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Futebol
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Em entrevista exclusiva ao jornal Record, o avançado do Sporting, Viktor Gyokeres, expressou o seu desejo de disputar a Liga dos Campeões pelo clube leonino e diz não ter nenhuma proteção por parte das equipas de arbitragem em Portugal.
"Tenho essa proteção [perguntou espantado e sorriu]? Certo… Não sei se sou protegido, devem perguntar isso aos árbitros... O meu sentimento é que, jogando numa outra liga, por vezes sofrem-se mais faltas e que está tudo contra nós", começou por dizer.
"Creio que já me aconteceu o mesmo quando joguei na Suécia, em Inglaterra e até na Alemanha. Não é diferente aqui, por isso não vou fazer mais comentários", justificou sobre as críticas de comentadores de outros clubes que afirmam que GyOkeres desfruta de uma proteção excessiva por parte dos juizes.
"No início vi alguns cartões, é verdade, marcaram-me muitas faltas e foi difícil lidar com isso… Enfrentei uma realidade diferente nessa área em relação ao que estava habituado, mas é algo a que me fui acostumando. Porém, hoje já deixou de ser um problema para mim", considerou.
Questionado sobre a possibilidade de haver uma mentalidade diferente dos jogadores em Portugal que se deixam cair ao menor contacto, o avançado comentou: "Às vezes acontece, sim, mas isso também faz parte do jogo; acontece em muitas ligas. Não acredito que seja algo específico daqui, mas, claro, já vi. Não é tão comum no Championship, mas não nos podemos deixar afetar por isso. É um desperdício de energia tentar mudar a situação."
"Tento fazer o básico, mas de uma forma consistente. Procuro sempre fazer o melhor para mim e para o meu corpo, sinto mesmo essa necessidade de aprender com o meu corpo pois todos somos diferentes, e as necessidades também variam na performance e depois na recuperação de um jogo de futebol", explicou Gyökeres sobre os cuidados com o seu corpo.
Avançado colombiano é o alvo preferencial dos leões para substituir Viktor Gyokeres, ponta-de-lança sueco que está de saída do Clube
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Luis Suárez está muito entusiasmado com a possibilidade de reforçar o Sporting no mercado de verão. O avançado colombiano, que atua ao serviço dos espanhóis do Almeria, é o alvo preferencial dos leões para substituir Viktor Gyokeres, cuja saída do Clube se aproxima a passos largos.
A informação é avançada pelo jornal Record. Segundo a imprensa nacional, há vários fatores que ajudam o Sporting na luta pela contratação de Luis Suárez, sendo que o principal é o facto dos leões terem sido, nas últimas épocas, um clube competitivo, constantemente na luta por títulos importantes.
De facto, a luta pelo tricampeonato é um fator muito aliciante para Luis Suárez. Este foi o projeto apresentado pelo emblema verde e branco ao avançado colombiano: o de um clube que quer lutar por todos os títulos - daí advém a necessidade de um ponta-de-lança capaz de produzir no imediato.
Outro dos motivos importantes para o entusiasmo de Luis Suárez é a possibilidade de disputar a Liga dos Campeões já a partir da próxima época. Disputar a maior competição de clubes do mundo é um objetivo para o jogador do Almeria, que só contabiliza quatro jogos na prova rainha já com 27 anos de idade.
Por último, há ainda o fator Viktor Gyokeres. Luis Suárez está ciente dos feitos do avançado sueco no Sporting nos últimos anos, e sente-se honrado por ser colocado num lote restrito para substituir aquele que foi, nos últimos dois anos, a grande estrela da equipa de Alvalade, e na última temporada, um dos nomes grandes do futebol mundial no que toca a marcas ofensivas.
Apresentador televisivo e adepto do Clube de Alvalade recorda momento marcante da temporada da equipa verde e branca e pede que se tomem medidas
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Jorge Gabriel ficou muito insatisfeito pela forma como Ruben Amorim saiu do Sporting para o Manchester United, em novembro de 2024. Em declarações exclusivas ao Leonino, o adepto do Clube de Alvalade pede que se regulamentem “urgentemente” as saídas dos treinadores a meio da temporada e deixa ainda rasgados elogios ao trabalho realizado por Rui Borges desde que chegou ao comando dos leões.
Jorge Gabriel: "Saída de Amorim? Os jogadores, emocionalmente, terminaram ali a época"
“Sabemos exatamente em que estado ficou o Sporting quando Ruben Amorim saiu. Os jogadores, emocionalmente, terminaram ali a época. E foi notório a profunda desilusão com que os jogadores do Sporting ficaram. Percebia-se no semblante dos jogadores que não havia alegria em jogar futebol, porque o desapontamento foi mais que muito”, começa por afirmar.
