HENRIQUE MONTEIRO PROPÕE TIRAR APROVAÇÃO DE CONTAS AOS SÓCIOS
Jornalista quer uma espécie de senado como órgão de consulta da Direção, para o qual transitem algumas competências da AG
Redação Leonino
Texto
8 de Outubro 2020, 17:50

Henrique Monteiro considera que Frederico Varandas e o seu Conselho Diretivo tiveram a atitude certa ao acabar com as claques, e que neste momento “só há uma maneira de acabar com estas guerras estúpidas, improdutivas e autofágicas: a revisão dos estatutos”. Num artigo de opinião assinado no jornal A´Bola, o jornalista defendeu a criação de uma espécie de senado como órgão de consulta da Direção e falou sobre a melhor forma de unir o Sporting CP.

O jornalista propõe que essa ideia seja realizada através “da eleição em separado e por método de Hondt do Conselho Fiscal e Disciplinar e, segundo defendo há muito, um órgão de consulta da Direção eleito também proporcionalmente (espécie de senado, mas não com a composição e competências do Conselho Leonino), para onde transitassem diversas competências da AG — como a aprovação de contas. Seria mais democrático e mais claro”.

Relativamente à união do Clube, Henrique Monteiro indica que “a principal forma de unir é comprometer uma maioria significativa dos sócios com os seus dirigentes. Tal é impossível com o sistema eleitoral atual em que uma Direção (como foi o caso da de Varandas) pode ser eleita com 39% dos votantes, o que significa que tem 61% que preferiria outro rumo e outras pessoas”.

Para Henrique Monteiro, a melhor forma de um candidato reunir condições para ser eleito Presidente é através da existência de uma segunda volta ou com acordos entre candidaturas. “Imaginemos que haveria uma segunda volta entre Varandas e Benedito. Para vencer essa segunda volta seria fundamental que ambos tentassem pontes com outras candidaturas (os votos de Ricciardi chegariam para dar a vitória a qualquer um deles) e no final um presidente teria muito mais de 50% dos votos. Isto significaria uma maioria em que se tinham estabelecido novas ideias, cedências de parte a parte e uma inequívoca vontade”.

  Comentários