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Treinou o Liverpool e deixou bicada a Ruben Amorim: "Voltar a criar uma cultura de vitoria, e..."
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José Morais Rodrigues, conhecido como “Chiclete”, nasceu a 20 de fevereiro de 1942, em Esperança, Paraíba. Desde cedo mostrou talento para o futebol, destacando-se no Auto Esporte Clube, onde iniciou a carreira profissional. O seu desempenho chamou a atenção de clubes maiores, passando pelo Campinense, Fluminense e Sport Recife, até embarcar para Portugal em 1965.
Chegou ao Vitória de Guimarães, onde se destacou, tal como Dimas, despertando o interesse do Sporting. No entanto, a sua transferência para Alvalade gerou polémica, obrigando-o a uma curta passagem pelo Treze de Campina Grande antes de regressar a Portugal. Em 1967, estreou-se pelos leões de forma memorável, marcando dois golos no Clássico frente ao Porto.
Apesar do início promissor, sofreu uma lesão que o afastou dos relvados durante algum tempo. Recuperado, ganhou espaço na equipa e foi peça fundamental na conquista do Campeonato Nacional de 1969/70. No entanto, perdeu protagonismo no final dessa temporada e, após quatro épocas no clube, deixou o Sporting com 79 jogos e sete golos marcados.
Morais seguiu para o Vitória de Setúbal e depois para o Marinhense, antes de rumar ao Canadá para representar o Toronto Metros. Regressou ainda a Portugal, onde jogou por clubes como Vila Real e Nazarenos, antes de pendurar as chuteiras em 1974 e iniciar uma nova fase da sua vida.
Já afastado dos relvados, dedicou-se aos estudos e formou-se em Direito no Brasil. A sua trajetória fora do futebol mostrou a mesma determinação que tinha em campo, tornando-se advogado e atuando em diversas causas jurídicas.
José Morais faleceu a 13 de agosto de 2005, e se ainda fosse vivo, esta quinta-feira, 20 de fevereiro, completaria 83 anos. Ao longo da sua carreira futebolística, disputou 110 jogos oficiais e marcou 10 golos, 7 deles ao serviço dos leões.
Médio português brilhou no clube verde e branco durante 14 épocas, conquistando 17 títulos e tornando-se peça fundamental na mítica equipa dos Cinco Violinos
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Carlos Augusto Ribeiro Canário nasceu a 10 de fevereiro de 1918, em Portalegre, e começou a jogar futebol no Estrela local. O seu talento rapidamente chamou a atenção do Sporting, onde chegou com apenas 20 anos. A estreia oficial aconteceu a 13 de novembro de 1938, num jogo contra o Carcavelinhos, onde Canário marcou um golo na goleada por 7-1.
Nos primeiros anos de leão ao peito, encontrou dificuldades para se fixar na equipa, mas a temporada de 1941/42 revelou-se decisiva. Beneficiando das lesões de Pedro Pireza e Fernando Peyroteo, assumiu um papel fundamental, terminando como o segundo melhor marcador da equipa, com 16 golos em 27 jogos.
A sua grande transformação deu-se na época seguinte, quando o treinador Joseph Szabo decidiu colocá-lo a médio-direito. A mudança revelou-se um sucesso, e Canário tornou-se uma peça essencial na equipa, destacando-se pela visão de jogo, qualidade de passe e inteligência tática.
Ao longo de 14 épocas no Sporting, participou em mais de 271 jogos oficiais, marcando 40 golos. Foi peça-chave na lendária equipa dos Cinco Violinos, sendo considerado o “sexto violino” pelo papel crucial que desempenhava na ligação entre a defesa e o ataque.
Com um impressionante palmarés, Canário conquistou seis Campeonatos Nacionais, três Taças de Portugal e seis Campeonatos de Lisboa. Foi internacional por Portugal em dez ocasiões, apesar de só se ter estreado com 30 anos, devido à forte concorrência de Augusto Amaro, do Belenenses.
A 2 de setembro de 1951, realizou o seu jogo de despedida frente ao Belenenses, mas ainda regressaria para ajudar o Sporting a conquistar mais um título, totalizando sete Campeonatos Nacionais e 281 jogos oficiais em toda a carreira. Após se ter reformado, manteve-se ligado ao desporto, praticando basquetebol e ténis de mesa.
