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0Beto recebeu ameaças de adeptos do Benfica, após a final da Liga Europa de 2013/14. O ex-futebolista, já retirado dos relvados, foi herói ao assegurar a conquista da prova com o Sevilha, mas, por ter sido formado no Sporting e 'roubado' o troféu aos encarnados, acabou maltratado por simpatizantes águias.
"A final em Turim foi um jogo muito especial. Joguei contra o meu eterno rival, porque joguei no Braga, no Porto e no Sporting. Os eternos rivais. Essa final teve esse ingrediente especial para mim. Foi nessa altura que dei literalmente um passo em frente. O prazo de prescrição tinha expirado", começou por dizer, ao Diario de Sevilla.
"O Benfica tinha acabado de perder a final do ano anterior contra o Chelsea aos 92 minutos e no ano seguinte contra nós. Sendo um português a defender o penálti e, é verdade que estava um pouco à frente da linha, sim. Nesse verão passei um mau bocado com a família a festejar o título. Na praia, recebi muitas ameaças, tanto a mim como à minha família. Passei um mau bocado. Até a polícia teve de ir comigo para a praia nesse verão... um filme", explicou.
"Por onde passei, tentei sempre deixar a minha marca e penso que o fiz. Posso ter feito melhor ou pior em alguns jogos, mas o sevilhismo reconhece-me por ter deixado tudo o que tinha. Joguei com agrafos, com pontos, com sangue, com um ombro deslocado, com ossos partidos... Joguei em todas as condições possíveis pelo Sevilha", garantiu Beto.
Para terminar, o guarda-redes formado no Sporting - que recentemente abordou o fim de carreira de Cristiano Ronaldo - garantiu ser a sua "cumplicidade pelo escudo. O escudo está acima de tudo. O sevilhismo está presente na minha vida diariamente. A força que sinto com a minha família não se paga com nada e não se explica com palavras. Sim, sou sevilhista, para além de ser português, com sotaque sevilhano e quase de Triana".