Craque do Sporting em alerta máximo devido a tensão política

Geny Catamo, jogador do Sporting, já se encontra em Moçambique, com Maputo em alerta máximo para a partida decisiva contra o Mali. A situação no país permanece tensa, devido à contestação dos resultados das últimas eleições. O líder da oposição, Venâncio Mondlane, tem apelado a manifestações e greves em todo o território, com uma atenção especial à capital, onde, na sexta-feira, se irá disputar o jogo acima referido.

A Federação Moçambicana de Futebol já conta com o contributo de Geny Catamo e, recentemente, foi questionada pela Confederação Africana de Futebol (CAF) relativamente à segurança do próximo encontro. A CAF exigiu garantias de que o jogo decorrerá sem incidentes e alertou que qualquer ameaça dirigida aos técnicos, jogadores ou árbitros terá consequências sérias, que poderão até incluir a perda de pontos na competição.

O governo de Moçambique assegura que, apesar das turbulências, o jogo será realizado no Estádio Nacional do Zimpeto, em Maputo. As autoridades garantem que a situação está controlada e que a partida não será afetada por questões políticas. "Os momentos de agitação terão passado e não creio que se coloquem questões políticas a fazer mossa a um momento tão importante como este, em que a seleção nacional está em jogo", declarou o Secretário de Estado do Desporto, Carlos Gilberto Mendes, em declarações aos meios de comunicação locais. Momentos de tensão no CAN já tinham sido notícia, deixando os jogadores do Sporting em alerta.

Esta temporada, Geny Catamo – avaliado em 15 milhões de euros – conta com 17 jogos disputados ao serviço do Sporting. Ao longo dos 1.089 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o canhoto apontou dois golos e fez três assistências.

Geny Catamo estreou-se pelo Sporting diante do Portimonense, a 29 de dezembro de 2021 – num encontro que terminou com vitória leonina, por 3-2. Desde então, já esteve a empréstimo dos leões no Vitória de Guimarães e no Marítimo. O internacional por Moçambique tem contrato em Alvalade até junho de 2028 e uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros.