Más notícias para o Sporting? Conrad Harder aparece em lista de...

Ruben Amorim não tem tido vida fácil desde que chegou ao Manchester United, e que o digam os adeptos dos Red Devils, que têm somado vários resultados negativos, numa situação que já se vinha a prolongar antes da chegada do português a Old Trafford. Peter Schmeichel é uma das grandes figuras do clubes inglês, que também passou pelo Sporting, tal como o técnico português. Concedeu uma entrevista ao jornal 'The Guardian', em que abordou o momento da equipa.

"É claro que dói. Lentamente, ano após ano, fomos ficando um pouco pior e tivemos muitos treinadores, mas nenhuma liderança vinda de cima. Tive especial pena do Ole [Gunnar Solskjær]. Ele poderia ter feito um trabalho mais longo se tivesse tido ajuda lá de cima, o que não aconteceu", começou por explicar o gigante guarda redes que defendeu as balizas em Alvalade e em Old Trafford.

Prosseguiu, falando especificamente de Ruben Amorim, que até começou a época no Sporting, mas acabar por se mudar para o Manchester United em novembro de 2024. Para o antigo guardião, o português é a pessoa indicada para o trabalho.

"Mas gosto muito do Ruben [Amorim]. É a primeira vez que tenho a certeza de que temos o homem certo. Ele sabe o que quer. As suas capacidades de comunicação são ótimas e é corajoso. Responde a todas as perguntas e é um líder muito forte. É disso que precisamos (...) Ele mantém-se fiel ao que sabe. Mas o verdadeiro problema é que o plantel é muito caro e há muitos jogadores com salários elevados. É quase impossível fazer ajustes no plantel", explicou Schmeichel.

Por fim, uma comparação com outra lenda do clube: "A situação assemelha-se à do final dos anos 80, quando Sir Alex chegou com um projeto muito claro. Na altura, pessoas importantes da direção, como Maurice Watkins e Martin Edwards, disseram-me que o seu emprego nunca esteve em perigo, porque sabiam exatamente o que ele estava a fazer e o que estava para vir. Espero que o clube olhe para Amorim da mesma forma", rematou o ex Sporting.

Carlos Barbosa da Cruz voltou a arrasar Pinto da Costa, ex dirigente máximo do Porto. O Presidente do Grupo Stromp escreveu um artigo de opinião no jornal 'Record' intitulado 'Pinto da Costa: a visão de um sportinguista', onde deixa duras críticas à conduta do antigo líder dos azuis e brancos e diz não esquecer um passado recheado de escândalos.

"Desde logo recuso-me a alinhar nas análises tremendistas, de um sucesso assente em jogos de bastidores, manipulações e intimidações. Independentemente de ter descoberto, primeiro que os outros, as vantagens de controlar internamente o associativismo, a disciplina e a arbitragem, essa visão é curta, sobretudo tendo em conta os sucessos europeus do Porto, onde a fruta que circula esteve e está fora do alcance das equipas portuguesas (...).

Carlos Barbosa da Cruz fala em sucessivos desrespeitos para com o Clube de Alvalade: "O Porto de Pinto da Costa nunca respeitou o Sporting, obcecado que estava em partilhar com o Benfica de Vieira o pais desportivo, numa análise muito em voga que não havia espaço para três. Tirando trocas episódicas de jogadores, o Sporting foi sempre um dos inimigos que o Porto elegia com alvo dentro e fora de campo, sem perceber que a partir dos anos oitenta, o Sporting não pesava grande coisa nas instâncias desportivas e era mais vítima – também de si próprio – do que beneficiário (...).

O conhecido adepto do emblema verde e branco refere que o ex presidente dos dragões não partilha os valores de um Clube como o dos leões: "Não figura no Livro de Honra do Sporting, porque, em rigor, os caminhos foram sempre separados. Para aqueles moralistas que apontam o dedo a um Sporting de rancores, eu diria, que é tudo e cada vez mais, uma questão de valores".

Em jeito de conclusão, o antigo dirigente dos leões termina o texto com uma frase forte e reconhece que tece palavras fortes sobre Pinto da Costa: "Sei que escandaliza os brandos costumes lusitanos, mas há coisas com que não deve transigir. Pinto da Costa não merece o respeito do Sporting, tão simples quanto isso", finalizou.

O Sporting não tem tido vida fácil nos últimos meses no que às lesões diz respeito, e trouxe de Dortmund mais más notícias em relação a este dossier. Vítor Pinto, subdiretor do jornal 'Record', aproveitou o seu espaço de opinião no 'Record na Hora', no NOW, para abordar este tema da vida dos leões

Começou por falar do jogo da Liga dos Campeões: "Num jogo sem muitas faltas, sem um ritmo estonteante, em que estava toda a gente de acordo que a eliminatória estava decidida, e o Sporting sai deste jogo com mais três sustos, dois de baixa gravidade, mas o Gonçalo Inácio é mais um problema. Quando já iam 8 jogadores da B com a equipa, quando já estão seis lesionados, quando Trincão e Gyokeres já tinham ficado de fora... Isto começa a tocar as raias do sobrenatural", atirou.

Prosseguiu, no mesmo tema: "Ainda bem que o Presidente do Sporting já agendou uma data para tomar a palavra, há muitas situações que merecem uma explicação, para que também se entenda a posição do Sporting enquanto instituição, e até do Presidente, enquanto médico. Eu acho que se o Sporting tivesse uma solução mágica para resolver isto tudo, esses mecanismos já tinham sido colocados em prática. O Sporting tem um departamento de alta performance altamente elogiado, um departamento médico que nunca deu problemas. E o Presidente não é medico só do canudo, ele esteve lá", explicou Vítor Pinto.

Falou, depois, da importância que tem este tomar de palavra por parte de Frederico Varandas. Segundo o subdiretor do jornal 'Record', é necessária uma explicação do dirigente máximo dos leões aos adeptos.

"É importante essa palavra. Creio que ele vai falar sobre outras coisas, o momento de futebol português. Mas naquilo que é o momento interno, que diabo, isto já começa a passar todos os limites, não há nenhum treinador que possa resistir a uma coisa destas", rematou Vítor Pinto.