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Atleta do Sporting consegue mais uma marca histórica para o desporto
08 Jul 2025 | 17:01
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Competições
26 Jun 2025 | 09:51 |
Na história do futebol português, poucos anos terão reunido tantos marcos inesquecíveis como 1938. Esse ano não apenas assinalou o cinquentenário (oficial) da introdução do futebol em Portugal, com festas e o Primeiro Congresso Nacional da modalidade, como também testemunhou o fim de uma era: a última edição do Campeonato de Portugal, competição que seria ganha pelo Sporting ao Benfica e que viria a ser substituída, a partir de 1938/39, pela Taça de Portugal.
Entre estes acontecimentos, destacou-se uma conquista memorável. A vitória do Sporting na derradeira edição do Campeonato de Portugal, celebrada com um triunfo decisivo sobre o eterno rival. Para o Clube leonino, foi a quarta consagração nesta competição e um momento simbólico de viragem.
O percurso do Sporting na edição de 1937/38 do Campeonato de Portugal foi, desde logo, arrasador. Logo nos oitavos-de-final, o Marinhense foi eliminado com uma goleada histórica na primeira mão: 13-1, com seis golos de Peyroteo. Já a segunda mão foi quase protocolar, com os leões a vencerem por 4-3.
Nos quartos-de-final, o único sobressalto: derrota por 4-2 frente ao Belenenses no jogo fora. No entanto, em casa, os leões reagiram com um 3-0 que lhes valeu a qualificação por um escasso golo de diferença. A seguir, o Marítimo (campeão da edição de 1925/26) foi vencido por 4-1 no Lumiar e novamente derrotado por 6-0 num segundo jogo realizado em Lisboa (e não no Funchal). Em seis jogos, o Sporting marcara 32 golos, média impressionante de 5,3 por partida, e apresentava-se na final com fome de glória e sede de desforra.
Do outro lado, o Benfica chegara igualmente à final após virar uma desvantagem frente ao Porto: 4-2 no Norte, 7-0 em Lisboa. Estava, assim, lançado o cenário ideal para uma final histórica, o dérbi eterno a encerrar a competição que até então definia o campeão nacional.
Com o húngaro Joseph Szabo, treinador húngaro que revolucionou o futebol português, o Sporting preparou-se com elevado rigor. Conhecido pelo seu método teórico-tático, baseado em tabuleiros e bonecos, à falta de vídeos ou simulações, Szabo não deixava margem para distrações. Proibiu namoros na véspera do jogo e, para os jogadores casados, aconselhou discussões conjugais propositadas para manter a concentração.
Com arbitragem de Abel Ferreira, Sporting e Benfica encontraram-se no Estádio do Lumiar, com acordo mútuo para o local. Os leões alinharam de início com João Azevedo, Jurado, Serrano, Rui Araújo, Paciência, Manecas, Mourão, Soeiro, Peyroteo, Pireza e João Cruz.
O jogo começou com domínio leonino e, em apenas 15 minutos, Soeiro e Adolfo Mourão colocaram o Sporting em vantagem por 2-0. A imprensa da época destacou não só o mérito técnico e tático da equipa verde e branca, como também a compostura do público e a arbitragem irrepreensível.
Na segunda parte, Soeiro voltaria a marcar. O Benfica ainda reduziu para 3-1 com uma grande penalidade convertida por Valadas, após mão de Aníbal Paciência, mas o resultado nunca esteve realmente em risco. Peyroteo, curiosamente, não marcou, ainda que a sua presença em campo já fosse influência suficiente.
Com o apito final, o Sporting vingava a derrota sofrida diante do Benfica na final de 1935 (1-2) e conquistava o Campeonato de Portugal pela quarta vez. A partir da época seguinte, a Taça de Portugal passaria a ser a principal competição a eliminar, enquanto a Liga (vencida nessa temporada pelo Benfica) assumiria o estatuto oficial de campeonato nacional.
