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0A partir de agora, quando o Sporting transferir um dos seus ativos, deixará de ter de entregar parte do valor das vendas aos bancos. A decisão surgiu no contexto do negócio com o Novo Banco, em que os leões recompraram 51 milhões de euros em VMOC por 15,4 milhões de euros, garantindo assim uma quase total independência em relação às instituições bancárias que apoiaram a SAD ao longo de muitos anos.
"Uma vez assegurado, a 4 de março de 2022, o controlo da maioria do capital da SAD, colocou-se hoje, 27 de dezembro de 2023, um ponto final ao Acordo Quadro de Reestruturação Financeira assinado em novembro de 2014", anunciou o Sporting em comunicado.
Uma das formas mais notórias dessa renovada independência é o fim da obrigatoriedade de partilhar receitas das vendas de jogadores. O Sporting deixa de ter a obrigação de entregar parte do valor aos bancos, como era exigido pelo agora extinto acordo de reestruturação.
Após a renegociação dos termos em outubro de 2019, a administração de Frederico Varandas reduziu a cedência à banca de 50% para 30% dos fundos resultantes da rubrica "excesso de venda de passes de jogadores", distribuindo 15% para "reembolso antecipado obrigatório" e 15% para "reforço das contas reserva".
Embora tenha cortado praticamente todos os laços com o Novo Banco e o Millennium BCP, o Sporting transferiu parte significativa dessa exposição bancária para a Sagasta. A grande diferença é que a equipa não contraiu dívida, mas antecipou receitas próprias por meio da titularização de créditos.
Este acordo obrigou os leões a adiantar mais 50 milhões das verbas do contrato com a NOS, assinado em dezembro de 2015, elevando o valor total emitido pela Sagasta para 113,9 milhões de euros. Os últimos 50 milhões adiantados foram destinados à compra dos VMOC ao Novo Banco (15,4 milhões de euros), extinguindo uma dívida total de 35 milhões.
Recentemente, Frederico Varandas falou sobre o escândalo da arbitragem em Guimarães. Recorde as palavras: