
Daniel Podence foi hoje ouvido, via Skype, no âmbito da invasão de Alcochete. A jogar na Grécia, o jogador descreveu o que viu naquele dia.
“O William, por conhecer alguns deles e ter tentado aproximar-se na tentativa de os acalmar, foi o primeiro rodeado. Encheram-no de socos e pontapés. Andavam à procura também do Rui [Patrício], do Acuña e do Battaglia Pensei ir embora, mas achei que ainda podia levar mais, apesar de apenas ter sido empurrado. Antes de se irem embora, alguém gritou ‘vamos embora, já chega’. Gente a apaziguar não vi, no máximo alguém na porta a vigiar, um ou outro que terão ficado fora do balneário. Entre os que estiveram no balneário não vi nenhum que não desse. Chamavam nomes, diziam que não éramos dignos de vestir aquela camisola, que tínhamos de ganhar no domingo ou íamos ver, que eles é que eram o Sporting. Via-se que o Jorge Jesus sido amassado, tinha uma marca. Essa parte de ser abalroado e ir ao chão soube. As portas estavam todas rebentadas”, contou.
O antigo jogador do Sporting CP disse ainda que depois viu William Carvalho, Jorge Jesus e Ricardo Gonçalves, segurança, a falar com alguns dos agressores: “Reconheci o Aleluia, que era conhecido do William. Já estavam a falar bem”, disse.
O julgamento prossegue segunda-feira, 16, com João Palhinha a falar a partir do Minho.
Fotografia do Sporting CP.









