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0Miguel Frasquilho, antigo Chairman da TAP e Sócio 17.350 do Sporting, abordou, na coluna de opinião do diário desportivo A Bola, o sucesso leonino, destacando o papel crucial de Rúben Amorim na conquista do título e na grandiosidade devolvida aos leões depois de anos em jejum.
“O sucesso alcançado pelo Sporting orientado por Rúben Amorim, campeão nacional pela segunda vez em 4 anos, veio mostrar que o título de 2020/2021 não foi nem obra do acaso nem fruto da pandemia”, começou por dizer, prosseguindo: “Pareceu-me, por isso, oportuno escrever este texto, em que dou a conhecer o que, desde o início de 2020, pensei (e penso...) sobre a vinda de Rúben Amorim (RA) para Alvalade e de como ela se revelou estruturalmente fundamental para o Sporting”.
Ao recuar no tempo até 5 de março de 2020, Frasquilho recordou a conferência de imprensa de apresentação de Rúben Amorim em Alvalade: “Perguntam-lhe: ‘E se corre mal?’. A resposta é de todos conhecida: ‘E se corre bem?’ Tudo ficou aqui dito”, relembrou o economista. Antes da contratação pelo Sporting, Amorim esteve ao comando do futebol do Braga, “logo me chamou a atenção a forma como orientava a equipa, se movimentava no banco, comunicava com os jogadores”.
“Alguns jogos depois, sem que soubesse bem explicar porquê, dei por mim a pensar: era este o treinador que eu queria em Alvalade. Era um feeling. Fazia-me lembrar o José Mourinho do início da sua carreira como técnico principal, o que limpou Portugal e a Europa com o Porto”, continuou.
“Sabendo das origens benfiquistas de RA, nem me atrevi a comentar com os meus amigos Sportinguistas, todos bastante tristes com a realidade do futebol do Clube, o que pensava - até porque, lá está, para mim, estava longe, muito longe, de se tornar uma realidade. Chegamos a 4 de março, 2020. A comunicação social faz eco de que a possibilidade de RA vir para o Sporting é bastante real. Não queria acreditar - mas de satisfação. Nas tertúlias e grupos de reflexão online do Sporting em que participo, começaram os protestos, as críticas a todo este processo. Creio que fui o único a mostrar recetividade, alegria, pelo que estava prestes a acontecer (...) O resto é história”, completou.