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Futebol
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Viktor Gyokeres está de pontaria afinada e em breve defrontará a defesa do Benfica. Nuno Saraiva, ex diretor de comunicação do Sporting, confia no goleador sueco e lembra que, no passado, o avançado já fez “gato-sapato" de jogadores como Nicolás Otamendi e António Silva.
“Já fez gato-sapato deles os dois”
“Já fez gato-sapato deles os dois”, vincou Nuno Saraiva, que falava em declarações no canal V+ sobre o rendimento do pupilo de Rui Borges diante de outros adversários. Por outro lado, Nuno Saraiva concorda que, desta feita, o sueco enfrentará uma das melhores defesas do campeonato.
“Jogar contra o Benfica significa enfrentar defesas muito mais competentes do que outras que ele já enfrentou”
“Jogar contra o Benfica significa enfrentar defesas muito mais competentes do que outras que ele já enfrentou”, reconheceu o antigo diretor. Muito do sucesso ou insucesso do Sporting passará pelo rendimento de Viktor Gyokeres que é, nesta altura, tido como a grande figura do campeonato.
De acordo com o ex-responsável pela comunicação do Sporting, o Clube de Alvalade vai à Luz para vencer e contará com o jogador nórdico pronto a causar estragos. O jogador está em alta e há mesmo quem o aponte a clubes como Arsenal, Bayern, Real Madrid, Barcelona e Manchester United, de Ruben Amorim.
Na presente temporada, Gyokeres – avaliado em 75 milhões de euros – já participou em 48 encontros, ao serviço do Sporting: 30 na Liga Portugal Betclic, oito na Liga dos Campeões, seis na Taça de Portugal, três na Taça da Liga e outro na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 3.860 minutos em que esteve em campo, o sueco marcou 52 golos e fez 12 assistências.
Dérbi eterno está marcado apenas para dia 10 de maio; Jornalista português atribuiu vantagem à turma de Bruno Lage mesmo antes de o encontro começar
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Hugo do Carmo diz que Benfica parte em vantagem para o dérbi entre águias e Sporting que se ai realizar no próximo dia 10 de maio. Apesar de faltar mais de uma semana para o encontro, o jornalista português refere, inclusive, que a turma de Bruno Lage já está a vencer por 3-1.
Hugo do Carmo: "Na minha opinião, os leões já começam o dérbi a perder, isto apesar de liderarem a Liga"
"Falta mais de uma semana para o dérbi da Luz, onde provavelmente vai decidir-se o campeonato, e há até ainda uma jornada pelo meio, mas todas as contas já apontam para o Benfica - Sporting de 10 de maio. E na minha opinião os leões já o começam a perder, isto apesar de liderarem a Liga", começou por escrever Hugo do Carmo - que recentemente também afastou os leões da corrida do título.
"Parece paradoxal, até porque o Sporting tem a vantagem de ter o ganho o dérbi da primeira volta, o que lhe dá, diria, meio ponto de avanço, já que o primeiro critério de desempate é o confronto direto e dada a vitória no jogo de Alvalade é o Benfica que está obrigado a vencer de forma a ultrapassar o rival. Mas dizia que os leões já partem atrás dada a falta de planeamento na gestão dos cartões amarelos. Mais: considero que o Benfica está a vencer o dérbi por 3-1", acrescentou, pintando ainda mais de negro o cenário para o emblema verde e branco.
Hugo do Carmo, neste mesmo texto, falou ainda sobre o facto de Morten Hjulmand correr o risco de ser castigado para o dérbi e recordou, para isso, o caso de João Palhinha: "Em vésperas de defrontar o… Benfica, o médio foi punido com um jogo de suspensão, mas apresentou uma providência cautelar que acabou deferida pelo Tribunal, o que lhe permitiu jogar o dérbi; curiosamente, saído do banco na última meia hora".
"Há também a possibilidade de Hjulmand ver mais um cartão amarelo no dérbi, o que seria o nono no campeonato - na primeira sequência de amarelos, o castigo é aplicado ao 5.º e na segunda ao 4.º -, o que o afastaria da última jornada, a receção ao V. Guimarães, que pode ser decisiva. Situação que vale, obviamente, para Matheus Reis. Já o Benfica tem Carreras, Florentino e Di María prontinhos para o dérbi e para a deslocação a… Braga. Trabalhos de casa bem feitos na Luz", concluiu Hugo do Carmo.
