O confronto de hóquei em patins entre Benfica e o Tomar, que atraiu uma quase lotação completa ao Pavilhão da Luz, acabou por ser assombrado por polémicas decisões da dupla de arbitragem composta por Carlos Correia e Manuel Oliveira, que prejudicou o emblema visitante.

O duelo, com quase duas horas de duração, culminou em nove bolas paradas e sete cartões azuis, tornando-se um dos jogos mais controversos até agora no campeonato. Durante a partida, os encarnados queixaram-se de decisões que resultaram em bolas paradas para os tomarenses, como o penálti de Gonçalo Pinto sobre Xanoca na primeira parte.

Nuno Lopes, técnico dos visitantes, também lamentou um penálti marcado por Filipe Almeida, não validado por Carlos Correia, apesar da evidência, comprovada pela transmissão da BTV, de que a bola ultrapassou totalmente a linha de golo.

Em desvantagem de dois golos após dois golos de Carlos Nicolía de livre direto, o Tomar teria a oportunidade de reduzir para um golo após o penálti, mas os encarnados marcaram o 3-0, 42 segundos depois, praticamente decidindo o jogo.

O episódio reacendeu a discussão sobre a necessidade do VAR no hóquei em patins, semelhante ao sistema de revisão de vídeo (SRV) introduzido nas últimas duas edições da Elite Cup. Nuno Lopes expressou o desagrado com as decisões controversas da arbitragem, destacando a falta de um recurso como o VAR para esclarecer lances duvidosos.

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