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Futebol
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É oficial. Diogo Abreu já não é jogador do Sporting. O futebolista - contratado ao Porto, de Pinto da Costa, acabou por nunca convencer em Alvalade e confirmou o adeus ao emblema verde e branco com uma mensagem com emoção publicada nas redes sociais, esta quinta-feira, dia 20 de fevereiro.
O internacional sub-20 português admitiu que esperava ter feito mais pelos leões: "Obrigado, Sporting Clube de Portugal. Chegou a hora de dizer adeus a esta instituição que sempre me acolheu da melhor maneira! Agradecer a toda a estrutura pela oportunidade de representar este clube! Saio com o sentimento que podia ter feito mais e melhor, mas o futebol é mesmo assim", começou por escrever.
O jogador de 22 anos agradeceu à massa associativa: "Obrigado aos adeptos pelo carinho que sempre me deram. Um dia leão, sempre leão", assumiu futebolista, numa publicação na conta oficial de Instagram na qual mereceu reações de vários companheiros no Sporting.
Nas últimas semanas, o médio esteve em negociações para rumar à União de Leiria, emblema orientado por Silas, antigo treinador do Clube de Alvalade. Apesar do interesse dos unionistas, o brasileiros do Coritiba também demonstraram interesse no atleta.
Diogo Abreu acabou por nunca alinhar na equipa principal do Sporting, tendo assumido um lugar no conjunto secundário dos leões, sob batuta de Filipe Çelikkaya. Em 2024/25, fez somente um jogo pela equipa secundária dos leões na Premier League International Champions Cup frente ao Crystal Palace (2-1).
Veja a publicação de Diogo Abreu:
Turma de Alvalade alcança resultados nada agradáveis; Atual treinador do Clube de Alvalade vive momento menos bom no banco dos leões
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Após o empate a zero frente ao Borussia Dortmund, os comandados de Rui Borges igualaram o pior registo da temporada, que vem da era de João Pereira, quatro jogos seguidos sem vencer, embora no caso do atual treinador da equipa B dos leões foram quatro derrotas consecutivas.
Rui Borges, embora com a elevada contribuição da onda de lesões que teima em não desaparecer, passa pelo pior momento desde que chegou ao Sporting, com destaque para o último empate dos verdes e brancos frente ao Arouca, tendo perdido grande parte da vantagem quer tinha para o segundo classificado Benfica, que já foi de seis pontos e agora é somente de dois, ao fim de 22 jornadas.
Relembre-se que João Pereira foi 'promovido', a treinador da equipa principal, após a saída de Ruben Amorim e esteve cerca de mês e meio com o plantel principal, mas os resultados ficaram aquém das expetativas dos adeptos e da Direção leonina - apenas três vitórias em oito jogos, onde contou ainda com um empate e quatro derrotas.
Apesar de tudo, o Clube de Alvalade tornou-se, com o último jogo da prova milionária, no primeiro clube português a não perder em Dortmund. Até à passada quarta feira, nunca uma equipa portuguesa havia conseguido sequer um empate na casa dos alemães.
O Clube de Alvalade vira agora atenções para a Liga Portugal Betclic. Os leões voltam a entrar em campo no próximo domingo, dia 23 de fevereiro, frente ao AFS, em jogo da 23.ª jornada do Campeonato Nacional. O encontro diante da turma liderada por Rui Ferreira tem pontapé de saída agendado para as 18h00, na Vila das Aves.
Aos 49 anos, o atleta leonino continua a somar títulos e a escrever história na marcha atlética pelo clube, consolidando-se como uma lenda da modalidade
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João Paulo Garcia Vieira nasceu a 20 de fevereiro de 1976 em Portimão, e esta quinta-feira celebra 49 anos de vida. João Vieira mudou-se para Rio Maior com apenas dois anos, onde encontrou o ambiente ideal para desenvolver a sua paixão pelo atletismo. A cidade, conhecida como a Capital da Marcha em Portugal, foi determinante na sua evolução e na do seu irmão gémeo, Sérgio Vieira. Ambos iniciaram-se em provas populares antes de ingressarem no Clube de Natação de Rio Maior, onde deram os primeiros passos na marcha atlética em 1990.
