Ex treinador de Gyokeres aconselha goleador do Sporting: "É a decisão correta"

O Palmeiras é uma das 32 equipas que vai competir no novo Mundial de Clubes, que se realiza nos próximos meses de junho e julho, nos Estados Unidos da América. O treinador da equipa brasileira, Abel Ferreira, abordou a participação do clube de São Paulo na competição e enalteceu as qualidades da sua formação.

"É verdade que teremos 10% de hipótese de poder ganhar este Mundial... Talvez? Pois bem, vamos lutar por estes 10% a começar a colocar o foco em passar a fase de grupos. Há duas coisas que nós temos de fazer: a primeira é competir, mas a outra também é desfrutar de uma oportunidade que, por mérito próprio, conquistámos", começou por afirmar Abel Ferreira, em declarações aos meios oficiais da FIFA.

“É uma equipa que não é excelente numa coisa muito específica, mas é boa em tudo aquilo que faz"

O treinador português destaca ainda os pontos fortes do Palmeiras: “É uma equipa que não é excelente numa coisa muito específica, mas é boa em tudo aquilo que faz. Nós somos bons e equilibrados para jogar em ataque posicional, somos bons e equilibrados para jogar em contra-ataque, somos bons nas bolas paradas, somos bons em encaixar os nossos adversários e em criar-lhes dificuldades com a nossa estrutura defensiva”.

Abel Ferreira – que criticou duramente a arbitragem no final do último jogo do Palmeiras – realçou ainda o equilíbrio e a competitividade da sua equipa: “Se eu tivesse de definir a nossa equipa, pediria duas palavras, porque elas têm que se juntar: equilibrada e competitiva. E depois tem uma parte a ver com a resiliência mental, que isso é algo que tem a ver comigo”.

Vale lembrar que o Palmeiras está inserido no Grupo A do Mundial de Clubes, no qual terá como adversários Porto, Al Ahly (Egito) e Inter Miami (EUA). Na primeira jornada, a 15 de junho, os brasileiros medem forças com a equipa portuguesa, sendo que, quatro dias depois, defrontam os egípcios, na segunda ronda. No último encontro da fase de grupos, o Palmeiras vai jogar frente aos norte-americanos do Inter Miami, onde joga Lionel Messi.

O dérbi entre Benfica e Sporting, agendado para 10 de maio, poderá ser decisivo na luta pelo título nacional. Rui Barreiro não tem dúvidas e acredita que os verdes e brancos podem vencer na Luz e dar um passo determinante rumo à conquista do bicampeonato.

"Estou confiante de que vamos conseguir fazer um bom jogo na Luz"

"Acho que vai ser um jogo equilibrado, como já é costume", começou por dizer. Ainda assim, não esconde a esperança de um desfecho feliz para os leões. "Como adepto do Sporting, estou confiante de que vamos conseguir fazer um bom jogo na Luz e é possível ir lá ganhar", afirmou em declarações ao Desporto ao Minuto.

O jogo entre os dois rivais lisboetas ganha contornos ainda mais intensos por poder definir quem fica com vantagem na reta final do campeonato. A equipa de Rui Borges, com uma ligeira vantagem pontual, depende de si mesmo para levantar o troféu, mas o dérbi será um verdadeiro teste de fogo.

A boa fase da equipa do clube de Alvalade e o regresso de peças fundamentais como Pedro Gonçalves ou Morita alimentam o otimismo de Barreiro. O ex membro do Conselho Leonino mostra-se tranquilo com a preparação da equipa e acredita que os jogadores estarão à altura da responsabilidade.

A confiança vinda de dentro do universo leonino poderá ser um fator-chave na abordagem ao dérbi. O equilíbrio entre os dois clubes promete um duelo emocionante, e Rui Barreiro não tem dúvidas de que o Sporting vai à Luz com ambição e capacidade para sair vitorioso. Antes do derradeiro encontro entre os rivais da capital, os leões vão defrontar em casa, o Gil Vicente e a utilização de Hjulmand ainda é uma incerteza para a 32ª ronda da Liga Portugal Betclic. O Sporting e o Benfica vão ainda encontrar-se na final da Taça de Portugal no Estádio do Jamor, a 25 de maio às 17h15. 

Viktor Gyokeres está a realizar uma excelente temporada no Sporting. Autor de quatro golos no recente duelo frente ao Boavista, o avançado leonino é o melhor marcador do campeonato português, com 38 remates certeiros, e lidera ainda a classificação da Bota de Ouro. Rui Barreiro, antigo membro do Conselho Leonino, deixa muitos elogios ao internacional sueco e compara-o a Mário Jardel, antiga glória do Clube de Alvalade.

"O Mário Jardel era um jogador que jogava muito bem de cabeça, mas não fazia aquilo que Gyokeres faz"

“São jogadores completamente diferentes. O Mário Jardel era um jogador que jogava muito bem de cabeça, mas não fazia aquilo que Gyokeres faz, que é segurar a levar a bola, é letal naqueles movimentos da esquerda para a direita, pelo que são diferentes, embora partilhem a mesma posição. Contudo, acho que o Gyokeres tem todas as condições para bater todos os recordes, uma vez que é talvez um dos melhores de todos os tempos no Sporting”, começou por afirmar Rui Barreiro, em declarações ao Notícias ao Minuto.

O antigo membro do Conselho Leonino - que considera que Hjulmand não deve jogar frente ao Gil Vicente - não tem dúvidas sobre quem escolhia: “O Jardel, no entanto, tinha essa vantagem do jogo aéreo, algo que considero ser um dos pontos mais fracos do Gyokeres. Se tivesse de escolher? Neste momento, escolhia o Gyokeres, apesar de tudo, devido à forma como o futebol moderno é jogado”.

Tendo em conta as excelentes prestações no Sporting, Rui Barreiro considera ainda que a saída de Gyokeres, no próximo mercado de verão é “inevitável”: “Infelizmente, o nosso campeonato deixa fugir muito bons jogadores, não os consegue reter e jogadores como Gyokeres não há muitos, portanto, os tubarões europeus terão argumentos suficientes para conseguir levá-lo de Alvalade, e acredito que será muito complicado para o Sporting o manter cá”.

Na presente temporada, Gyokeres – avaliado em 75 milhões de euros – já participou em 48 encontros, ao serviço do Sporting: 30 na Liga Portugal Betclic, oito na Liga dos Campeões, seis na Taça de Portugal, três na Taça da Liga e outro na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 3.860 minutos em que esteve em campo, o sueco marcou 52 golos e fez 12 assistências.