O apresentador fala em regras diferentes para técnicos e atletas: “Se os jogadores de futebol não podem sair quando lhes apetece, o mesmo deve aplicar-se aos treinadores e a qualquer elemento da equipa técnica de uma equipa de futebol. Não é porque aparece uma proposta que um treinador abandona a sua equipa, para ir treinar outra, seja em que campeonato for. Até para ganhar menos dinheiro, não é isso que está em causa. É apenas porque isto não pode ser ao sopro do ‘me apetece’. Isto tem que ser regulamentado e urgentemente”.
Jorge Gabriel: "Não é porque aparece uma proposta que um treinador abandona a sua equipa"
Jorge Gabriel lembra a forma como o Clube de Alvalade contratou Ruben Amorim ao Braga, em março de 2020: “Também não fiquei satisfeito, e digo-o como amante do desporto, com aquilo que o Sporting fez ao Braga. Ou seja, nas costas dos outros vejo as minhas. E se não gostei daquilo que o Sporting fez ao Braga, naturalmente também não fiquei satisfeito com aquilo que ocorreu entre o Sporting e o Manchester United”.
Por outro lado, elogia a forma como Rui Borges - que vai promover alterações no lote de capitães - assumiu a liderança dos verdes e brancos, em dezembro passado, e faz um balanço muito positivo: “Mesmo que o Sporting não tivesse sido campeão e ganho a Taça de Portugal, aquilo que Rui Borges fez é de extremo valor. Quando chegou, o Sporting esteve no fio da navalha, quer no campeonato, quer na Taça. E a gestão do balneário pós-Rubem Amorim foi muito ingrata para João Pereira, mas também foi muito ingrata para Rui Borges”.
A terminar, Jorge Gabriel lembra a “onda inusitada de lesões a que o Sporting foi acometido”, ao longo da época, e “que Rui Borges foi gerindo da melhor forma que soube”: “Lembre-se que Gyokeres esteve imenso tempo fora, Pedro Gonçalves esteve meses fora, Nuno Santos e Daniel Bragança ainda estão fora e Morita esteve intermitente. São jogadores que fazem a diferença. Portanto, aquilo que este Sporting foi capaz, face às suas circunstâncias, foi muito acima daquilo que era expectável que o Sporting conseguisse”, termina.
Futebolista, que tinha praticamente tudo acertado para sair do Clube de Alvalade neste mercado de verão, recorda festejos no Marquês de Pombal
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A boa campanha da equipa B, que subiu ao segundo escalão, permitiu ao Sporting ter dois jogadores no onze ideal da Liga 3: o guarda-redes Diego Callai e o extremo Afonso Moreira, que foram premiados numa cerimónia na Cidade do Futebol. O atleta, que esteve muito perto de rumar ao Lyon, não esquece a conquista do título.
Afonso Moreira: "Foi um dia marcante e é difícil descrever em palavras o que senti"
“Foi um dia marcante e é difícil descrever em palavras o que senti”, realçou, lembrando a importância da Liga 3 na sua evolução: “Comecei a jogar neste escalão com 17 anos, foi logo um choque jogar contra homens. Mas ajudou-me a desenvolver o meu jogo e foi onde consegui mostrar aos treinadores Ruben Amorim e Rui Borges que podia jogar na equipa principal", referiu.
O extremo de 20 anos do Sporting tinha praticamente tudo acertado para sair do Clube neste mercado de verão, mas a inesperada despromoção administrativa do clube francês para a segunda divisão está agora a lançar sérias dúvidas sobre a concretização do negócio.
Os leões receberiam cerca de dois milhões de euros por uma parte do passe do jogador, mantendo ainda uma percentagem significativa de uma futura venda. O jovem extremo, com contrato até 2028, estava preparado para assinar um vínculo de cinco temporadas com os franceses, numa transferência que o colocaria a competir no exigente contexto da Ligue 1.
Diego Callai: "A equipa A teve momentos complicados, assolada por muitas lesões e ficamos sem alguns jogadores"
Na mesma cerimónia, Diego Callai, que foi considerado o melhor guarda-redes da Liga 3, relembrou a temporada de altos e baixos: “A equipa A teve momentos complicados, assolada por muitas lesões e ficamos sem alguns jogadores. Mas faz parte do processo”, salientou, recordando também os três treinadores que teve na época: João Pereira, Pedro Coelho e João Gião: “Estivemos sempre de braços abertos para ouvir novas ideias”, assegurou.