JOGADOR QUE SPORTING RESGATOU AO PORTO TENTA DESVINCULAÇÃO, MAS QUER CONTINUAR NA LIGA

Os responsáveis do Sporting têm um plano bem definido para atenderem aos pedidos de Rúben Amorim para o ataque ao bicampeonato e tal incluiu não vender jogadores intocáveis nesta fase do mercado de transferências. No caso, Marcus Edwards é um dos nomes que não entra neste lote.

Segundo revela o jornal Record, o técnico leonino não vê o britânico como uma das suas peças-basilares e, por isso, a SAD verde e branca ainda pode vir a tentar garantir um encaixe pelo jogador até dia 2 de setembro, altura pela qual encerra a janela em Portugal.

Por sua vez, Edwards vai somando alguns interessados: Juventus, Crytal Palace e Al Nassr são alguns dos emblemas recentemente associados ao extremo, de quem o Sporting apenas possui 65% do passe e, por isso, a Direção pretende garantir o maior encaixe possível com a sua venda.

Na presente temporada, Marcus Edwards – avaliado em 20 milhões de euros – participou nos três encontros oficias dos leões. O jogador saiu do banco nas referidas partidas (Porto, Rio Ave e Nacional). No total, o pupilo de Rúben Amorim contabiliza 56 minutos, procurando ainda o primeiro golo ou assistência da nova época.

Ao todo, desde que chegou ao Sporting oriundo do Vitória de Guimarães, Marcus Edwards realizou 112 encontros, marcou 21 golos, fez 18 assistências e conquistou uma Liga Portugal Betclic (2023/24). O extremo tem contrato com os verdes e brancos até junho de 2026 e uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros.

João Muniz ou Rodrigo Ribeiro: um destes jogadores da formação do Sporting ainda pode vir a ser vendido neste mercado de transferências, com o objetivo de equilibrar as contas do Clube de Alvalade no defeso, à semelhança da saída de Mateus Fernandes para o Southampton.

Segundo avança o jornal Record, na sua edição desta quarta-feira, dia 21 de agosto, o facto de os leões continuarem à procura de mais reforços para a equipa de Rúben Amorim - sendo um avançado a prioridade -, a Direção leonina tem o mesmo plano para os dois nomes já referidos da cantera verde e branca.

No que toca ao avançado de 19 anos, a realidade é que o tem algumas possibilidades em cima da mesa, com um regresso ao Nottingham Forest - onde esteve emprestado em 2023/24 -, a figurar-se como uma das opções. No entanto, desta vez, os leões querem garantir uma saída a título definitivo. Quanto a Muniz, o jovem central tem vindo a motivar conversas com o Feyenoord para um possível empréstimo, mas os leões também preferem vender.

Esta época, Rodrigo Ribeiro já foi utilizado por Amorim em duas oportunidades, somando o total de 18 minutos em campo. Em 2023/24, o avançado – atualmente avaliado em 3 milhões de euros – realizou apenas cinco jogos pela equipa treinada por Nuno Espírito Santo, nos quais disputou 15 minutos. O avançado cedido pelo Sporting já viveu melhores dias e, além de não ter sido aposta do técnico português, também não foi utilizado nos escalões de formação dos ingleses.

Por seu turno, João Muniz, em 2023/24 – avaliado em 500 mil euros – somou 18 encontros pela equipa B do Sporting e um pela equipa de sub-23, contabilizando um total de 1.246 minutos, não tendo marcado nenhum golo ou feito qualquer assistência. O defesa-central tem contrato com o Clube de Alvalade até junho de 2028 e uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros

O Sporting não tenciona manter Diogo Abreu, sabe o Leonino. Os responsáveis verdes e brancos procuram um novo destino para o antigo jogador do Porto, já durante este mercado de transferências. Segundo informação apurada pelo nosso Jornal, uma venda em definitivo seria o ideal para a Direção.

Fonte próxima do processo revela que a SAD de Frederico Varandas procura uma transferência em definitivo, que ainda possa render alguma quantia aos cofres verdes e brancos. Embora tenha sido chamado por Rúben Amorim aos treinos do plantel principal, o técnico não se opõe a uma eventual venda, visto que não acredita que o médio consiga singrar na equipa sénior dos leões.

De recordar que Diogo Abreu foi muito criticado pelos adeptos do Porto, pela sua mudança para Alvalade no verão de 2023.  O jovem assinou um contrato válido por cinco temporadas, ficando com uma cláusula de rescisão fixada na ordem dos 45 milhões de euros.

De forma a evitar um conflito nos tribunais com os dragões, o Sporting pagou 1,3 milhões de euros aos azuis e brancos, uma vez que a direção portista, na altura liderada por Pinto da Costa, invocou o capítulo II do regulamento geral da Liga Portugal, alegando a necessidade de uma “Compensação pela formação, promoção ou valorização” do jovem jogador português.

Diogo Abreu acabou por nunca alinhar na equipa principal do Sporting, tendo assumido um lugar no conjunto secundário dos leões, sob batuta de Filipe Çelikkaya. Em 2023/24, o futebolista de 21 anos participou em 21 partidas, nas quais disputou 1.324 minutos, tendo marcado um golo e assistindo os colegas numa ocasião.