Desde cedo, João Vieira destacou-se no panorama nacional e internacional. Em 1994, estabeleceu o Recorde Nacional Júnior nos 10 km marcha, melhorando a marca no ano seguinte. A sua ascensão foi muito rápida, acumulando vários recordes em diferentes distâncias e afirmando-se como uma referência na modalidade.
A transferência para o Sporting, em 2010, representou um novo capítulo na sua carreira. Já considerado o melhor marchador português de sempre, passou a defender as cores leoninas e a conquistar sucessivos títulos nacionais. Ao serviço do clube, somou nove títulos de Campeão de Portugal nos 10 km marcha, alcançando também várias vitórias nos 20 km e 50 km.
A nível internacional, João Vieira colecionou medalhas e presenças em grandes competições. Destacam-se as medalhas de bronze nos Campeonatos da Europa de 2006 e 2010, bem como a medalha de prata atribuída retroativamente em 2014. Em 2019, com 43 anos, entrou para a história ao tornar-se o atleta mais velho a conquistar uma medalha nos Mundiais de Atletismo, alcançando a prata nos 50 km marcha.
Os Jogos Olímpicos também foram palco da sua carreira, tal como o atleta leonino Carlos Lopes, tendo participado em várias edições desde Sydney 2000 até Tóquio 2020. Em 2021, nos 50 km marcha, conseguiu um impressionante quinto lugar. Em fevereiro de 2024, João Vieira voltou a fazer história ao vencer o Campeonato Nacional de 15 km marcha. Com este triunfo, alcançou o seu 65.º título nacional.
O marchador continua a olhar para o futuro com ambição, destacando o seu compromisso com o Sporting e a motivação para conquistar novos desafios. "É sempre especial ser Campeão Nacional. Significa muito, pois é a recompensa do trabalho e do esforço. O objetivo é continuar a ajudar o Sporting a ganhar mais provas", afirmou, deixando claro que ainda não pensa em parar.
Do Auto-Esporte ao clube verde e branco, o médio brasileiro brilhou nos relvados portugueses antes de se dedicar à advocacia no Brasil
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José Morais Rodrigues, conhecido como “Chiclete”, nasceu a 20 de fevereiro de 1942, em Esperança, Paraíba. Desde cedo mostrou talento para o futebol, destacando-se no Auto Esporte Clube, onde iniciou a carreira profissional. O seu desempenho chamou a atenção de clubes maiores, passando pelo Campinense, Fluminense e Sport Recife, até embarcar para Portugal em 1965.
Chegou ao Vitória de Guimarães, onde se destacou, tal como Dimas, despertando o interesse do Sporting. No entanto, a sua transferência para Alvalade gerou polémica, obrigando-o a uma curta passagem pelo Treze de Campina Grande antes de regressar a Portugal. Em 1967, estreou-se pelos leões de forma memorável, marcando dois golos no Clássico frente ao Porto.
Apesar do início promissor, sofreu uma lesão que o afastou dos relvados durante algum tempo. Recuperado, ganhou espaço na equipa e foi peça fundamental na conquista do Campeonato Nacional de 1969/70. No entanto, perdeu protagonismo no final dessa temporada e, após quatro épocas no clube, deixou o Sporting com 79 jogos e sete golos marcados.
Morais seguiu para o Vitória de Setúbal e depois para o Marinhense, antes de rumar ao Canadá para representar o Toronto Metros. Regressou ainda a Portugal, onde jogou por clubes como Vila Real e Nazarenos, antes de pendurar as chuteiras em 1974 e iniciar uma nova fase da sua vida.
Já afastado dos relvados, dedicou-se aos estudos e formou-se em Direito no Brasil. A sua trajetória fora do futebol mostrou a mesma determinação que tinha em campo, tornando-se advogado e atuando em diversas causas jurídicas.
José Morais faleceu a 13 de agosto de 2005, e se ainda fosse vivo, esta quinta-feira, 20 de fevereiro, completaria 83 anos. Ao longo da sua carreira futebolística, disputou 110 jogos oficiais e marcou 10 golos, 7 deles ao serviço dos leões.