Conjunto verde e branco ergueu o campeonato nacional pela terceira vez consecutiva com uma época que fica marcada para sempre nos livros de história do Clube
11 Jul 2025 | 17:37 |
No dia 11 de julho de 1977, o Sporting bateu o Infante Sagres, por 10-2, a contar para a última jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins. Este triunfo deu aos verdes e brancos um dos três títulos da época que fica recordada como uma das melhores na história da modalidade leonina.
A equipa comandada por Torcato Ferreira que conquistou o triplete poucas vezes visto na história da modalidade do Clube de Alvalade era composta por: Ramalhete, Carmelin, António Valdemar, Júlio Rendeiro, José Garrido, João Sobrinho, Chana, Livramento - o 'Pelé' do hóquei em patins do Sporting, Jorge, Carlos Alberto, José Luís Almeida e António da Ponte.
O jogo do título ficou marcado, essencialmente por quatro jogadores leoninos, que foram os responsáveis por levar o Sporting aos 10 golos na partida. Rendeiro e Livramento, dois craques históricos da modalidade verde e branca, marcaram dois dos remates certeiros da equipa verde e branca.
Chana, outra das lendas que atuou na equipa de Hóquei em Patins do Sporting, marcou três golos, consolidando-se no confronto com o hat-trick. Os restantes quatro remates certeiros foram todos da responsabilidade de Sobrinho, que chegou ao poker e tornou-se no no melhor marcador da partida.
Desta forma, o Sporting sagrou-se campeão nacional numa época que estava a correr às mil maravilhas. O Clube de Alvalade, à exceção do deslize no Barreiro, controlou sempre os acontecimentos e foi consolidando a posição na frente da classificação. Os verdes e brancos terminaram a fase regular de forma exímia.
Na fase final do Campeonato Nacional, o Oeiras ainda disputou o primeiro lugar com o Sporting, mas os verdes e brancos não deram hipótese. No fim de contas, os leões conquistaram o tricampeonato com 51 pontos, neste caso, apenas dois de vantagem sobre o rival direto.
Além da conquista da Taça de Portugal, a equipa de hóquei em patins do Sporting também venceu um título inédito - a Taça dos Campeões Europeus. Esta foi uma das temporadas mais históricas para a modalidade verde e branca, relembrada até aos dias de hoje.
Equipa verde e branca venceu os grandes rivais da Segunda Circular em jogo decisivo, isto depois de temporada que não correu da melhor maneira
11 Jul 2025 | 13:49 |
Depois de uma temporada anterior difícil, na qual a equipa de andebol do Sporting perdeu a hegemonia nacional, o conjunto liderado por Matos Moura apresentou-se, em 1974/75, renovado e competitivo, lutando até às últimas jornadas pelo título nacional e culminando a temporada com uma brilhante conquista da Taça de Portugal, a 12 de julho de 1975, diante do Benfica.
Com apenas quatro dos lendários Sete Magníficos ainda em campo, após a retirada de Adriano Mesquita, a ausência prolongada de Bessone Basto e a trágica morte de Ramiro Pinheiro a 3 de fevereiro de 1975, em Luanda, enquanto cumpria serviço militar, o Sporting viu-se forçado a acelerar o processo de reconstrução. A renovação da equipa, iniciada na temporada anterior, ganhou novo fôlego, com a afirmação de jovens promessas como João Manuel Ferreira, Bernardo Vasconcelos e o guarda-redes Carlos Silva.
No Campeonato Nacional, os leões - que foram tricampeões uns anos antes - realizaram uma campanha sólida e ambiciosa, permanecendo na corrida pelo título até ao fim. A equipa acabaria por terminar na segunda posição, a apenas quatro pontos do campeão, o Benfica. Um desfecho que ficou, em parte, marcado por três arbitragens polémicas, nas deslocações a Almada, ao Porto e à Luz, episódios que deixaram um amargo de boca e que poderiam ter alterado o desfecho final da classificação.
Contudo, seria na Taça de Portugal que a perseverança leonina encontraria recompensa. Beneficiando da isenção na terceira eliminatória e da falta de comparência do Desportivo de Portugal na fase seguinte, o Sporting alcançou as meias-finais sem ter ainda entrado em campo.