Antigo técnico do emblema verde e branco não resiste aos maus resultados e tem via aberta para assumir comando da seleção do Brasil
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Jorge Jesus foi despedido do Al Hilal - segundo indicavam os rumores - e vai ser substituído, de forma interina, por Mohammed Al Shalhoub, figura de grande peso do clube da Arábia Saudita, já a partir do jogo com o Al Raed, marcado para a próximo quarta-feira, dia 7 de maio. Espera-se que a saída do treinador seja oficializada nas próximas horas.
Segundo a imprensa desportiva saudita, a eliminação da Liga dos Campeões da Ásia terá sido a gota de água para os dirigentes sauditas. O Al Hilal perdeu com o Al Ahli, por 3-1 e falhou assim um dos principais objetivos da temporada, tal como o próprio revelou no início da época.
Em solo saudita existia a expectativa para perceber se o treinador iria orientar o treino de sábado, dia em que a equipa de Riade regressa de folgas, mas, ao que tudo indica, a sessão de trabalhos já não será orientada pelo técnico. No total, o técnico fez 130 jogos na equipa saudita. Venceu 101, empatou 18 e perdeu 11, marcando 354 golos contra 115 sofridos.
O nome de Jorge Jesus tem sido avançado com alguma frequência para selecionador do Brasil. Com a recusa de Carlo Ancelotti em assumir o cargo na Canarinha, uma vez que terá recebido uma proposta financeiramente irrecusável da Arábia Saudita, a CBF vira-se para o antigo treinador do Sporting.
O contrato de Jorge Jesus nesta sua segunda passagem pelo Al Hilal, em que conquistou uma liga saudita, duas Supertaças da Arábia Saudita e ainda a Taça do Rei saudita, era válido por mais um ano. Abel Ferreira também é um dos favoritos a assumir a seleção brasileira.
Defesa do Clube de Alvalade viveu temporada de altos e baixos e espera ser chamado pelo técnico verde e branco num futuro próximo
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João Muniz, prodígio da Academia do Sporting, tem estado a trabalhar com a equipa B, depois de um empréstimo ruinoso no Rio Ave até ao último mercado de janeiro. O defesa central de 19 anos ainda sonha com a estreia na equipa A e 'pede' minutos a Rui Borges.
Na época passada, Muniz era presença constante nos treinos da equipa principal do Sporting, então liderada por Rúben Amorim. Tudo indicava que, também ele, iria celebrar oficialmente o título com os seus colegas. Contudo, enquanto jogadores como os guarda-redes Diogo Pinto e Francisco Silva ou o médio Miguel Menino foram lançados em jogos após a conquista do campeonato, João viu a porta da consagração fechar-se. Trabalhou ao nível mais alto, mas não teve direito à medalha.
A frustração foi inevitável, mas não paralisante - pelo contrário. Muniz apresentou-se de novo na pré-temporada com vontade de mostrar serviço. Disputou jogos de preparação e, em paralelo com a administração da SAD, Amorim decidiu que o melhor para a evolução do jogador seria um empréstimo ao Rio Ave, então treinado por Luís Freire. O acordo previa uma opção de compra de 12 milhões de euros.
No entanto, as coisas não correram como esperado. Problemas físicos e dificuldades de adaptação impediram-no de se impor em Vila do Conde. Sem qualquer minuto de competição oficial, o fim do empréstimo foi antecipado, interrompendo prematuramente o plano desenhado para o seu crescimento.
De regresso a casa, Muniz retomou a sua caminhada na equipa B do Sporting. Com contrato válido até 2028 e uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros, o jovem central rapidamente agarrou um lugar de titular numa formação que ambiciona a promoção ao segundo escalão. Soma já 10 jogos na Liga 3, destacando-se não apenas pela fiabilidade defensiva, mas também pela sua versatilidade: atua com naturalidade nas três posições do eixo defensivo.
Rui Borges, treinador da formação secundária dos leões, aprecia essa capacidade de adaptação e continua a acreditar no potencial de Muniz. A Federação Portuguesa de Futebol também já tomou nota do seu potencial: além da polivalência, os relatórios internos elogiam a sua qualidade técnica e inteligência tática.