Na edição desta terça-feira, 10 de novembro, do jornal desportivo O Jogo, José Manuel Freitas acredita, firmemente, que “havendo capital que possibilite o reforço de certos setores na reabertura de mercado, sim, o Sporting CP pode ser candidato!”.
Além disso, Manuel Freitas deixa rasgados elogios ao trabalho do treinador do Sporting CP, Rúben Amorim, não só pela forma como está a lidar com o plantel, mas também com as emoções, ao ponto de querer deixar as euforias dos Sportinguistas e dos jogadores de lado.
“Com Rúben Amorim a assumir papel de destaque – como já se lhe havia visto no curto espaço em que esteve no Minho – no comando de um grupo de futebolistas jovens, é verdade, mas onde a experiência de outros é fundamental no equilíbrio e gestão de emoções”, afirmou.
Fotografia de Sporting CP.
António Maria Coelho de Carvalho
Tenho outra opinião. Digam o que disserem, o futebol é um jogo cujos resultados são imprevisiveis e condicionados por diversos factores, entre eles o acaso. Uma coisa é certa e indesmentível: Só ganham jogos as equipas que marcarem mais golos que o adversário. Ora a maneira de jogar que está na moda privilegia a posse da bola e não a construção de jogadas para a obtenção de golos. Perdem-se minutos, que podem ser precioso, em passes laterais ou para trás naquilo a que chamo o tiki-kaka. Por outro lado, a responsabilização de cada jogador por uma determinada área gera a quase impossibilidade de desarmar o adversário se ele estiver a 20 metros de distância. Como os treinadores de todas as equipas adoptaram o mesmo sistema de jogo, com pequenas variantes tácticas, acaba por haver equilíbrio, mas para quem viu jogar futebol em WM e marcação cerrada o futebol sec XXI é uma kaka. Era a minha grande esperança, ver as equipas do Sporting a jogar como os 5 violinos, mas já perdi a esperança porque o actual sistema beneficia os treinadores que podem descarregar as culpas para os jogadores quando as coisas correm mal... Por enquanto isso ainda não acontece connosco ...