Cristiano Ronaldo regista novo feito impressionante (e fora dos relvados)

Cristiano Ronaldo recordou a rivalidade eterna com Lionel Messi, numa entrevista concedida ao jornalista Edu Aguirre. Desta vez, o internacional formado no Sporting abordou algumas ocasiões em que os dois se cruzaram, começando por sublinhar um episódio caricato passado ao lado do internacional argentino.

"Durante 15 anos partilhámos galas de prémios e sempre nos demos bem. Lembro-me de uma vez lhe traduzir o que diziam em inglês. Sempre me tratou bem, ele defendia o seu clube e a sua seleção e eu defendia os meus. Alimentávamo-nos mutuamente, houve anos em que tivemos essa disputa saudável, como Senna e Prost", referiu Cristiano Ronaldo, admitindo que, além de adversário em campo, também já foi tradutor do avançado do Inter Miami.

O astro português confessou, ainda, que poderia ter sido colega de balneário do antigo jogador do Barcelona: "Gostava de jogar em Camp Nou, sempre que aparecia assobiavam-me, mas gostava mais de marcar lá do que no Bernabéu. Houve uma altura em que eu estava no Sporting e poderia ter ido para o Barcelona, queriam contratar-me. Não aconteceu porque queriam contratar-me e levar-me no ano seguinte. Entretanto, chegou o Manchester United e levou-me no imediato. Na minha opinião, o Real Madrid é o maior clube do mundo", disse, por fim.

Recorde-se que, no Real Madrid, Cristiano Ronaldo apontou 450 golos nos 438 jogos oficiais que disputou, tornando-se no melhor marcador da história do clube merengue.

Na temporada 2024/25, pelo Al Nassr, o avançado soma já 23 golos e quatro assistências em 25 encontros. O craque luso está em grande forma em termos individuais, apesar dos resultados coletivos menos positivos. O próximo jogo do clube da capital saudita está marcado para a próxima sexta feira, dia 7 de fevereiro, diante do Al Feiha, a contar para o campeonato.

Cristiano Ronaldo revelou os motivos para ter abandonado o Real Madrid, em 2018, numa entrevista exclusiva ao jornalista e amigo Edu Aguirre, no canal espanhol El Chiringuito. O craque português aproveitou, ainda, para esclarecer algumas questões que envolvem a sua relação com Florentino Pérez, presidente do emblema espanhol, principalmente durante o processo da transferência para a Juventus. 

"Eu queria um novo capítulo, o meu tempo lá já tinha acabado. Eu precisava de uma nova motivação. Não era exaustivo para mim, foi algo que eu disse ao presidente e ele aceitou que eu pudesse sair. Estávamos em negociações e ele não lidou muito bem comigo, mas eu entendo, porque é assim que ele faz as coisas", começou por dizer Cristiano Ronaldo, referindo-se ao motivo que o levou a rumar ao campeonato italiano.

Apesar de admitir que houve uma grande tensão durante o processo de negociações, o internacional português não guarda rancor em relação a Florentino Pérez: "Eu não poderia voltar atrás com a minha palavra, porque já a tinha dado à Juventus e o presidente queria reverter. Mas eu realmente aprecio o Florentino, ele é uma pessoa séria, tratou-me bem e conquistámos muitas coisas juntos".

Depois de vestir as cores do Real Madrid, o astro madeirense passou por clubes como Juventus, Manchester United e Al Nassr, onde bisou recentemente. Contudo, admite que continua a ter um carinho especial por Espanha: "É a minha casa, os meus filhos cresceram lá. É o lugar onde fui mais feliz no futebol e terei sempre Madrid no meu coração. Fiz coisas lindas lá e as pessoas não se esquecem". 

Sobre um novo desafio profissional, no país vizinho da sua terra natal, Cristiano Ronaldo confessa: "Não descarto isso. Deixei um legado lá, uma marca bonita. Talvez quando terminar a minha carreira possamos fazer algo especial".

Além disso, o avançado de 39 anos recordou os confrontos, ao serviço dos merengues, com o emblema catalão: "Hoje em dia as pessoas apreciam esses duelos com o Barcelona, vivemos uma semana inteira com uma tensão altíssima. Os adeptos, os media a falar sobre o jogo. Madrid-Barcelona, Cristiano-Messi, Piqué e Ramos... foi lindo, uma rivalidade que existiu e que foi saudável".

Numa entrevista concedida ao jornalista Edu Aguirre, Cristiano Ronaldo refletiu sobre o seu desempenho no campeonato da Arábia Saudita desde 2023 e estabeleceu, uma vez mais, uma comparação com outra liga conhecida a nível global, isto depois de ter deixado duras críticas à Ligue 1. Desta vez, o craque português falou sobre a MLS, o primeiro escalão norte-americano, no qual atua Lionel Messi.

"Estou muito bem na Arábia Saudita, vai fazer dois anos que estou cá e estou a gostar muito da experiência. Gosto de viver aqui, a minha família também. Sempre tive desafios na minha vida. Desde que saí da Madeira, aos 12 anos, os grandes desafios não me intimidam, gosto deles. Ir para a Arábia não era a mesma coisa que jogar na Europa, mas não me tirou o sonho. Sabia como era a liga aqui, no futebol sabe-se tudo. Era um rumo diferente na minha vida e gosto muito", começou por referir Cristiano Ronaldo.

Numa reflexão sobre o seu percurso no Al Nassr até ao momento, o avançado internacional português acrescentou: "Quando tomei a decisão de vir para cá, não pensei que fosse crescer tão rápido, mas sabia que dentro de um ou dois anos a liga seria de topo, como é agora", acrescentou. Recorde-se que Cristiano Ronaldo tem um novo colega para continuar a aumentar o nível do conjunto do Médio Oriente.

Ainda nesta entrevista, Cristiano Ronaldo voltou a comparar a Saudi Pro League com outra e, desta vez, a visada foi a MLS, dos Estados Unidos da América, onde joga o rival eterno Lionel Messi: "As pessoas não sabem, dão a sua opinião e falam demasiado. Lamento, porque é uma realidade diferente quando se fala da Arábia e quando se fala dos Estados Unidos. Se a MLS é pior? Óbvio, mas como é a Arábia acaba por menosprezar-se. Mas como sei que as pessoas não sabem do que falam...".

Por fim, Cristiano Ronaldo sublinhou que deixou a casa em que vivia muito jovem e que, depois de ter visto vários "países e culturas", quer agora passar tempo com "a família, com os filhos e com Georgina Rodríguez". "A Arábia Saudita tem tudo o que uma família pode ter para estar bem: educação, segurança, boas escolas, boa casa... Uma parte da minha vida é o futebol e se o futebol está a correr bem, a minha família também", concluiu.