Em 1988, recebeu o Prémio Stromp na categoria Saudade, uma justa homenagem a um dos maiores nomes da história do clube. Carlos Canário faleceu a 8 de setembro de 1990, poucas horas depois de assistir a um jogo do Sporting em Alvalade.
Antigo Presidente do Grupo Stromp não tem a menor dúvida daqueles que devem ser os objetivos do Clube de Alvalade, mas deixou algumas ressalvas
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Tito Arantes Fontes, antigo Presidente do Grupo Stromp, e conhecido adepto e associado do Sporting, concedeu uma entrevista ao jornal 'Record', depois da eliminação dos leões da Liga dos Campeões, após o embate frente ao Borussia Dortmund, que terminou com resultado de 3-0 no somatório das duas mãos. Falou acerca da postura do Clube e do que resta da época.
"Rui Borges faz muito bem em ter este discurso, uma vez que o Sporting não lança a toalha ao chão em nenhuma das competições em que está envolvido (...) sem prejuízo da gestão do plantel que tem de ser efetuada", começou por dizer ao jornal português.
Para Tito Arantes Fontes, os objetivos do Clube de Alvalade são outros, e passam, principalmente, pela conquista do Bicampeonato nacional. De resto, adiciona que os leões também tinham objetivos na Liga dos Campeões, mas que estes foram alcançados ao se atingir o play-off de acesso aos oitavos de final da prova.
"Em termos de Champions League, o Sporting já atingiu o seu principal objetivo, que era atingir a fase do playoff, sendo que qualquer fase mais adiantada seria sempre bem-vinda, não pondo em causa a boa gestão do plantel", atirou, acerca do assunto, o antigo Presidente do Grupo Stromp.
O conhecido associado verde e branco falou de como seria se o Sporting continuasse em competição e explicou as dificuldades que se iriam sentir: "Num cenário desses, o Sporting vai jogar de semana a semana, excetuando as semanas de jogos da Taça de Portugal, o que permitirá uma gestão mais adequada de um plantel que tem sido causticado com lesões", rematou Tito Arantes Fontes.
Técnico português rumou ao Manchester United no passado mês de novembro e registo específico dos verdes e brancos não mais foi o mesmo
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Desde que Ruben Amorim abandonou Alvalade para abraçar um novo projeto em Inglaterra que a prestação do Sporting na Liga dos Campeões desceu a olhos vistos, nomeadamente nos capítulo dos golos esperados, o que é indicador de que os leões diminuíram o número de oportunidades criadas.
Com a saída do técnico para Manchester United, o registo de número de golos esperados por jogo foi sempre a descer a cada encontro, tirando uma exceção, como demonstram os seguintes dados: 1.32 Arsenal, 1.19 Club Brugge, 1.09 RB Leipzig, 1.19 Bologna, 0.75 Dortmund, 0.56 Dortmund.
Ruben Amorim liderou a equipa do Sporting durante os primeiros quatro jogos na Liga dos Campeões, com três vitórias frente a Lile, Strum Graz e Manchester City e um empate frente a PSV. O pior para o Clube de Alvalade é que, após a sua saída, nunca mais venceu na prova milionária e o melhor que conseguiu foi agora com Rui Borges - um empate em casa frente ao Bolonha outro no Signal Iduna Park, diante do Dortmund, embora a eliminatória já estivesse quase decidida.
De resto, os leões traziam também, 11 vitórias nas 11 partidas que disputaram no campeonato português sob as ordens de Ruben Amorim - ou seja, não deixaram cair qualquer ponto - tal facto significa que os 14 pontos perdidos aconteceram nos 11 jogos que sucederam a saída do antigo técnico leonino para o Manchester United.
De recordar que Rúben Amorim chegou ao Sporting em março de 2020, oriundo do Braga, com os leões a pagarem, curiosamente, 10 milhões de euros, sendo que esse valor haveria de ser ligeiramente superior. Desde então, o técnico regista 227 encontros (160 vitórias, 34 empates e 33 derrotas) e conquistou cinco títulos: dois Campeonatos Nacionais (2020/21 e 2023/24), uma Supertaça Cândido de Oliveira (2021/22) e duas Taças da Liga (2020/21 e 2021/22).
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