Insólito! Craque do Sporting teve de fugir de Tiago Martins para não ver cartão

Jogador que assume um papel muito importante no plantel verde e branco teve de recorrer a meios pouco ortodoxos para escapar ao amarelo

Jogador que assume um papel muito importante no plantel do Sporting teve de recorrer a meios pouco ortodoxos para fugir a Tiago Martins

O Sporting venceu, no passado domingo, o Gil Vicente, por 2-1, no Estádio de Alvalade. O jogo, que contou para a 32ª jornada da Liga Portugal Betclic, ficou marcado por uma gestão de Rui Borges, que teve de pensar em várias frentes simultaneamente durante o embate contra os gilistas.

Começar por dizer que Morten Hjulmand começou o jogo no banco. O médio defensivo, capitão verde e branco, estava a um amarelo de ser suspenso para a partida seguinte, e Rui Borges não quis correr qualquer risco, deixando o importante jogador no banco de suplentes no início do encontro.

Com o Sporting a perder, foi preciso arriscar, e o treinador leonino colocou o dinamarquês em campo. A gestão não acabou aí: Morten Hjulmand parecia, claramente, empenhado em garantir que o árbitro não tinha hipótese de lhe mostrar qualquer cartão, evitando faltas ao máximo e comunicando sempre com o juiz da partida.

A aposta foi ganha: os leões deram a volta com Hjulmand em campo, mas nem por isso a proteção parou com o apito final. Logo depois do fim do jogo, o capitão leonino recolheu imediatamente à cabina, de modo a não poder fazer parte de qualquer confusão, ou algo do género, que pudesse justificar um cartão amarelo por parte de Tiago Martins. O dinamarquês vai poder alinhar na luz, onde deverá regressar à titularidade.

Quem também foi protegido foi Matheus Reis. O lateral e central brasileiro estava em situação semelhante à de Morten Hjulmand, e só foi lançado por Rui Borges muito perto do final do encontro, já depois do Sporting ter conseguido a reviravolta.

Confira a reação de Morten Hjulmand:

Futebol

Victor Guzmán, reforço do Sporting, é "uma das grandes promessas" do seu país

Jovem jogador vai reforçar o plantel verde e branco na janela de transferências de verão, e é visto como um dos mais promissores da sua terra natal

Bruno Marioni, antigo jogador do Sporting, diz que Victor Guzmán, reforço dos leões, é uma das grandes promessas do Peru, a sua terra natal

Bruno Marioni, jogador com passagem pelo Sporting, deixou muitos elogios a Victor Guzmán, jovem peruano que está prestes a reforçar o Sporting na próxima janela de transferências. O jogador, internacional sub-20 pelo Peru, é uma das maiores promessas do Allianz Lima, clube da capital.

Bruno Marioni: "Muito bom tecnicamente e o seu ponto forte é claramente a finalização"

Foi no Sul-Americano 2025, disputado na Venezuela, que Victor Guzmán finalmente convenceu os responsáveis verdes e brancos a avançar para a sua contratação. Em Lisboa, tem à sua espera um contrato de três anos para assinar com o Sporting. Os leões vão pagar cerca de 400 mil euros para comprarem 60% do passe do jogador peruano.

Bruno Marioni, antigo jogador do Sporting, era, no ano passado, diretor desportivo do Allianz Lima. Conhece bem o jogador, e explicou ao jornal Record as qualidades do jovem: "Muito bom tecnicamente e o seu ponto forte é claramente a finalização. Apesar de ser um jogador alto não é muito forte no jogo de cabeça, mas com os pés é muito bom. Como sabe proteger a bola é muito bom a jogar de costas para a baliza".

"É uma das grandes promessas do futebol peruano. Em 2024, apesar da idade, já jogou na primeira equipa e teve a oportunidade de disputar a Taça Libertadores. É um jovem muito responsável", atirou de seguida o antigo jogador do Sporting, seguro de que os leões fazem uma escolha acertada com Victor Guzmán.

Guzmán está no Allianz Lima desde os sete anos, sendo que a sua carreira desportiva está muito ligado ao clube da capital do Peru. Conhecido como 'Pantera', quando era jovem, devido à forma felina como atacava as defesas, o jovem teve um crescimento acelerado durante a adolescência, que o deixou com 1,91m. Perdeu alguma da mobilidade, mas passou para o centro do ataque onde desenvolveu o faro pelo golo por que é conhecido hoje em dia.

Futebol

Advogados falam em "grande problema" para o Sporting na novela com Gyokeres

Especialistas em matérias judiciais foram convidados a comentar o caso do avançado sueco, e explicaram o que pode correr mal para o Clube de Alvalade

O Jornal A Bola falou com dois advogados acerca da questão entre Viktor Gyokeres e o Sporting, a grande novela do defeso deste verão

Lúcio Correia e João Caiado, advogados contactados pelo jornal A Bola, consideram que a novela entre Gyokeres e o Sporting está condenada a resolver-se a bem. No entanto, os dois especialistas em matérias judiciais explicaram à imprensa nacional o que poderia correr mal para as duas partes.

Lúcio Correira, professor de direito desportivo na Universidade Lusíada de Lisboa, começou por falar da suposta "greve" de Viktor Gyokeres, algo que seria "uma violação do dever de assiduidade" que pode "conduzir a uma multa ou a uma suspensão", e que até poderia resultar em despedimento por justa-causa. Aponta, no entanto: "Mas este cenário não interessa ao Sporting, como é óbvio, porque estaria a deixar livre o seu maior ativo, deixando-o sair a custo zero. E essa não é uma hipótese que, minimamente, lhe interesse".

Comentou, depois, a possibilidade do sueco avançar com queixa à FIFA, lembrando que as duas partes estão condenadas ao entendimento: "Gyokeres terá de justificar uma justa causa para a resolução do contrato. E que argumentos apresentará para o fazer? Pelos dados disponíveis no momento, não parece que tenha muitos, embora não conheça a fundo o contrato que o liga ao Sporting".

João Caiado, advogado e colunista do jornal A Bola, aponta na mesma direção: "O que sabemos é que há aqui um grande problema. Se ele joga a 100 por cento, estará valorizado nessa proporção, se estiver a 95 ou a 90 por cento, é por essa bitola que o mercado se guiará (...) Em termos desportivos, na verdade, não há uma sanção eficaz para que não esteja 100 por cento focado no seu trabalho e, além disso, se não o fizer está a desvalorizar-se a ele e ao clube, tanto em termos desportivos como, consequentemente, na componente financeira".

Caso Gyokeres considerasse uma rescisão de contrato unilateral, João Caiado deixa um conselho, e fala, de novo, na obrigatoriedade do entendimento entre as duas partes: "Os tribunais portugueses não se costumam meter nessas questões e teria de recorrer a um tribunal europeu. E quando saísse a decisão, com todos os trâmites processuais, já Gyokeres estaria a terminar a carreira. Temos como exemplo o caso da Lei Bosman, que quando foi deliberada já o jogador tinha deixado os relvados".