Aí, frente ao Porto, a equipa leonina mostrou o seu verdadeiro valor. Mesmo desfalcados de três elementos importantes (Alfredo Pinheiro, Manuel Santos Marques e Carlos Jacinto Correia) os jovens atletas deram uma resposta à altura: vitória por 23-17, com João Manuel Ferreira a destacar-se com sete golos e Bernardo Vasconcelos a anular eficazmente o experiente jugoslavo Bozidar.
A final da Taça de Portugal teve lugar no dia 12 de julho de 1975, no Pavilhão dos Desportos, em Lisboa. Frente ao poderoso Benfica, recém-coroado campeão nacional e favorito à vitória, o Sporting apresentou-se com determinação e espírito combativo. Desde os primeiros minutos, os Leões assumiram o controlo do jogo e nunca perderam a liderança no marcador. Chegaram a dispor de uma vantagem de cinco golos, acabando por vencer por 20-18 num jogo intenso e emotivo.
João Manuel Ferreira voltou a ser o melhor marcador do Sporting na final, confirmando o seu estatuto de revelação da temporada. No entanto, a grande figura do encontro foi Carlos Silva, que brilhou entre os postes com uma exibição memorável, sendo decisivo na contenção do ataque benfiquista.
Com esta vitória, o Sporting conquistou, com inteiro mérito, a Taça de Portugal pela terceira vez em quatro edições da prova, reforçando o seu estatuto como uma das potências do andebol português. Fora das quatro linhas, a temporada ficou ainda marcada pela transição de Adriano Mesquita para funções diretivas, assumindo a liderança do andebol leonino, enquanto Matos Moura prosseguia com a sua missão de renovação do plantel.
Conjunto verde e branco sagrou-se campeão da prova rainha depois de uma final equilibrada, que resultou no primeiro título de uma temporada incrível
11 Jul 2025 | 09:34 |
No dia 12 de março de 1977, o Sporting bateu o Oeiras, por 4-3, na final da Taça de Portugal de Hóquei em Patins e sagrou-se campeão desta competição pela segunda vez na história. Este foi o primeiro título de uma época que também ficou marcada pelas conquistas do Campeonato Nacional e da Liga dos Campeões.
A equipa comandada por Torcato Ferreira que conquistou o triplete poucas vezes visto na história da modalidade do Clube de Alvalade era composta por: Ramalhete, Carmelin, António Valdemar, Júlio Rendeiro, José Garrido, João Sobrinho, Chana, Livramento - o 'Pelé' do Hóquei em Patins do Sporting, Jorge, Carlos Alberto, José Luís Almeida e António da Ponte.
O Sporting chegou à final da Taça de Portugal de Hóquei em Patins com uma campanha tranquila. Os verdes e brancos, durante toda a competição só conheceram o sabor da vitória, à exceção do empate frente ao conjunto do Banco Sotto Mayor, por 4-4, no Pavilhão Desportivo de Ponta Delgada nos Açores.
A final frente ao Oeiras foi muito equilibrada, ainda assim, apesar de cara, os leões levaram a melhor ao vencerem o jogo decisivo por 4-3. Esta foi o segundo troféu da Taça de Portugal a ser conquistado pela equipa de Hóquei em patins na história do Clube de Alvalade, um marco histórico para a modalidade.
A verdade é que a Taça de Portugal foi a mais pequena das enormes conquistas que o plantel leonino conseguiu nesta temporada. No Campeonato Nacional, os leões acabaram a fase regular em primeiro, conseguindo chegar à reta final a liderar a competição em primeiro lugar.
A fase final correu como esperado e o Sporting venceu 12 dos 14 jogos disputados, dos quais restam um empate e uma derrota, conseguindo assim, o quarto título do Campeonato Nacional de Hóquei em patins da história verde e branca. O jogo que consolidou o triunfo aconteceu frente ao Infante Sagres, que culminou num 10-2.
Na Liga dos Campeões, os leões também fizeram história. O Clube de Alvalade conquistou o seu primeiro troféu europeu na modalidade ao derrotar o Vilanova na grande final, que acabou em goleada. Depois dos dois jogos, o resultado do agregado terminou com 12-3, o que mostra uma grande diferença de qualidade entre os conjuntos.