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0Esteve cá três anos e voltou agora para o Brasil, mas relembrou todas as alegrias, contou-nos todos os porquês… e não tira de cima da mesa a possibilidade de voltar: O nosso 89, Dieguinho.
Leonino: Seria difícil que a primeira pergunta não fosse a seguinte: O que mais te custou ao sair do Sporting CP?
Dieguinho: O que mais me custou ao sair do Sporting CP foi mesmo tudo o que construí aí. O carinho que tinha de todos, desde a minha chegada até ao meu último dia, porque consegui fazer muitos amigos. E tudo o que ganhei, isso foi o que mais me custou.
Como e quando tomaste a decisão de sair?
Essa decisão foi tomada em conjunto, entre mim e a minha esposa. Tínhamos planos e achei que estava no momento, por isso tivemos de a tomar.
Na tua despedida do Clube, ficaste de fora do último jogo da época, por castigo. Querias despedir-te de outra forma?
Claro que me queria despedir de outra forma. Queria ter jogado, ter conseguido o título, mas infelizmente fui castigado e não deu. Acho que fiz uma história bacana, deixei um legado bem bonito e isso é que importa.
“Termina meu vínculo contratual ao clube, mas fica minha paixão, e gratidão (…). Esses adeptos que nunca esquecerei e que agora também faço parte, muito obrigado”. Foram estas algumas das tuas palavras quando a tua saída foi tornada pública. Tens seguido a época do Sporting CP?
Sigo sempre o Sporting CP, sigo tudo o que acontece. Além de ter amigos que ainda jogam aí, jamais vou deixar de seguir.
“O início do Sporting CP foi bem complicado”
Como vês o desempenho da equipa até agora?
Claro que não acompanho o dia-a-dia deles, mas vejo os resultados e estão a fazer uma boa campanha. Infelizmente não conseguiram passar para a final-four, mas sabemos que todos os anos fica mais difícil, porque tudo é mais competitivo. Conseguimos, durante três anos seguidos, passar à final-four, mas infelizmente este ano não conseguiram. Agora eles têm que dar ênfase ao campeonato e, se Deus quiser, tomar esse título de novo para o Sporting CP.
Qual o momento que guardas com maior felicidade destes anos passados em Alvalade?
Não é só o meu momento, mas o de todos os Sportinguistas, que é quando conseguimos o título da Champions. Era o sonho de todos, então, creio que esse é o momento que vai ficar eternizado.
O “muleque de vila” chegou e venceu na Europa. Como lidaste com as diferenças do futsal em Portugal quando chegaste?
No início foi bem complicado. Era tudo muito diferente, sobretudo o futsal brasileiro do futsal europeu. Foi um início meio conturbado, mas as pessoas acreditaram em mim e eu sabia do meu potencial. Não desisti. Fui trabalhando e com o passar do tempo fui ganhando mais confiança em todos e consegui fazer essa história, conquistando títulos e, sobretudo, o respeito de todos.
“Os golos que me deixavam mesmo feliz eram os que marcava contra o Benfica”
Lembras-te do que sentiste a primeira vez que entraste no Pavilhão João Rocha?
Foi uma sensação única. Entrar num pavilhão, do jeito que estava, com todos aqueles adeptos maravilhosos, foi muito gostoso. Nunca vou esquecer esse dia. Como tu próprio te intitulas, o rei do golo e do hat-trick, que golo te fez arrepiar enquanto vestias a camisola verde e branca?
Foram mesmo bastantes golos e fico feliz por isso. Os golos da final da Champions foram muito importantes, mas os que me deixavam mesmo feliz eram os que marcava contra o Benfica. Esses sim. Quando marcava e quando vencíamos, ia para casa numa felicidade que não tinha tamanho.
O que foi melhor ao longo destas épocas no Clube?
Acho que não tem “o que foi melhor”, para mim tudo foi bom. Foi perfeito. Os três anos que fiquei aí foram maravilhosos, que não posso esquecer e vou levar para toda a minha vida.
E o que foi mais difícil?
Foi a minha chegada. Por ser um futsal diferente, a minha adaptação e, agora, a minha saída. Não foi fácil decidir sair. Então acho que esses dois momentos foram as coisas mais difíceis que passei por aí.
De 0 a 100, qual a percentagem que concedes ao Sporting CP pelo teu sucesso atual?
Realmente tenho de reconhecer que o Sporting CP foi um clube que alavancou muito a minha carreira. Não sei se tem uma percentagem, mas falando dessa forma, acho que 80% devo ao Sporting CP por todo o sucesso que está a acontecer comigo.
“Ainda tenho muitas imagens dos adeptos na minha cabeça”
O que recordas com maior carinho dos adeptos? Sendo que eras um dos mais adorados do plantel?
Ainda tenho muitas imagens dos adeptos na minha cabeça. Alguns a pedir para fazer a ‘dança do pombo’ e todas as comemorações que fazia quando marcava um golo. Isso é mesmo algo que tenho na mente.
Houve uma imagem que nunca saiu da mente de cada leão no Pavilhão João Rocha. Quando vencemos o Tricampeonato, subiste à baliza, paraste e primeiro ficaste a olhar para a festa. Depois começaste a festejar com todos os presentes. O que passou pela tua cabeça naquele momento?
Aquele era um momento de muita felicidade. Tínhamos acabado de ganhar o campeonato e subi ali na baliza e fiquei só olhando aqueles adeptos a fazer toda aquela festa. Fiquei encantado e estive alguns minutos só a olhar para todos eles a festejar e depois, claro, comecei a festejar junto deles. Podem ter a certeza que, para mim, também é um dos momentos mais marcantes que passei no Sporting CP.
