supertaça”, disse ao jornal Record.
“Agora o pensamento está em recuperar desta longa viagem para, a partir de amanhã pensarmos no Porto e na conquista da Supertaça. Seria o início de uma temporada muito boa. O mote é trabalhar no duro, fazemo-lo desde o início de agosto. O grupo está muito unido, tivemos duas finais em pouco tempo, vencemos uma e no fim de semana queremos outra.
Nolito Romero: "Supertaça? Falta-me esse título"
Quem também teve oportunidade de reagir à conquista do Mundial de clubes de hóquei em patins foi Nolito Romero, que salientou a necessidade de conquistar a Supertaça frente ao Porto: “Foi uma viagem muito longa, mas valeu a pena. Foi algo maravilhoso para todos nós conquistar este título. Supertaça? Falta-me esse título; é preciso agora descansar e preparar o jogo porque vai ser uma final muito dura, mas entramos sempre para vencer”.
Depois de se sagrar no primeiro campeão do Mundo de clubes de hóquei em patins neste formato da competição, o Sporting regressa à pista no próximo sábado, dia 11 de outubro, para defrontar o Porto em partida a contar para a Supertaça António Livramento, que terá lugar no Pavilhão Multiusos de Odivelas.
Clube de Alvalade acabou de conquistar novo troféu neste início de temporada, mas já está de atenções voltadas no próximo encontro
07 Out 2025 | 11:33 |
Edo Bosch já teve oportunidade de reagir à mais recente conquista do Sporting. A equipa de hóquei em patins leonina conquistou o primeiro Mundial da modalidade neste novo formato, após vencer o Barcelona por 3-2, na madrugada da passada segunda-feira, dia 6 de outubro. Apesar do título, o treinador verde e branco aponta já para a final da Supertaça, frente ao Porto.
Edo Bosch: "Mundial de clubes? Queriamos oferecer títulos aos adeptos e este foi só o primeiro"
“Foi um torneio muito difícil, comprido, cinco jogos seguidos sem descanso. Foi uma grande final frente ao Barcelona. Um título merecido. Queríamos oferecer títulos aos adeptos e este foi só o primeiro. Sábado esperamos celebrar novamente com os adeptos na Supertaça”, disse ao jornal Record.
“Agora o pensamento está em recuperar desta longa viagem para, a partir de amanhã pensarmos no Porto e na conquista da Supertaça. Seria o início de uma temporada muito boa. O mote é trabalhar no duro, fazemo-lo desde o início de agosto. O grupo está muito unido, tivemos duas finais em pouco tempo, vencemos uma e no fim de semana queremos outra.
Nolito Romero: "Supertaça? Falta-me esse título"
Quem também teve oportunidade de reagir à conquista do Mundial de clubes de hóquei em patins foi Nolito Romero, que salientou a necessidade de conquistar a Supertaça frente ao Porto: “Foi uma viagem muito longa, mas valeu a pena. Foi algo maravilhoso para todos nós conquistar este título. Supertaça? Falta-me esse título; é preciso agora descansar e preparar o jogo porque vai ser uma final muito dura, mas entramos sempre para vencer”.
Depois de se sagrar no primeiro campeão do Mundo de clubes de hóquei em patins neste formato da competição, o Sporting regressa à pista no próximo sábado, dia 11 de outubro, para defrontar o Porto em partida a contar para a Supertaça António Livramento, que terá lugar no Pavilhão Multiusos de Odivelas.