Ex Sporting recusou juntar-se a Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita e atira: "É mentiroso..."

O principal campeonato da Arábia Saudita vai contar, na próxima temporada, com a participação do Neom SC. O clube, que tem a particularidade de pertencer a uma cidade que ainda está a ser construída, vai ser rival do Al Nassr, de Cristiano Ronaldo, em 2025/26.

A futura cidade de Neom, que ficará localizada no meio do deserto, está integrada num projeto inovador do governo saudita e prevê-se que esteja concluída em 2030. A ideia é fundar uma cidade futurista, sem estradas nem carros, com base num sistema arquitetónico em linha reta. Neom surge mesmo na lista de cidades-sede do Campeonato do Mundo de 2034, que será disputado na Arábia Saudita - para onde o guarda-redes do Manchester City, Ederson, se pode transferir no próximo verão.

Para já, o Neom SC, que tem realizado os jogos em casa na cidade de Taruk, garantiu a subida de divisão, na passada terça-feira, graças a um triunfo por 3-0 frente ao Al Arabi, num jogo referente à 30ª jornada da segunda divisão saudita. Com quatro jornadas ainda por disputar, a equipa está no primeiro lugar, com 69 pontos – mais 10 do que o segundo classificado Al Najma – e está prestes a conquistar o título de campeão do segundo escalão.

A história do Neom SC é curiosa. Fundado em 1964, sob a designação de Al Suqoor, o clube nunca conseguiu chegar aos patamares mais altos do futebol saudita. No entanto, foi refundado, em 2023, pelo governo do país, que entregou a gestão à empresa de construção responsável pela construção da futura cidade de Neom.

Agora, cerca de dois anos depois, o clube alcança, pela primeira vez, a primeira liga da Arábia Saudita. A subida de divisão foi conseguida com um plantel orientado pelo treinador brasileiro Péricles Chamusca e que é composto, maioritariamente, por jogadores sauditas. Entre os atletas estrangeiros, destacam-se o avançado brasileiro Carlos Júnior e o médio luso-guinieense Alfa Semedo – ambos com passagens por clubes portugueses. A equipa técnica conta com o preparador físico português Carlos Bruno, que desempenhou as mesmas funções no Sporting, entre 1999 e 2021.

Cristiano Ronaldo é o terceiro atleta mais rico da história do desporto. O astro internacional português surge no terceiro lugar da mais recente atualização do ranking publicado pelo portal Sportico, com uma riqueza calculada de 2230 milhões de dólares, até final de 2024. O futebolista formado no Sporting é apenas superado por Michael Jordan e Tiger Woods.

A lenda do basquetebol ocupa o primeiro lugar, de forma destacada, com uma riqueza gerada de 4150 milhões de dólares. Em seguida, surge Tiger Woods – nome histórico do golfe -, com 2790 milhões de dólares, enquanto Cristiano Ronaldo – que foi muito elogiado pelo ex-colega no Manchester United, Ryan Giggs - fecha o pódio.

De resto, o top-5 conta ainda com os nomes do antigo craque da NBA, LeBron James, com uma riqueza apurada de 1880 milhões de dólares, e Lionel Messi, com 1850 milhões. Em relação à lista anterior, o astro do futebol argentino ultrapassou os ex-golfistas Arnold Palmer e Jack Nicklaus. A fechar o top-10, surgem o antigo futebolista David Beckham, o ex-tenista Roger Federer e o nome histórico do boxe Floyd Mayweather.

Esta classificação é apurada mediante os rendimentos da carreira e da reforma e, por isso, inclui desportistas em atividade e já retirados. São considerados rendimentos provenientes de salários, prémios, patrocínios, direitos de imagem, entre outras fontes de riqueza. O ranking é elaborado pelo Sportico, a partir de dados próprios e de vários órgãos de comunicação social, como as prestigiadas revistas Forbes e Sports Illustrated.

Vale lembrar que Cristiano Ronaldo leva 32 golos e quatro assistências em 36 jogos realizados, ao serviço do Al Nassr, na presente temporada. O próximo jogo da equipa saudita está marcado para este sábado, diante do Yokohama Marinos, pelas 20h30, em Jeddah, a contar para os quartos de final da Liga dos Campeões asiática.

João Cancelo está novamente lesionado. O lateral-direito do Al Hilal – rival do Al Nassr, de Cristiano Ronaldo, na Arábia Saudita -, saiu ao intervalo do jogo frente aos sul coreanos do Gwangju FC, esta sexta-feira, “agarrado” à coxa direita. E, dependendo da gravidade da lesão, o internacional português poderá falhar as restantes partidas da equipa saudita e da Seleção Nacional, neste final da temporada.

No encontro referente aos quartos de final da Liga dos Campeões asiática, João Cancelo pediu para ser substituído, aos 42 minutos, com muitas queixas na coxa direita. De imediato, o ex- Sporting Jorge Jesus, técnico da equipa saudita, lançou em campo Yasser Al Shahrani. O Al Hilal - que está interessado na contratação de Victor Osimhen - venceu o duelo frente à formação sul-coreana por 7-0.

Apesar da extensão da lesão ainda não ser conhecida, João Cancelo poderá ficar de fora dos próximos compromissos da Seleção Nacional – pela qual soma 60 internacionalizações, com 10 golos marcados. A equipa das quinas volta a entrar em campo no início de junho, num desafio frente à Alemanha, a contar para as meias-finais da Liga das Nações. Em caso de vitória, Portugal defrontará o vencedor do Espanha – França, na final da competição.

Vale lembrar que João Cancelo tem estado azarado no que toca às lesões, em 2024/25. Entre final de fevereiro e início de abril, o jogador de 30 anos falhou seis jogos do Al Hilal, devido a um problema num tendão. Agora, apenas uma semana depois de ter regressado à competição, volta a lesionar-se, não sabendo ainda se poderá voltar a competir em 2024/25.

Contratado no início da temporada ao Manchester City, a troco de 25 milhões de euros, João Cancelo já realizou 34 jogos com a camisola do Al Hilal, em 2024/25, nos quais assinou dois golos e 10 assistências. Recorde-se que, no futebol europeu, o internacional português representou Benfica, Valencia, Inter de Milão, Juventus, Manchester City, Bayern Munique e Barcelona.