Gostavas de voltar um dia?
Gostaria de voltar, sim. Possibilidades sempre vão existir e vamos estudando essas possibilidades e, quem sabe, um dia não estarei aí, de volta, representando esse clube maravilhoso e vestindo essa camisa.
Que mensagem queres deixar aos Sportinguistas?
A mensagem que deixo aos Sportinguistas é a de sempre. Que eles continuem a apoiar o clube, nunca abandonem, que façam a festa mesmo, que é o que eles sabem fazer. Quem sabe se um dia estarei de volta para dar mais alegrias e também sentir essa mesma alegria de os ver a gritar o meu nome e a fazerem-me sorrir.
Leões vão deslocar-se até Le Mans para jogos decisivos da Liga dos Campeões, mas aguardam sorteio que ditará adversário da próxima fase
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0A UEFA anunciou esta segunda-feira, dia 16 de dezembro, que a final four da Liga dos Campeões de futsal será jogada em Le Mans, França. A candidatura dos gauleses foi a escolhida pelo órgão organizador da competição, que vê o Sporting em busca da terceira conquista.
Anteriormente, tinham sido enviadas oito candidaturas para a realização da ronda final: Palma de Maiorca e Cartagena eram opções em Espanha. Le Mans em França, Ancona em Itália, Almaty no Cazaquistão, Atenas na Grécia, Hasselt na Bélgica ou Zagreb, na Croácia.
O sorteio da final four ainda será realizado, não tendo, para já, data nem local para acontecer. Os verdes e brancos aguardam para conhecer o adversário, que será decidido entre Palma (atual detentor da competição), Cartagena e Kairat.
Vale recordar que, em 2023/24, o Sporting caiu nas meias-finais, diante do Barcelona. Os leões perderam, por 5-4, tendo a formação culé caído na final, diante do Palma (5-1). Os encontros realizaram-se em Yerevan, capital da Arménia, de 3 a 5 de maio de 2024.
Esta edição será jogada entre 1 e 4 de maio e terá os comandados de Nuno Dias em busca da terceira conquista, após vencerem em 2018/19, em Almaty (Cazaquistão) e em 2020/21, em Zadar (Croácia). O objetivo é trazer a terceira Liga dos Campeões para Alvalade.
Verdes e brancos aguardam pacientemente decisão do órgão soberano da Europa, que irá manifestar escolha que dita situação dos leões na Liga dos Campeões
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0A UEFA recebeu oito candidaturas de sete países diferentes para a organização da final four da Liga dos Campeões de futsal. O Sporting é uma das quatro equipas presentes na ronda decisiva da competição, que irão ficar a saber o local dos encontros na próxima segunda-feira, dia 16 de dezembro.
Palma de Maiorca e Cartagena são opções em Espanha. Le Mans em França, Ancona em Itália, Almaty no Cazaquistão, Atenas na Grécia, Hasselt na Bélgica ou Zagreb, na Croácia. Em solo gaulês e italiano ainda será possível escolher outra cidade, caso a UEFA assim entenda.
No entanto, informações avançadas por alguns meios de comunicação espanhóis revelam que Hasselt, Zagreb e uma cidade a definir em França, estão, de momento, na pole position para receber a final four desta edição. Caso a informação se confirme, as equipas presentes iriam jogar em terreno neutro.
Vale recordar que, em 2023/24, o Sporting caiu nas meias-finais, diante do Barcelona. Os leões perderam, por 5-4, tendo a formação culé caído na final, diante do Palma (5-1). Os encontros realizaram-se em Yerevan, capital da Arménia, de 3 a 5 de maio de 2024.
Esta edição será jogada entre 1 e 4 de maio e terá os comandados de Nuno Dias em busca da terceira conquista, após vencerem em 2018/19, em Almaty (Cazaquistão) e em 2020/21, em Zadar (Croácia). As outras três equipas em prova são Palma, Cartagena e Kairat.
Jogador importante no plantel verde e branco foi dado como incapacitado para os próximos jogos e Clube de Alvalade faz contas à vida
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0Pauleta foi riscado da convocatória da seleção nacional. Hugo Neves, antigo pivô dos leões, foi chamado para substituir o ala verde e branco, que foi afastado pela Unidade de Saúde e Performance da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), falhando os próximos encontros dos comandados de Jorge Braz.
O 'camisola 10' do futsal leonino já tinha perdido o Mundial de futsal, a contas com um problema físico. À data, não fez parte dos 14 convocados para disputar o torneio, mas conseguiu recuperar a tempo de ajudar o Clube de Alvalade no campeonato.
Para já não é conhecido o tempo de lesão de Pauleta, certo é que vai falhar os próximos dois jogos da seleção nacional, de qualificação para o Euro 2026. Portugal enfrenta Andorra e Países Baixos e já começou a preparação dos encontros, na nova Arena da FPF, inaugurada recentemente.
O duelo frente aos andorrenhos está agendado para sexta-feira, dia 13 de setembro, no Poliesportiu d´Andorra, pelas 19h00. Já a partida diante da formação neerlandesa será jogada pelas 20h15 de dia 18, quarta-feira, no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim.
No que toca ao Sporting, os pupilos de Nuno Dias estão no topo da tabela classificativa da Liga Placard, com 22 pontos, em igualdade com o Benfica. Já o Braga, que tem um jogo por disputar, ocupa o terceiro lugar, com 15, e fecha as contas do pódio.